PPGE - Programa de Pós-Graduação em Economia

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Dinâmicas de Desenvolvimento nos Municípios Paranaenses com Agroindústria Sucroenergética Instalada: uma Abordagem Multidimensional
(2021) Pereira, Arcelo Luis
A construção de indicadores capazes de mensurar a dinâmica do desenvolvimento tem ganhado crescente importância entre pesquisadores, poder público, sociedade civil e organismos multilaterais. Isso porque, trata-se de uma ferramenta de gestão capaz de facilitar a visualização de fraquezas e virtudes dos locais analisados, fato que torna a tomada de decisão mais assertiva, subsidiando a estruturação de políticas públicas de desenvolvimento e corroborando com ações de diagnóstico e planejamento. Este trabalho se insere neste debate, mas tem como foco as localidades com agroindústria sucroenergética, visto que a contribuição desta atividade para o processo de desenvolvimento não é consensual na literatura. Neste sentido, o objetivo principal desta dissertação é mensurar e analisar os níveis, o perfil e as características que influem na dinâmica de desenvolvimento dos municípios do Paraná que possuem agroindústria sucroenergética instalada entre os intervalos de 1996/98, 2006/08 e 2016/18. O trabalho se baseou em uma revisão de literatura acerca do setor sucroenergético e das teorias sobre crescimento e desenvolvimento. A partir desta revisão se estruturou um Índice de Desenvolvimento (ID) multidimensional, composto por 48 variáveis, divididas igualmente em 8 dimensões, que dão origem aos Índices de Desenvolvimento Parciais: demográfico e habitacional, da saúde, da educação e cultura, do trabalho, da assistência social e segurança, ambiental, político-institucional e econômico. Além disso, também foi construído um Índice da Cana-de-Açúcar (IC), composto por cinco variáveis, o qual busca compreender o nível de dependência econômica e espacial que os municípios detêm neste setor. Os Índices Parciais e o Índice da Cana são obtidos pela aplicação da média aritmética nos indicadores das variáveis que os compõem, ao passo que o Índice de Desenvolvimento é obtido pela média harmônica dos índices parciais. Os dados utilizados foram coletados e estão disponíveis em órgãos estatísticos oficiais com abrangência nacional, sendo que o ID pode ser usado para a análise de outros setores e localidades. Entre os principais resultados observados neste trabalho, destaca-se que: o processo de desenvolvimento não ocorre em todos os territórios de modo sinérgico e ordenado, visto que coexistem indústrias sucroenergéticas instaladas em municípios com altos e baixos indicadores de desenvolvimento; 27 dos 29 municípios elevaram seu ID entre 1996/98 e 2016/18, assim como ocorreu uma ampliação no hiato existente entre o município mais e menos desenvolvido; com exceção da dimensão ambiental, todas as outras aumentam conforme o ID se eleva; quanto maior a dependência no setor sucroenergético, menores são os índices demográfico e habitacional, saúde, trabalho, econômica e o ID geral. Por fim, cabe pontuar o importante papel da análise multidimensional da dinâmica do desenvolvimento, pois permite captar e compreender dinâmicas até então míopes às análises tradicionais/unidimensional.
