TCC - História - América Latina
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ILAACH - Centro Interdisciplinar de Antropologia e História - Bacharelado em História
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Item Entre los muros de la transición democrática: privados de libertad - Carandirú (1983-1993).(2014) Rodríguez Ravera, Tania; Dulci, Tereza Maria SpyerCon esta investigación buscamos colaborar con las reflexiones sobre las prisiones en Brasil en el periodo de 1983 a 1993. Buscaremos identificar las reconfiguraciones que ocurrieron en el sistema penitenciario a partir de los procesos ocurridos en esos tiempos, tales como la “transición democrática”, la profundización de la crisis social de la mano del neoliberalismo, la crisis política con la caída del presidente Collor en 1992, y las elecciones municipales de São Paulo del mismo año. Así intentaremos reconocer y analizar las “respuestas” que los privados de libertad dieron mientras se encontraban recluídos en la Casa de Detención de São Paulo, conocida como Carandirú. En aquellos años el mayor presidio de América Latina. Este trabajo se propone reconstruir parte de la historia reciente brasileña, desde una perspectiva vista desde “los de abajo”, buscando analizar un período de crisis social, de agudización de las contradicciones entre el discurso democrático y las prácticas represivas de los grupos hegemónicos, que quedan más evidentes con la masacre del 02 de octubre de 1992 en el Carandirú. También buscaremos identificar los posibles factores políticos, sociales y económicos que condicionaron la ocurrencia de la represión ese día. Intentaremos problematizar la reconstrucción de la memoria sobre la masacre a partir del análisis del Parque da Juventude y el Museo Penitenciario Paulista. Ambos ubicados donde antiguamente era el Complejo Penitenciario del Carandirú. Nos proponemos así realizar una (re) lectura y (re) construcción histórica sobre uno de los traumas colectivos más marcantes en la memoria colectiva brasileña de los últimos años. Para ello, en este trabajo privilegiamos las experiencias, opiniones y acciones de sujetos históricamente excluidos y marginalizados: los prisioneros.Item Cotidiano, memória e política: setores populares e a ditadura cívico-militar de Alfredo Stroessner no Paraguai (1954-1989)(2014-12-11) Pereira Júnior, Paulo Alves; Silva, Paulo Renato daCotidiano, memória e política: setores populares e a ditadura cívico-militar de Alfredo Stroessner no Paraguai (1954-1989)Item Haiti: entre a Monarquia e a República (1804-1849)(2015) Cassiano, Samuel José; Dulci, Tereza Maria SpyerHaiti: entre a Monarquia e a República (1804-1849)Item Arte, Historia y Estado nacional: una exploración en torno a La Primera Misa en Chile (1904) de Pedro Subercaseaux.(2015) Sosa Vota, María Silvina; Silva, Rosangela de JesusEl presente trabajo tuvo como objetivo general entender la pintura La Primera Misa en Chile (1904) del artista chileno Pedro Subercaseaux (1880 – 1956). El estudio de dicha pintura, está enmarcado dentro del proceso de consolidación de los Estados nacionales de América Latina y a partir de la investigación se buscó reflexionar sobre cómo la pintura dialoga con ese proceso en el caso específico de Chile. El tema de la primera misa en las artes visuales tiene una tradición de representación que debió ser abordada para entender la propuesta plástica de Subercaseaux en relación a un ámbito mayor que el nacional. Específicamente al tratar del caso chileno, se emprendió un camino en el cual fueron abordados asuntos que propiciaron a un entendimiento de la pintura en cuanto fenómeno cultural en el cual convergen diferentes fuerzas de poder. Así, fue necesario entender el contexto histórico del surgimiento de la pintura, el sujeto productor de la misma, el estado de las llamadas “Bellas Artes” en la transición del siglo XIX al XX, la recepción de las artes visuales en el período y los diferentes espacios de circulación y legitimación. El discurso propuesto por La primera misa en Chile coincidió con la necesidad del Estado de aglutinar ciudadanos en torno de un proyecto de nación civilizada y moderna que se enmarcase dentro de una cultura ligada a Francia y a la vez, con España por motivo de los entonces próximos festejos del Centenario de la Independencia de 1910. Por estos motivos, la pintura tuvo la aprobación oficial y hasta el día de hoy es colocada como elemento de ilustración de la historia dentro del Museo Histórico Nacional de Chile, como una “ventana hacia el pasado” sin problematizar su contenido visual.Item O discurso histórico-nacionalista e as relações com o Brasil: contradições e conciliações na “literatura stronista”.