TCC - Geografia - Licenciatura
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ILATIT - Centro de Território, Arquitetura e Design - Licenciatura em Geografia
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Item A atuação do docente ava-guarani na mediação do livro didático nas aulas de geografia: reflexões sobre o tekoha ocoy.(2024) Chamorro, Gilmar Tupã Re SapyO livro didático no território brasileiro se faz presente nas escolas públicas indígenas e não indígenas por meio de uma apolítica pública chamada Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). No Colégio Estadual Indígena TekoNemoingo do território TekohaOcoy, localizado no oeste do Paraná, o livro da coleção Araribá de Geografia é utilizado em todas as turmas do Ensino Fundamental II. Assim tendo por base esse material, pergunta-se: o livro didático utilizado na escola indígena território TekohaOcoy atende as demandas locais e culturais dos discentes? Qual o papel do/a docente em escola indígena frente às especificidades socioculturais? Objetiva-se avaliar a efetiva contribuição do livro didático utilizado junto as turmas de 6º anos, no Colégio Estadual Indígena TekoÑemoingo no aprendizado dos/as discentes, tendo por base o “Ñandereko” (cultura Avá Guarani/cosmovisão Guarani). Optou-se pela abordagem qualitativa e o tipo pesquisa participante,por tratar-se de uma realidade na qual encontra-se inserido o pesquisador. Foram realizados levantamentos secundários (material bibliográfico) e levantamentos junto a fontes primárias, no caso com as seguintes técnicas: observação participante, escuta ativa, entrevista semiestruturada e diálogos com sujeitos sociais indígenas do território TekohaOcoy além do conhecimento apreendido pelo pesquisador no decorrer de suas práticas espaciais em seu cotidiano. Verificou-se que conceitos e ideias presentes no livro didático atendem somente a cultura não indígena, sendo de difícil compreensão quando não é realizada uma intervenção docente, no sentido de partir dos conhecimentos produzidos por ancestrais indígenas da cultura Avá Guarani, ou seja, na cosmovisão Guarani assim como a ausência da língua materna Guarani dificulta o entendimento por parte dos/as estudantes. Conclui-se que é fundamental que docentes indígenas atuem em escolas indígenas, com a intencionalidade de mediar o aprendizado a partir dos conhecimentos indígenas e não-indígenas, respeitando toda a ancestralidade e a língua materna do povo no qual encontra-se atuando como professor/a. E no caso das aulas de Geografia faz-se necessário trabalhar com ambos os conhecimentos (científico não indígena e cultura Avá Guarani/cosmovisão Guarani), a partir de estratégias de ensino pensadas a partir do/no território.Item A uberização do trabalho docente.(2024) Pereira, Matheus Pedro ZuqueA história da humanidade está repleta de momentos que produziram mudanças nas relações de trabalho, na forma como vivemos, nos comunicamos e como nos movimentamos pelo planeta. As sucessivas revoluções tecnológicas costumam ser citadas como exemplos disso. No entanto, mesmo com a intensificação do uso da tecnologia em nosso cotidiano e, apesar dessas mudanças, as relações trabalhistas continuam a seguir uma regra essencial para o sistema capitalista no qual vivemos: a exploração da força de trabalho por aqueles que possuem os meios de produção. Nos últimos anos, tem-se criado novos serviços para serem utilizados a partir de plataformas e aplicativos eletrônicos instalados em celulares. Um desses serviços busca auxiliar na locomoção e no transporte de pessoas e na entrega de mercadorias, concorrendo com serviços tradicionais como taxistas, moto-taxistas e com os correios. Um dos primeiros e mais famosos aplicativos construídos para estes fins, ficou conhecido como Uber. As relações de trabalho promovidas por aplicativos como o Uber, tem fragilizado e precarizado os direitos trabalhistas de um número elevado de pessoas no mundo inteiro. Ao passo que a perda de direitos essenciais em outras áreas de atuação profissional, como a dos professores, por exemplo, tem sido chamada de uberização da carreira docente. Assim, o