Repercusión del Tipo de Cambio y de la Liquidez Monetaria sobre la Inflación en la Economía Venezolana (2007-2020)
(2021) Morillo Sanchez, Jhon Harris
El proceso inflacionario en las economías de América Latina ha sido un fenómeno digno de estudio, sobre todo en la economía venezolana donde durante la segunda década del siglo XXI se ha presentado con mayor recurrencia, dichas presiones inflacionarias pueden ser producto de múltiples factores. En tal sentido, el siguiente estudio tiene como propósito explicar la incidencia del tipo de cambio oficial y paralelo, así como de la liquidez monetaria sobre el nivel general de precios de la economía venezolana, durante el período 2007-2020, razón por la cual se evalúa el efecto transferencia del tipo de cambio y de la liquidez monetaria en la inflación del país, para ello se analiza la tendencia del índice nacional de precios al consumidor, y se describe el comportamiento de la tasa de cambio y del agregado monetario mencionado anteriormente, con el fin de demostrar la hipotética relación de dependencia entre dichas variables con el nivel general de precios en Venezuela, relacionándolo a través de un modelo econométrico lineal. La investigación se enmarca en una revisión documental de los datos y cifras publicados por organismos oficiales y por otras fuentes de consulta vinculadas al Banco Central de Venezuela (BCV), y al Instituto Nacional de Estadísticas (INE), con el fin de obtener información pertinente al estudio, sobre la cual se aplican las controversias teóricas derivadas del enfoque monetarista. El análisis que se lleva a cabo en el proceso investigativo se centra en lo establecido por el paradigma cuantitativo de interrelación de las mencionadas variables macroeconómicas, explicando el comportamiento de sus magnitudes, es por ello que se utiliza una regresión lineal múltiple con la finalidad de evaluar el comportamiento de la tasa de inflación en función de la variación porcentual de la tasa de cambio y de la liquidez monetaria. A modo de conclusión, con los datos y período estudiado, se consigue evidencia estadística de que las devaluaciones de los tipos de cambio, tanto oficial como paralelo, causa un efecto transferencia que impacta sobre la inflación, reflejada en una correlación positiva entre la tasa de inflación y los tipos de cambio, lo cual acentúa las debilidades estructurales de la economía venezolana debido a la alta dependencia de los bienes importados; también se evidencia una correlación positiva entre la tasa de inflación y la liquidez monetaria, comprobando que los incrementos en esta variable, producto del recurrente financiamiento con dinero inorgánico por parte del BCV, genera aumentos en el nivel general de precios.
(In)eficiência Escolar: um Estudo para o Estado do Paraná
(2022) Alves, Daniel Brito
Vários economistas e filósofos citam a relação positiva entre educação, crescimento e o desenvolvimento econômico. Além disso, a educação pública é ofertada mediante os impostos pagos pela sociedade, sendo importante averiguar a eficiência na aplicação desses recursos. Dessa forma, a presente dissertação teve como objetivo verificar a (in)eficiência das escolas públicas do Paraná, nos anos de 2017 e 2019 e investigar fatores possivelmente associados a uma maior ou menor (in)eficiência. Com o propósito de se atingir tal objetivo geral, foram elaborados três artigos. O primeiro artigo analisou a infraestrutura das escolas públicas do Paraná. Para tanto, utilizou-se a Análise Fatorial. Entre os resultados, constatou-se que os fatores com as menores médias, tanto em 2017 como em 2019, foram: dormitório, atividades extra classe, estruturas de apoio e aparelhamento eletrônico. Outro resultado foi de que as escolas federais se destacaram pelo decréscimo nos escores de infraestrutura escolar e por apresentar menores médias nos escores, em comparação às estaduais e municipais. Quanto à localização, as escolas rurais do Paraná evoluíram a infraestrutura escolar mais do que as escolas urbanas, no período em análise. Porém, as escolas rurais ainda se destacam por apresentarem menores médias na maioria das características em estudo. No segundo artigo, averiguou-se quão (in)eficientes foram, no uso dos recursos educacionais, as escolas públicas do Paraná, nos anos de 2017 e 2019. Foram utilizados os microdados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e do Censo Escolar. Empregou-se, como metodologia, a Análise Envoltória de Dados. A eficiência média das escolas públicas do Paraná em 2017 foi de 0,8256 e em 2019 foi de 0,8279, considerando que o índice possui intervalo entre 0 e 1. Para se tornarem eficientes, as escolas teriam que aumentar, em média, cerca de 18% da sua respectiva nota nos exames, mantendo os insumos inalterados. O percentual de escolas eficientes (índice igual a 1) diminuiu no período em análise, 5,67% em 2017 e 2,59% em 2019. Outro resultado foi de que, em média, as escolas rurais foram mais eficientes do que as escolas urbanas nos dois anos em análise. Entre as dependências administrativas, as escolas federais foram, em média, as mais eficientes, seguidas das escolas estaduais e das escolas municipais, tanto em 2017 como em 2019. Além disso, as mesorregiões mais ao centro e ao sul do estado tenderam a apresentar maiores médias de eficiência e as mesorregiões do leste tenderam a ser menos eficientes. O terceiro artigo buscou verificar possíveis fatores associados a uma maior ou menor (in)eficiência das escolas públicas do Paraná, nos anos de 2017 e 2019. Como metodologia, empregou-se a regressão quantílica. Constatou-se que o percentual de pais que vão em reunião afeta positivamente a eficiência das escolas, em todos os quantis. Os resultados ainda indicam que as escolas mais eficientes conseguem compensar o incentivo dos pais, porém, tal incentivo é importante para as escolas menos eficientes. Outro resultado foi de que as escolas com menores níveis de eficiência foram afetadas negativamente à medida que apresentavam maiores proporções de alunos que trabalhavam fora. Entretanto, escolas com maiores níveis de eficiência não são afetadas por esse aspecto. Somente o fato de o aluno realizar o dever não foi significativo para afetar a eficiência das escolas, sendo importante, também, o professor corrigir o dever de casa. Além disso, as escolas com níveis mais altos de eficiência conseguem tratar as questões adversas que a disparidade econômica trás para os alunos. Os resultados apresentados ajudam na compreensão dos fatores capazes de aumentar a eficiência escolar e levantam questões importantes para o desenvolvimento de políticas públicas educacionais no estado do Paraná.