(2015) Lima, Leticia Consalter de; Silva, Paulo Renato daDurante a segunda metade do século XX o Paraguai viveu o mais longo regime ditatorial de sua história, e um dos mais duradouros da história latino-americana. Chefiado pelo general Alfredo Stroessner, este regime se sucedeu entre 1954 e 1989. Dentre os vários elementos que possibilitaram tal permanência encontram-se os aparatos discursivos, que foram utilizados como forma de outorgar legitimidade ao regime. A utilização das ocorrências históricas deu forma a uma das retóricas empregadas pelo regime, a qual nomeamos de discurso histórico- nacionalista. Tal aparato discursivo, ao glorificar as imagens dos governantes decimonónicos paraguaios – José Gaspar Rodríguez de Francia, Carlos Antonio López e Solano López – posicionando-os como “heróis” máximos da nação paraguaia e Stroessner como seu “herdeiro” político e continuador, serviu ao stronismo como fonte de legitimação.Para além da reivindicação dos heróis nacionais, o discurso histórico-nacionalista stronista evocava as memórias da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), apresentando-a como uma “epopeia nacional” paraguaia na qual, o Paraguai além de ter estado em notável desvantagem frente às três nações inimigas também, teria lutado uma guerra movida injustamente contra ele. Porém, ao mesmo tempo em que o regime outorgava a imagem de “próceres” a estes governantes, com destaque para Solano López, e evocava as reminiscências da Guerra da Tríplice Aliança também, estabelecia relações de cooperação com o Brasil, antigo inimigo de guerra. Desta forma, procuramos analisar as contradições entre essas duas conjunturas, também destinando atenção as justificativas utilizadas pelo regime stronista pra fundamentar suas relações com a nação brasileira. Esta análise é realizada mediante o exame de um conjunto de livros produzidos e publicados durante a ditadura que, em sua maioria, foram escritos por colorados ou aliados do stronismo, com o fim de divulgar e promover o regime e seu chefe, a este conjunto de livros chamamos de “literatura stronista”Item El tiempo andino en las crónicas coloniales del siglo XVI y XVII:(2015) Torres Chacón, Fabián Andrés; Varella, Alexandre CameraLa presente investigación tiene por objetivo analizar la descripción y transcurrir del tiempo andino en la Nueva Coronica y Buen Gobierno (XVII) de Guaman Poma de Ayala, y La relación de antigüedades de este reino del Perú (XVII), de Juan de Santa Cruz Pachacuti Yamque. A través de la lectura de estos dos documentos de inicios del siglo XVI, queremos examinar como estos autores desarrollaron la historia de los Andes Centrales, prestando especial atención, sobre las edades o periodos, las divinidades, héroes históricos, y los diferentes acontecimientos que marcaron la historia andina como por ejemplo la fundación del Cusco incaico, teniendo en cuenta a la vez otras crónicas coloniales del siglo XVI. Utilizaremos además algunos conceptos sobre mito y edades míticas.Item A Itaipu e o "progresso": Uma análise da memória de ex-trabalhadores (1973-2016)(2016) Batista, Igor da Silva; Silva, Paulo Renato daEste trabalho pretende analisar como a história de um “discurso progressista”, construída pela Usina Hidrelétrica de Itaipu, se relaciona com a cidade de Foz do Iguaçu e com a memória de ex-trabalhadores e ex-trabalhadoras da barragem. Funcionários e funcionárias advindos de outras regiões do Brasil, que chegaram a Foz do Iguaçu nas décadas de 1970 e 1980 e se instalaram em um bairro construído para abrigar estes ex-trabalhadores, denominado Vila “C”. O trabalho consiste em analisar “espaços de memória” construídos pela empresa que remetem a uma harmonia entre máquina, homem e natureza e também analisar alguns livros que abordam a temática. Esses espaços