objetivo central deste trabalho foi contribuir para o debate acerca de como a Uberização tem afetado a profissão e a carreira dos professores na atualidade, revisitando autores dedicados ao estudo do avanço das políticas neoliberais no Brasil e no mundo. Para subsidiar as discussões aqui apresentadas, fez-se uso de análises advindas de uma Pesquisa Bibliográfica, com foco nas políticas públicas educacionais neoliberais voltadas para a escola pública e por meio de pesquisas que buscam entender as relações trabalhistas de professores contratados por processo seletivo simplificado (PSS) pelo Governo do Estado do Paraná, via Secretaria Estadual de Educação (SEED-PR).Item Alfabetização Cartográfica Processos e Definições: o "Atlas Escolar de Foz do Iguaçu" uma Contribuição à Cartografia Local(2023) Rieger, Israel VogelA alfabetização cartografica, processo que configura os saberes da geografia que indtroduzem e orientam o estudante a leitura e entendimento dos mapas é a principal questão abordada no presente trabalho. Para isso, realiza uma revisão bibliográfica em autores que abordam o tema, e uma análise documental, com o objetivo de esclarecer questionamentos como: Como a Alfabetização Cartográfica está inserida na Base Nacional Comum Curricular- BNCC? Quais são os saberes geográficos que configuram o processo de Alfabetização Cartográfica? Como o Atlas Escolar de Foz do Iguaçu contribui para o entendimento da Cartografia e da Geografia na cidade? Tais questionamentos guiaram a elaboração do trabalho e foram essenciais para as reflexões e resultados obtidos a partir da realização do mesmo, onde buscamos esclarecimentos nos seguintes materiais: a) artigo “Os saberes da Geografia na educação básica” escrito pelo professor Marcelo Augusto Rocha e pela professora Léia Aparecida Veiga, ambos professores no curso de Geografia da UNILA, b) o artigo “Dos PCNS a BNCC: O Ensino de Geografia sob o Domínio Neoliberal” escrito pelo professor, Eduardo Donizeti Girotto, c) artigo “Fundamentos da Alfabetização Cartográfica no Ensino da Geografia” escrito pela professora Mariza Cleonice Pisssinati, d) o artigo “Cartografia no ensino fundamental e médio”, escrito por Maria Elena Ramos Simielli, e) o terceiro capítulo do livro “Cartografia Escolar”, organizado pela professora Rosângela Doin de Almeida e, f) uma análise documental no “ Atlas Escolar de Foz do Iguaçu ” onde apresentamos o material desenvolvido por um projeto pesquisa coordenado pela professora Naomi Anaue Burda, também professora da UNILA.Item Análise das Políticas Públicas para Educação no Campo: o Caso de Foz do Iguaçu/PR(2021) Silva, Welita Barbosa daO presente trabalho de conclusão de curso apresenta um breve contexto histórico da formação do território brasileiro, como também uma compreensão em âmbito nacional das políticas públicas educacionais para o campo, políticas aplicadas aliadas aos interesses econômico e entender como as diretrizes nacionais interferem nas decisões das gestões estaduais e municipais. Objetivo central é pesquisar, identificar e analisar as políticas públicas municipais/estaduais/federais voltadas para atender a educação no campo em Foz do Iguaçu/PR nos últimos anos. Para tanto os procedimentos metodológicos contemplaram pesquisa em fontes secundárias, documentos oficiais, livros, trabalhos e revistas acadêmicas, bem como a análise documental da legislação do campo; além disso, realizamos pesquisa de campo exploratória, descritiva e explicativa para se concluir uma pesquisa com interpretação qualitativa.Item Aquecimento Global e Uso do Livro Didático de Geografia no Ensino Fundamental II(2022) Ize Ribeiro, Fabricio; OrientaçãoEsta pesquisa visa demonstrar práticas pedagógicas na disciplina de Geografia, para o ensino fundamental, mais precisamente para o 9ºano sobre a temática das Mudanças Climáticas e Aquecimento Global, debatendo sobre as duas correntes científicas pautada sobre os vieses dos Aquecimentistas, tendo como base teórica apresentação de seus argumentos da influência da ação antrópica sobre o clima global, e a versão dos Não Aquecimentistas, através de uma proposta