Inovação como Fator de Competitividade Empresarial: Estudo de Caso de uma Agroindústria do Oeste do Paraná
(2022) Batista, Josiane Zanette;
Desde os primórdios do estudo da economia se enfatiza a importância da inovação para a competitividade de uma nação. As vantagens competitivas diferenciam e potencializam seus negócios e resultam em benefícios para a população. Por meio de ações planejadas e coordenadas entre instituições públicas e privadas é possível estimular o potencial do território de inovar e otimizar o crescimento da produtividade, bem como criar e aproximar interesses e formas de cooperação conducentes à adoção de procedimentos inovadores. Uma preocupação na mobilização do Sistema Regional de Inovação no Oeste do Paraná, no tocante da proposição dessas ações, é de que não agreguem o valor almejado para o aumento da competitividade econômica da agroindústria, em virtude da falta de diretrizes e/ou informações consistentes acerca do impacto da inovação e das necessidades do agronegócio, que tem representatividade expressiva na economia brasileira, respondendo por 26,6% do PIB em 2020. Essa busca pelo planejamento econômico do território e das organizações é importante porque através dele permite transformar a realidade social. Entretanto, para traçar adequadamente essas estratégias, faz se necessário entender os resultados obtidos e o atual contexto em que essas firmas estão inseridas, necessitam se estudos sobre a capacidade inovativa, como instrumento para majoração do lucro e ampliação da capacidade competitiva. Por meio da coleta dados secundários qualiquantitativos da agroindústria Frimesa, economia nacional e do Pintec, bem como dados primários qualiquantitativos da agroindústria, com sede no Oeste do Paraná, esse estudo de caso visa identificar como a inovação afetou a competitividade da agroindústria Frimesa entre 2011 e 2020. O estudo da correlação existente entre a capacidade de inovação e a competitividade empresarial, apresentou autores que corroborem com a discussão para enriquecer o debate acerca da temática, e permitiu inferir que a inovação exerce forte e positiva influência na competitividade da Frimesa, demonstrada na performance positiva dos resultados da empresa, apesar das crises econômicas e sociais que ocorreram no período estudado.