e materiais serão confrontados com as entrevistas orais com ex-trabalhadores e ex-trabalhadoras de Itaipu, que ainda vivem no bairro da Vila “C” e evidenciam que mesmo com uma memória positiva sobre a barragem, as pessoas entrevistadas mostram em determinados pontos das entrevistas que têm um olhar crítico em relação ao “progresso” que Itaipu construiu em suas vidas e na cidade de Foz do Iguaçu.Item Movimento dos Pequenos Agricultores do Brasil: A construção da Identidade Camponesa (1996-2013)(Jeferson Martins Vaz, 2016-12-06) Vaz, Jeferson Martins; Traspadini, Roberta SperandioO presente trabalho é um acumulado de um estudo sobre a questão da “Identidade Camponesa” no Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA); suas propostas, suas problemáticas e suas reivindicações. Percebendo como se dá essa identidade a partir da relação com o coletivo, como um modelo de vida a “ser seguido” pelos pequenos agricultores. Procuraremos entender o campesinato como um modo de vida e de produção, onde a partir disso, veremos como este se diferencia dos modelos de produção capitalista. Assim apontaremos as diferenças estruturais na produção de alimentos, na produção de vida e na manipulação do meio ambiente. Faremos um debate contemporâneo sobre o campesinato brasileiro a partir de um movimento social campesino brasileiro; aonde nas análises dos documentos e dos relatos buscaremos vera identidade camponesa deste movimento. A partir desta identidade camponesa, veremos como o MPA projeta suas lutas e suas reivindicações contra a exploração pelo agronegócio, contra a expropriação de terras pelo latifúndio e na defesa de um campesinato livre a partir da organização dos camponeses. Também é nosso objetivo trazer para debate as “evoluções” e reformulações políticas do conceito de campesinato.Na busca de compreender o MPA enquanto resgatador e afirmador de uma identidade camponesa, traremos essa análise a partir de seu histórico de lutas, reivindicações e afirmações sobre o campesinato, assim buscaremos ver seu projeto para o campo brasileiro. Na qual teremos também como ferramenta de análise a História Oral; nesta trabalharemos a questão da identidade coletiva na autoidentificação destas camponesa se camponeses.Item O sangue do outro como instrumento na invenção da identidade nacional: Estado-nação, massacres indígenas e Plano Colômbia sob a ótica decolonial nos territórios da região do Cauca colombiano no século XX(2016-12-10) Galvão, Cauê Almeida; Meneses, Gerson Galo LedezmaDelineia as estruturas de poder do Estado e das políticas internacionais relacionadas à zona latinoamericana, especificamente na zona colombiana, em relação à violência dos massacres direcionados aos povos indígenas, especificamente da região do Cauca. A identificação dos massacres e deslocamentos forçados requer uma compreensão basilar das estruturas consolidadas da conquista-colonização, bem como no caso colombiano, o surgimento do paramilitarismo e o combate ao narcotráfico. Objetiva analisar os processos históricos da violência colombiana no século XX, atendo-se aos massacres e deslocamentos forçados na região de Cauca, Colômbia, caracterizar tais processos, sob a visão eurocêntrica da modernidad- colonialidad, identificar os discursos de construção dos Estados-nacionais e forjamento das identidades nacionais sob a perspectiva indígena, descrever os dispositivos de controle e colonialidade do Estado-nacional observados e contribuir para o desenvolvimento de uma coletivização das memórias, como forma de resistência aos processos de repressão estatais e paraestatais. Trata-se de abordagem qualitativa, sob a perspectiva etnográfica, instrumentalizada por pesquisa documental, observações e entrevistas, sob a perspectiva dos agentes da organização indígena Consejo Regional Indígena el Cauca (CRIC). Constatou-se, por meio das narrativas e em consonância de evidências, que a diligência principal do CRIC é, nos dias atuais, a implementação das diretrizes aprovadas na Constituição colombiana de 1991 e, consequentemente, obter do Estado o respeito legal aos territórios e as decisões autônomas dos indígenas nos mesmos. Concomitantemente, emergem a tentativa de apagamento/desconstrução da história dos povos, a imposição