didática utilizando metodologias ativas (MORAN, 2015), o Juri Simulado, aplicado no Colégio Estadual Cívico Militar Angelo Benedetti, localizado no munícipio de Santa Terezinha de Itaipu, no Extremo Oeste Paranaense. A Metodologia desta pesquisa se pautou sobre o Levantamento bibliográfico selecionando pesquisas, teses, dissertações, artigos e livros que se tratam da temática de Mudanças Climáticas e como esta, está representada nos conteúdos norteadores de Geografia na Educação Básica, e presente no livro didático, presente em todas as escolas estaduais da Rede de Ensino pública do Paraná, do Projeto Araribá Mais. Foi utilizada a observação participante, para compilamento de dados, onde permite o pesquisador participar da ação, se restringindo a instigar os alunos a participar da prática, porém sem interferir na tomada de decisões. Os recursos que podem ser utilizados são gravação de vídeos, fotos, escrita (CERVO e BERVIAN, 2002). O Resultado da aplicação do Juri Simulado, evidenciou que o uso de Metodologias Ativas em sala de aula traz inúmeros benefícios e que permite que o conteúdo debatido em sala de aula seja mais significativo e mais marcante para os alunos, ao permitir que os alunos ressignifiquem o conteúdo, construindo sua própria compreensão de mundo a partir da interação entre educador e educando. Foi possível observar através dos resultados esperados e o desempenho na atividade do Juri-Simulado, que os alunos puderam compreender as duas vertentes sobre as Mudanças Climáticas, e assim, com a base teórica, puderem escolher e formar uma opinião sobre a temática apresentada.Item Aulas de geografia e estratégias lúdicas: a voz dos estudantes do ensino médio de uma escola de Foz do Iguaçu(2019-12-05) Lima, Daniel da Costa; Veiga, Léia AparecidaAs estratégias lúdicas podem contribuir na promoção de ambientes prazerosos de aprendizagem em sala de aula e, principalmente, para uma aprendizagem mais significativa nas aulas de Geografia. Objetiva-se discutir sobre a importância das atividades lúdicas nas aulas de geografia bem como investigar o que pensam os estudantes do ensino médio noturno de uma escola estadual de Foz do Iguaçu sobre atividades lúdicas nas aulas. Para tanto o pesquisador utilizou-se de procedimentos primários (levantamentos de informações juntos aos estudantes por meio de entrevista semiestruturada, aplicação de questionário e observações diretas em sala de aula) e procedimentos secundários (levantamentos de informações em documentos como a Proposta Pedagógica, livros e trabalhos acadêmicos que tratam da temática ludicidade em sala de aula). Verificou-se que estratégias de ensino pautadas em atividades lúdicas como brincadeiras e jogos, desenhos e músicas, e tantas outras, podem despertam o interesse dos/as estudantes e contribuir para a aprendizagem dos conteúdos em sala de aula de Geografia. Concluiu-se que os estudantes mesmo estando no Ensino Médio sentem faltam de atividades lúdicas em sala de aula e que no decorrer de suas vidas escolares, poucas foram as práticas que envolveram ludicidade.Item Aulas de Geografia no ensino fundamental II e a questão da avaliação: as concepções de erro escolar em turams de 6º e 9º ano de uma Escola Estadual de Foz do Iguaçu/PR em 2019(2020-01-20) Torres, Rodrigo de Melo; Veiga, Léia AparecidaÉ comum professores no ensino básico associarem a concepção de erro ao fracasso escolar e, por sua vez, menos comum a associação do erro escolar a ideia de diagnostico para o/a docente trabalhar com o estudante ou de erro como uma hipótese que contribuirá no avanço do aprendizado do/as estudante. Os/as estudantes por sua vez acabam por assimilar a ideia de erro como algo ruim, que deve ser combatido e que ocorre na escola quando o sujeito não tem capacidade cognitiva. Levando em consideração a questão do erro escolar, buscou responder a pergunta: nas aulas de geografia, como os estudantes do ensino fundamental II concebem o erro e como eles reagem ao errar? Objetivou-se com esse artigo levantar e discutir as representações sociais sobre erro nas aulas de geografia dos/as estudantes em turmas de 6 º e 9 º anos de uma escola estadual em Foz do Iguaçu/PR em 2019. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa ao passo que se utilizou as representações sociais dos estudantes. Os procedimentos de pesquisa englobaram levantamento bibliográfico e também das representações sociais dos estudantes por meio de desenhos. Verificou-se que ainda é muito forte a ideia de erro como fracasso e de sentimentos negativos entre os estudantes. É importante discutir sobre a concepção de erro seja na formação inicial seja nas formações continuadas, levando os professores refletirem sobre suas práticas e o erro, passando a compreendê-lo como algo positivo e necessário para o/a estudante avançar na construção do seu conhecimento, em que pese nas aulas de geografiaItem Avaliação Escolar e o erro: representações sociais de estudantes de ensino fundamental I em uma Escola Municipal de Foz do Iguaçu/PR em 2019(2019-12-14) Bini Junior, Joaci Manoel; Veiga, Léia AparecidaNas aulas de geografia a partir do 6º ano, muitos estudantes apresentam representações sociais negativas do erro escolar. Ideias e concepções que foram construídas no decorrer de suas vivências em diferentes grupos sociais, em particular na escola. Objetivou-se investigar e discutir sobre as representações sociais dos estudantes do ensino fundamental I em uma escola municipal de Foz do Iguaçu/PR em 2019. Por tratar-se de um estudo de caso e de representações sociais, a pesquisa é qualitativa e foram utilizados procedimentos primários e secundários para o levantamento de informações. Os estudantes participantes da pesquisa apresentaram representações sociais das negativas acerca do erro escolar, em sua maioria de medo e sentimento de incapacidade. É necessário repensar a forma de entender o erro escolar, pois o mesmo deve ser entendido como hipóteses valiosas na construção do conhecimento pelo estudante.Item Avaliação no Ensino Superior: um olhar sobre o processo de ensino-aprendizagem a partir de relatos de experiências de discentes dos cursos de Licenciatura da UNILA(2023) Calado, Vitória de SousaEste artigo propõe uma reflexão sobre a relação entre avaliação e aprendizagem na universidade, seus dilemas, os desafios à docência e alguns relatos discentes. Cujo objetivo é elucidar por meio dos relatos estudantis algumas experiências avaliativas praticadas por docentes universitários e sua influência no processo de ensino aprendizagem do (da) discente. Resgatando no primeiro momento uma análise bibliográfica buscando compreender sob a ótica de diversos pesquisadores as perspectivas sobre as práticas avaliativas, suas possibilidades e limitações no processo de aprendizagem estudantil. Partindo do pensamento do exercício docente e o processo de ensino aprendizagem dos (das) discentes, houve uma breve investigação de caráter qualitativo utilizando uma metodologia de pesquisa e amostragem nomeada de “bola de neve”, por intermédio de um formulário com 16 estudantes de cursos de Licenciaturas da UNILA sobre suas experiências avaliativas e como isso interfere no seu processo de aprendizagem para a formação. Os resultados demonstraram a insatisfação e o sentimento de impotência por parte dos discentes em relação a algumas experiências avaliativas, os fazendo repensar por exemplo em prosseguir ou não a Graduação. Por outro lado, a motivação promovida por outros docentes os permitiram enxergar melhor suas qualidades e potencialidades, sendo uma medida positiva e influenciadora no seu processo de formação.Item A prática de campo no ensino de geografia: uma proposta dialética da pedagogia(2021-06-23) Souza, Gabriel Augusto Arantes; Trevisan, LeandroO presente trabalho tem por objetivo identificar a relevância da prática de campo como uma ferramenta pedagógica no ensino de Geografia. Neste contexto, buscaremos investigar ideias de autores que desenvolveram o assunto tratado tanto no âmbito pedagógico quanto nas questões que versam sobre a ciência geográfica. Pretendemos também expor algumas categorias e conceitos estudados na Geografia do ensino básico que são primordiais na elucidação das condições e das dinâmicas espaciais