A Importância da América do Sul para as Exportações Industriais Brasileiras: reflexões sobre a evolução do perfil de exportação do Brasil (2000-2020)
(2022) Carneiro, Helitton Christoffer
A economia brasileira vem enfrentando – desde tempos – uma série de problemas estruturais complexos. Dentre os temas econômicos debatidos contemporaneamente por economistas e policy makers que buscam entender o Brasil, os que tangenciam tópicos como o da reprimarização das exportações brasileiras têm sempre lugar de destaque nos veículos de comunicação e nos debates públicos. Nas últimas duas décadas, as exportações brasileiras vêm sofrendo importantes transformações em relação ao destino das vendas, ao perfil do produto exportado e ao valor agregado médio dos bens vendidos internacionalmente. As exportações de bens industriais, de maior intensidade tecnológica, vêm perdendo participação em relação às commodities agrícolas e minerais, caracterizadas, no geral, pelo baixo valor agregado. Parte significativa das mudanças que vêm ocorrendo nas vendas industriais brasileiras podem ser explicadas a partir da análise da evolução das mercadorias nacionais destinadas à América do Sul. O continente sul-americano, segundo publicação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) deve ser entendido como área prioritária para as exportações da indústria de transformação brasileira. A partir dos dados disponibilizados pelo Comex Stat, plataforma do antigo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) do Brasil e da combinação das classificações internacionais, como: a Classificação Internacional Padrão por Atividades Econômicas (ISIC), classificação por posição do Sistema Harmonizado (SH4) e classificação por fator agregado, foi possível analisar a evolução quantitativa e qualitativa das exportações brasileiras para América do Sul (e outros destinos), entre 2000 e 2020. Também foram considerados no trabalho a evolução recente de alguns indicadores industriais do Brasil e uma breve discussão sobre a importância das manufaturas ao longo da teoria econômica, visto que, desde o seu nascimento no século XVIII, a indústria foi motivo de acirrados debates.
Diferenças Salariais entre Imigrantes no Mercado Formal de Trabalho nos Anos de 2015 e 2019
(2022) Fagundes, Thiago Marques
O Brasil, grande economia da América do Sul, é um dos principais destinos migratórios da América Latina. Com a globalização e os recentes avanços tecnológicos, os fluxos migratórios passaram a ser cada vez mais heterogêneos, voláteis e capazes de gerar mudanças nos aspectos não só econômicos, mas também sociais nas sociedades contemporâneas. Essa dissertação buscou analisar as diferenças de rendimento entre os próprios imigrantes de acordo com sua condição de imigração (refugiado, naturalizado), e de características existentes no banco de dados (sexo, tempo de emprego, escolaridade, raça e idade). Os dados são referentes aos anos de 2015 e 2019, sendo possível traçar um perfil dos imigrantes através de análise descritiva, retornos salariais através da regressão quantilica e possíveis diferenças salariais devido a discriminação através da decomposição de Oaxaca-Blinder.Os resultados da regressão quantilica indicam para os imigrantes retornos salariais expressivos para as variáveis sexo, raça e escolaridade, enquanto para o grupo especifico de refugiados, a escolaridade parece não possuir relevância no quesito salarial. Em 2015 a decomposição de Oaxaca-Blinder atribuiu a diferença salarial entre refugiados e não refugiados a discriminação, entretanto devido as modificações no perfil dos refugiados em 2019 houve substancial modificação na decomposição, atribuindo a diferença salarial a parte explicada da equação.
Mobilidade Intergeracional na América Latina
(2022) Scroccaro, Murilo Odilon Nichele
O objetivo deste trabalho foi avaliar a mobilidade em cinco países da América Latina (Brasil, Colômbia, El Salvador, Peru e República Dominicana). Para a obtenção dos resultados, foi utilizada a pesquisa School-to-Work Transition Survey (SWTS), realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A partir desses dados foram realizadas duas análises complementares. Uma primeira de compatibilização dos níveis de escolaridade dos países estudados com a classificação ISCED. Em seguida, foi analisada a mobilidade intergeracional na educação através de matrizes de transição para todos os cinco países da pesquisa e via medidas de elasticidade intergeracional (β) e de mobilidade intergeracional (1-β). Os resultados indicaram que houve um avanço no acesso básico no ensino primário, mas o acesso a esse nível ainda não é universalizado nesses países analisados. Apesar disso, ainda há uma barreira nos níveis iniciais de educação nos países analisados. Além disso, foi identificada uma probabilidade que varia de 40% (Colômbia) até 83% (República Dominicana) de o jovem concluir o ensino médio quando os pais também possuem esse nível educacional. E, por fim, percebe-se uma persistência intergeracional no nível de graduação também, confirmando a literatura no sentido que que a persistência intergeracional tende a ser mais fortes nos extremos.
Estudio educativo-económico del perú (2001-2021) en el marco del plan bicentenario: eje estratégico educación y economía.