para os estudantes, tais como: Paisagem, Território, Globalização, Redes, Fixos e Fluxos, Circuitos Econômicos, Segregação Socioespacial, Verticalização, Mobilidade Pendular, entre outros; analisando de que maneira estes conceitos se materializam no espaço urbano. Posteriormente, será proposto um roteiro de prática de campo, sendo utilizado a cidade de Campinas (SP) como modelo. A escolha desta cidade se deve à sua classificação como metrópole, uma vez entendido que essa é a expressão máxima da urbanização de uma cidade conforme apresentado na REGIC 2018 (Regiões de Influências das Cidades) do IBGE. Por fim, apresentaremos as considerações resultantes do exercício cognitivo expressado neste trabalho cuja finalidade é defender a pesquisa empírica no ensino básico.Item A Construção de Murais por meio do Grafite em Escolas como Meio de Aprendizagem de Conteúdos Geográficos, Socialização e Valorização dos Espaços(2021) Almeida, Pedro Paulo; OrientaçãoO presente artigo desenvolve uma abordagem analítica que articula o muralismo e o grafite como instrumento pedagógico do ensino de geografia, e com isso busca proporcionar reflexões críticas sobre o espaço escolar e ferramentas didáticas para o estudo das realidades, contraditórias e desiguais vividas pelos estudantes. Desta forma, o artigo apresenta três momentos que se encontram articulados: 1) discorre sobre a história do muralismo e grafite, indicando a influência mexicana e estadunidense nesse debate apresentado, desde seu princípio como um grito de resistência; 2) realiza-se um debate que coloca o muralismo, o grafite e também a pichação como ferramentas pedagógicas essenciais, pois vão além do olhar tradicional para a realidade analisada, para o ensino geográfico em escolas públicas; 3) subsequentemente, indica-se uma orientação teórico-prática sobre a possibilidade da construção de murais, associados ao grafite e pichação em espaços de educação formais, com vistas a possibilitar uma ação transformadora. Esses três momentos, indicam uma trajetória reflexiva que pode possibilitar aos estudantes, por meio da Geografia, desenvolverem suas próprias análises espaciais e o entendimento das paisagens em seus múltiplos sentidos e dos territórios em seus múltiplos agentes.Item Construção de um Espaço Escolar no Campo: Análise de Caso da Escola Zumbi dos Palmares no Assentamento Valmir Mota Oliveira - Cascavel/PR(2022) Souza, Monizi Guarnieri de Moraes; OrientaçãoO presente estudo analisou a construção de um espaço escolar do campo na zona rural do município de Cascavel-PR. A Escola Municipal do Campo Zumbi dos Palmares, dentro do assentamento Valmir Mota de Oliveira representa, para a comunidade por ela atendida, um espaço híbrido entre a consolidação dos esforços coletivos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e do poder público, através da Secretaria de Educação do Município de Cascavel. As dinâmicas presentes entre as instâncias governamentais presentes na escola e o MST, são o tema desta monografia.Item As Contribuições do Programa Residência Pedagógica na Formação Inicial de Professores/As de Geografia da Unila(ECHELEY ADRIANE INDRELI DOS SANTOS, 2020-07-06) Santos, Écheley Adriane Indreli; OrientaçãoA formação inicial de professores ganhou enfoque no cenário das pesquisas do eixo educacional, principalmente pelo avanço das Leis de Diretrizes e Bases da Educação. A busca por um plano estra-tégico que visa formar e qualificar melhor os professores, se consolida através das ações que fazem parte do Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação – PDE, através da elaboração de um plano estratégico de formação inicial para os professores, conhecido como Plano Nacional de For-mação dos Professores (MEC, 2020). É partindo destas ações que o Ministério da Educação – MEC, anuncia em 2017 medidas que fomentem a formação nos cursos de licenciatura no Brasil, como é o caso do Programa Residência Pedagógica - PRP. Todavia, as perguntas que permeiam esta pesquisa dizem respeito aos seguintes questionamentos: Como as Políticas de Formação de Professores, atra-vés das atividades propostas pelo