(2023) Maricahua, Bill Eglinton Flores
Esta investigación analiza la realidad educativa y económica del Perú (2001-2021). Por ello, la realidad educativa-económica del Perú es descrita en contraste con el diagnóstico inicial realizado por el Plan Bicentenario: Perú al 2021 en las áreas de educación y economía. Por consiguiente, se especifican los elementos de análisis de la situación educativa y económica del Perú luego de la implementación del Plan Bicentenario. En este sentido, con la intención de concatenar elementos educativos y económicos, se expone la realidad económica del Perú del 2001 al 2021 tales como la inflación, los gastos del gobierno central en el sector educativo, la variación de la tasa de desempleo anual y el crecimiento del PIB. Además, se presentan características educativas como el nivel medio de educación secundaria alcanzado, además se presentan informaciones sobre los recursos determinados para el sector Educación, la tasa de analfabetismo, frecuencia escolar, población educativa en secundaria con 15 años a más, desempeño escolar en la educación inicial, servicios básicos, acceso a internet, así como los principales programas de mejora educativa con el objetivo de presentar el panorama de la situación económica-educativa del Perú entre los años 2001 al 2021. También, se presenta brevemente el sistema educativo peruano y la inversión en educación y se mencionan algunas acciones gubernamentales que se orientaron a eliminar las brechas de aprendizaje como elementos clave para la mejora de las condiciones básicas de calidad, infraestructura e innovación. En este sentido, se utiliza una metodología de investigación social, un paradigma de investigación explicativo-interpretativo de escala macrosocial diacrónico y cualitativo, y un diseño descriptivo. En suma, el estudio permitió definir que, a pesar de las mejoras de algunos índices educativos, dadas las complejas relaciones económicas e institucionales entre 2001 y 2021, existen deudas gubernamentales acentuadas con regiones amazónicas y andinas lo que permite confirmar que aún existen disparidades interregionales. Asimismo, algunas de las previsiones planteadas en el Plan Bicentenario: Perú al 2021, aún no han tenido el impulso necesario para transformar completamente la realidad educativa y económica del país, pues aún persisten el analfabetismo, el subempleo, el desempleo, la baja competitividad, la informalidad y el centralismo institucional, lo que debilita la implementación de las políticas educativas y económicas en todas las regiones del país y repercute directamente en el normal acceso de los ciudadanos peruanos a los servicios educativos y de mejora económica.
Contribucíón de las parcelas de los ingresos en la desigualdad de la renta familiar per cápita en el paraguay 2017-2021.
(2023) López Samudio, Diego Alejandro
El Paraguay es un país que posee un crecimiento económico moderado, sin embargo, continúa teniendo una elevada desigualdad de la renta entre sus habitantes. En el año 2021, el índice de Gini fue de 0,43, la tasa de desempleo 6,7%, el 26,9% de las familias estaban por debajo del umbral nacional de la pobreza y el 3,9% en pobreza extrema. Teniendo este panorama en el país, el objetivo de este trabajo es analizar la contribución de las distintas parcelas de ingreso en l a desigualdad de la renta domiciliar per cápita. El periodo de análisis fue de enero del año 2017 a diciembre del año 2021, se utilizaron los microdatos de la Encuesta Permanente de Hogares (EPH) que pone a disposición el Instituto Nacional de Estadística (INE). Fueron seleccionadas las parcelas de ingresos per cápita que perciben las familias, siendo agrupadas en siete grupos: Renta del trabajo, Alquileres, Transferencias, Jubilaciones, Alquiler no monetario y Otros ingresos. La metodología consistió en la utilización del Índice de Gini, su descomposición de acuerdo con sus parcelas de rendimientos y la curva de Lorenz. Los resultados demuestran que entre los años 2017 al 2021 hubo una reducción del nivel de desigualdad a nivel país, la misma fue impulsada por la reducción del nivel de concentración de la parcela correspondiente al rendimiento de trabajo, la disminución de los ingresos del 10% de las familias más ricas y el aumento de los ingresos del 90% de los más pobres.