Programa Residência Pedagógica, realizadas pelos alunos da tur-ma de Geografia da UNILA, contribuíram para a formação inicial de professores e, sobretudo, de que forma auxiliou na construção de sua identidade docente? Quais foram os impactos que o pro-grama realizou nos colégios estaduais em que esteve implantado? Houve de fato uma aproximação entre escola e universidade? Objetiva-se com essa pesquisa investigar a implantação do Programa Residência Pedagógica no curso de Geografia da UNILA, evidenciando como as políticas voltadas para a formação de professores impactou os discentes de licenciatura da mesma. Em termos de pro-cedimentos primários foram aplicados questionários junto as estudantes da graduação e professores do PRP. E como fontes secundárias foram feitos levantamento em material bibliográfico pertinente a temática. Verificou-se que o programa de residência pedagógica implantado no curso de geografia da UNILA contribuiu qualitativamente para a formação inicial dos futuros professores assim como para reforçar a identidade docente.Item A Cultura Caiçara na Baía da Ilha Grande - RJ e o Ensino de Geografia(2022) Silva, Lilliam Domingos da; Rocha, Marcelo Augusto; Amato, Laura Janaina DiasVisto que os descendentes atuais do povo caiçara da Ilha Grande - RJ já não praticam mais os costumes da cultura como antigamente, a representação cultural local pode estar em um processo de desvalorização. À vista disso, questiona-se, “como o ensino de geografia pode ser usado como instrumento na valorização da cultura caiçara na Baía da Ilha Grande - RJ?” O trabalho busca contribuir para a visibilidade do tema, buscando caminhos nos quais o ensino de Geografia possa ser utilizado como instrumento de valorização em meio a uma crise de identidade. Para tanto, foi necessário a) entrevistar um professor da região e observar se possui especialização adequada para trabalhar esta temática e se considera importante abordá-la em sala de aula; b) analisar documentos oficiais, tais como: o Projeto Político Pedagógico, para averiguar se o documento que rege a escola foi construído pensando na educação do campo e o documento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que articula os conhecimentos e habilidades relacionados aos povos originários/tradicionais, no ensino de geografia. Ao investigar a existência de materiais didático-pedagógicos voltados para a questão cultural do povo caiçara, parte deste estudo está embasado na pesquisa documental. No que se refere às pesquisas bibliográficas, citase como temas principais a identidade cultural e territorial, bem como as metodologias ativas apoiadas nos preceitos da Pedagogia Histórico-Crítica. Por se tratar da análise de um território específico e de um grupo de indivíduos e sua comunidade, buscou-se, na segunda fase da pesquisa, adotar a metodologia de Estudo de Caso.Item Currículo Escolar: Investigando a Temática nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Licenciatura em Geografia de Universidades Públicas do Estado do Paraná(2021) Oliveira, Bernardo Cará de; OrientaçãoO presente trabalho tem como objetivo identificar e analisar a discussão sobre currículo nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Licenciatura em Geografia de Universidades Públicas do Estado do Paraná. Tal pesquisa é estimulada pelo contexto contemporâneo nacional, marcado pelos crescentes ataques neoliberais e conservadores contidos na reforma empresarial da educação e na homologação da Base Nacional Comum Curricular. Para tanto, analisaremos o currículo, trazendo inicialmente diferentes compreensões sobre tal conceito, bem como as formas que o mesmo se materializou na educação formal ao longo da história. Considerando a necessidade de se abordar o tema do currículo nos cursos de Licenciatura em Geografia, apresentamos os resultados de uma pesquisa documental que visou identificar e analisar os PPCs de tais cursos nas universidades públicas do Estado do Paraná. Para isso, foram analisados PPCs de 14 cursos, totalizando 697 disciplinas. Destas, apenas 2 continham a palavra currículo no nome e outras 20 na ementa. Além disso, também foram observadas as menções a palavras gênero, sexualidade, raça/etnia, classe/periferia. Os resultados da pesquisa indicaram que a abordagem acerca da temática sobre o currículo poderia aparecer de forma mais explícita nas nomenclaturas e ementas dos componentes curriculares de tais Licenciaturas, assegurando, de modo mais efetivo, o tratamento do tema na formação dos(das) estudantes dos cursos de Licenciatura em Geografia das universidades analisadas.Item De escola em escola, se faz uma cidade. Foz do Iguaçu: uma biografia.(2024) Prata, Gabriel AcácioEste trabalho propõe uma imersão na história do município de Foz do Iguaçu - PR, por meio da construção de uma biografia singular, focando nos patronos e nas patronesses das escolas estaduais aqui situadas, nos símbolos, paisagens e lugares que dão nome a essas instituições de ensino. Ao explorar a vida, a obra e outras contribuições dos (as) patronos e patronesses das escolas, o estudo apresenta as origens da comunidade, destacando líderes, educadores e figuras que moldaram o destino e a espacialidade deste lugar. A narrativa se desenha como um mosaico, conectando eventos históricos significativos com trajetórias individuais dos patronos e patronesses, buscando uma compreensão profunda da cidade e de sua evolução ao longo do tempo. Através dessa abordagem, o trabalho busca promover uma compreensão da identidade de Foz do Iguaçu, destacando a importância da educação para a preservação da memória coletiva.Item A Dicotomia entre Geografia Física e Humana na BNCC: os Impactos para a Formação Contínua Docente(2022) Silva, Izabelle Cristina Gusmão da; Scheer, Márcia Aparecida Procópio da SilvaEste artigo pretende analisar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a partir das discussões sobre a dicotomia entre Geografia Física e Geografia Humana, buscando compreender como as habilidades da disciplina de Geografia do Ensino Fundamental II aportam e associam essas vertentes, além de compreender como impactam na formação contínua dos professores de Geografia. Assim, a partir de uma metodologia qualitativa por meio de revisão bibliográfica, o artigo também abordará as possibilidades do emprego do sistema GTP (geossistema, território e paisagem) na BNCC. O objetivo central é compreender se existe uma perspectiva integradora da Geografia ou se mantém uma dicotomia e separação entre as mesmas no documento citado, enfraquecendo-a pela perpetuação da sua fragmentação, tal fato que pode prejudicar a prática pedagógica dos professores, impedindo-os que exerçam de forma completa seu papel como docente. No entanto, se conclui que é preciso compreender as contradições, nuances e antagonismos pressupostos por tal documento, pois estabelece direitos e metas para o aprendizado e desenvolvimento da Geografia, mas apresenta um documento em que a Geografia Física é carente de conteúdo e desvalorizada.Item A Educação em Direitos Humanos na Disciplina de Geografia no Ensino Médio(2022) Damaceno, Wagner LuizA elaboração deste trabalho explora a necessidade de se pensar de que forma os professores da disciplina de Geografia no Ensino Médio, pautados em uma educação de valores, podem contribuir, junto aos seus alunos, para a consolidação da proteção dos direitos humanos, tidos como fundamentais para a dignidade humana. Para tanto, analisamos a relação entre os direitos humanos e o ensino de tais direitos, articulados entre si no tempo e no espaço, como sendo um fenômeno social e um princípio indispensável para a transformação da sociedade por meio da ação humana. Logo, a Geografia, enquanto ciência e disciplina escolar, cujo principal objeto de estudo é o espaço geográfico, torna-se fundamental matéria para propagação do conhecimento de tais direitos para sociedade. A base deste estudo tem como lente orientadora o método científico dialético, haja vista a possibilidade de compreender as concepções de direitos humanos, educação e Geografia sob uma perspectiva histórica e dialética. A fundamentação teórica de dados que esclareçam ou sustentem o tema abordado tem como base a pesquisa bibliográfica a partir de registros