El Proceso de Desindustrialización de la Economía Colombiana en el Siglo XXI
(2023) Márquez Garzón, Carlos Andrés
El presente estudio analiza el proceso de desindustrialización de la economía colombiana durante el presente siglo, con el claro propósito de identificar los principales determinantes en la caída de la proporción (PIB Industrial/PIB Total) de la República de Colombia durante los años 2000 – 2021. Los posibles determinantes de esta reducción vía apreciación de la tasa de cambio real, durante el periodo propuesto, son los periodos de boom minero energético, que impacto en el precio del petróleo y el carbón, los dos mayores commodities de exportación de Colombia; un aumento en el PIB per cápita y crecimiento del Sector Servicios en la participación de la Economía, y un componente no observable directamente, pero conocido como es las exportaciones de sustancias ilegales tales como cocaína y marihuana, que inundan el mercado ilegal de dólares, que terminan ingresando al ciclo económico, e impactando en la tasa de cambio real, además de tres variables de control dicotómicas, el IPC, los términos de Intercambio comercial de Colombia y señalamiento de periodos de crisis local o mundial. Para ello se describió el comportamiento de la tasa de cambio real de la economía colombiana y se observará la participación del PIB industrial en el PIB total con el fin de demostrar la hipotética presencia de Enfermedad Holandesa en Colombia, teniendo como variables el auge de las exportaciones minero-energéticas y el efecto de la apreciación de la Tasa de Cambio Real, y una matriz de variables de control donde se incluye la producción y/o exportación de drogas ilegales. Los resultados analizando datos desestacionalizados trimestrales y anuales, no permitieron concluir la presencia de Enfermedad Holandesa o “Desindustrialización Natural” en el periodo 2000 -2021, adicional tampoco se evidenció la existencia clara de relación entre la participación industrial y la actividad del narcotráfico. La investigación se enmarca en una revisión documental de los datos y cifras publicadas por organismos oficiales y por otras fuentes internacionales como lo son el Departamento Nacional de Estadísticas de la República de Colombia (DANE), Banco Mundial (WB), Fondo Monetario Internacional (FMI) y La Oficina de las Naciones Unidas contra la Droga y el Delito (UNODC). Este trabajo se basa en dos posibles escenarios que la literatura económica utiliza para explicar procesos de desindustrialización; en primer lugar, un proceso secular o “natural”, en segundo lugar, un proceso con efectos negativos conocido como “Enfermedad Holandesa”.
Imigrantes Internacionais no Mercado de Trabalho Formal do Agronegócio Brasileiro
(2023) Buturi, Debora Kassem
A fim de verificar as diferenças salariais entre trabalhadores imigrantes internacionais e nativos, esta pesquisa mensura e analisa o mercado de trabalho formal do agronegócio brasileiro. Com base nos microdados da RAIS, verificou-se, no ano de 2019, que a população imigrante ocupada no agronegócio do país esteve composta de, aproximadamente, 37 mil indivíduos, dentre os quais 70,6% esteve alocado no segmento da indústria e 20,7% no segmento dos serviços. Destes trabalhadores, 30,1% não possui formação educacional e 21% possui ensino superior completo. Em relação as remunerações, os imigrantes recebem maiores salários que os brasileiros dependendo de algumas características, como, por exemplo, a escolaridade superior, a região de residência e o segmento no qual estão alocados. Além disso, os estrangeiros brancos, amarelos e originários de países da América do Norte e da Europa são os que auferem as maiores remunerações. A análise de regressão viabilizou reforçar esse contexto, evidenciando ainda que as categorias de trabalhadores homens, empregados na região Sudeste e indivíduos com ensino superior possuem maiores médias salariais. Por fim, através da decomposição de Oaxaca-Blinder, estimou-se que, apesar de algumas categorias de estrangeiros ganharem mais que os brasileiros, estes poderiam receber salários ainda maiores se o nível dos termos explicados dos imigrantes fossem ajustados aos mesmos níveis dos brasileiros. Na avaliação somente dos imigrantes, foram evidenciadas diferenças não explicadas mais elevadas entre homens e mulheres, enquanto para os grupos de indivíduos com e sem instrução, brancos e não brancos e não latinos e latinos, sempre positivas para as primeiras categorias, as diferenças salariais foram consideradas explicadas.

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