disponíveis como livros, artigos de revistas, documentos legais, trabalhos científicos e sites que tratam, sobretudo, da educação voltada aos direitos humanos. Concluímos que o ensino de Geografia como instrumento de democratização dos direitos humanos é possível quando passamos a ressignificar os conhecimentos teóricos da disciplina, em harmonia com os currículos vigentes, embora ainda haja diversos desafios de ordem prática a serem superados, a exemplo de a formação dos docentes atualmente não estar voltada para a educação em direitos humanos. Ainda assim, a Geografia e suas potencialidades educativas devem ser pensadas como instrumento de democratização dos direitos humanos e de formação integral do aluno.Item A Educação Geográfica na Educação Infantil(2021) Rodrigues, Priscilla Angel Dias Rodrigues; Rocha, Marcelo Augusto;Este estudo é resultado de um trabalho pedagógico realizado nas etapas da Educação Infantil de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) no município de Foz do Iguaçu – PR. Buscou-se investigar até que ponto é possível trabalhar com conceitos da Educação Geográfica na Educação Infantil, analisando e apresentando possibilidades pedagógicas a fim de ampliar os recursos didáticos disponíveis aos profissionais desta primeira etapa da Educação Básica. Entre os aportes teóricos utilizados, estão a Pedagogia de Projetos, aliada ao construtivismo por meio de metodologias ativas. Os resultados apontam que a construção do conhecimento por meio das atividades propostas pode desencadear nos estudantes, além do senso crítico,outras noções igualmente importantes tais como: lateralidade, localização, noções espaciais e relações espaço-tempo, entre outras. Defende-se que, atividades como as que foram desenvolvidas podem fazer com que os alunos avancem para os próximos anos da educação básica levando conhecimentos prévios mais elaborados e , favorecendo a ocorrência de uma parendizagem significativa.Item Educação inclusiva e a Cartografia: investigação sobre a apropriação de conceitos Geográficos por Estudantes surdos na Escola Bilíngue da AMESFI- Medianeira/PR, 2018.(2018-12-13) Agnibene, Marieli Gonçalves; Silva Júnior, Roberto França daA presente pesquisa objetivouaveriguar como a Geografia tem sido apresentada pelos professores no contexto da sala de aula inclusiva, atribuindo aqui como prioridade, os conceitos geográficos apreendidos pelos surdos. Para que os dados pudessem ser coletados, e reconhecendo a necessidade de alunos surdos participarem da pesquisa como população recorte desse estudo, foi então desenvolvida uma pesquisa de campo com cinco alunos surdos do Ensino Fundamental (EF) e Ensino Médio (EM) da cidade de Medianeira/PR.A pesquisa ocorreu na escola de Educação Bilíngue da Amesfi, onde os alunos são atendidos no contra turno. O instrumento utilizado foi uma entrevista com cinco questões abertas que visavam reconhecer as limitações encontradas por esses alunos quanto à apropriação dos conceitos cartográficos e como os mesmos eram abordados em sala de aula. Reconhecendo que o aluno surdo possui dificuldades de acompanhar as aulas e se apropriar dos termos e conceitos, devido a sua limitação auditiva, torna-se relevante o professor desenvolver formas diferenciadas de ensino que possibilitem o aprendizado desses estudantes e esta pesquisa apresenta-se com tamanha relevância tanto para os profissionais da área, como também para a sociedade compreender melhor os encaminhamentos necessários de acesso da pessoa surda às informações e conhecimentos. Por ser uma pesquisa teórico-prática, o aporte teórico conta com a contribuição de autores renomados na área, ademais, fortalece as discussões em torno dos dados obtidos. Foi possível observar que mesmo os professores não dominando a Língua Brasileira de Sinais (Libras), no quesito Geografia, os docentes tentam propor formas diversificadas de ensino, em compensação, constata-se, de acordo com os dados que as maiores dificuldades estão relacionadas aos conceitos, que reforçam as limitações desses alunos frente à Língua Portuguesa (LP).
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