da mimetização eurocentrada da história e a colonialidade dos poderes, demonstrando que os dispositivos de poder não foram, não são e nunca serão democráticos.Item O esbulho da territorialidade Kaingang no Paraná e a política indigenista do Serviço de Proteção aos Índios (SPI)(2016-12-14) Santos, Ellen Vieira dos; Brighenti, Clovis AntonioO presente trabalho tem como objetivo analisar como a política indigenista do século XX influenciou na redução do território indígena Kaingang no Estado do Paraná. A redemocratização do país e as políticas indigenistas implementadas durante o Estado Novo servem como pano de fundo para compreender esse processo. Em 1949 foi firmado, entre a União e o Governo do Estado do Paraná, um acordo no qual grandes extensões de terras dos povos indígenas Kaingang são expropriadas com a alegação de serem destinadas à colonização imigrante, concluindo que os indígenas não necessitariam de toda a extensão territorial. No entanto, a área se encontrava assegurada aos indígenas Kaingang e Guarani, através de decretos do início do século XX. O processo de diminuição das terras se deu com o consentimento do Serviço de Proteção aos Índios, orgão responsável pela preservação do patrimônio e interesses indígenas. O presente estudo evidenciou como o Estado Nacional agiu com o intuito de apossar-se de tal território, não levando em consideração o modo de vida dos povos Kaingang e sua relação com o território.Item História das mulheres negras: empoderamento na organização da marcha das mulheres negras 2015(2017) Martins, Mirian Roberta Bezerra; Schneider, Élen CristianeEste trabalho busca compreender o racismo a partir do seu processo histórico onde a violência e suas opressões se estruturaram através da sociedade colonial e perpetuam através de uma utopia de democratização racial no Brasil. Através do processo da historicidade da mulher negra e como a mesma enfrenta com resistência e autonomia a ideologia de raça e o surgimento da modernidade. Agregando empoderamento e interseccionalidade da mulher negra no que se refere a luta contra o racismo e gênero as contribuições na organização da marcha das mulheres negras 2015, ocorreram na perspectiva de movimento feminista negro unificado, no sentido de estimular outras mulheres negras com diálogos críticos de suas vivencias no que concerne ao enfrentamento das violências e opressões enfrentada durante suas vidas. As pesquisas feitas com mulheres negras tiveram caráter inovador quando o conceito de empoderamento e a interseccionalidade da mulher negra aparece como contribuição para o fortalecimento da mulher negra na sociedade, como enfrentamento ao racismo, atingindo o objetivo de compreender como mulheres negras se empoderavam em frente ao racismo e as desigualdades impostasItem O Ilê Asé Oju Ogún funmilaiyó: a trajetória de uma família de santo na Tríplie Fronteira(2017) Silva, Bruno Lujan da; Oliveira, Mirian Santos Ribeiro deA presente monografia tem como proposta historicizar alguns dos processos de intolerância religiosa em Foz do Iguaçu, analisando também, algumas das formas resistência dos candomblecistas. Partiremos de entrevistas referentes à trajetória de vida da Yalorixá Marina e de sua comunidade de Santo, o Ilê Asé Oju Ogún Funmilaiyó na região. Depois de deixar São Paulo, a Yalorixá trouxe o Ilê para a cidade em 1992, e desde então, sua comunidade religiosa promove uma série de ações voltadas ao combate do racismo e da intolerância religiosa, como a fundação do primeiro Afoxé da região. A Yalorixá e alguns membros do Ilê também participam de eventos, ministram palestras, fomentando estratégias que visibilizam a vivência candomblecista no contexto iguaçuense, de forma a combater a intolerância religiosa na cidade. De forma a compor o presente trabalho utilizamo-nos da metodologia da história oral, sendo realizadas entrevistas com sua família biológica e de santo. Cabe destacar nesse sentido, que a pesquisa parte também da percepção de um silêncio que permeia a historiografia local, no que diz respeito a história do Candomblé na região. Dessa forma, a partir do material colhido, promovem-se reflexões a respeito de temas como: a intolerância religiosa, o racismo, a liderança de mulheres negras, a história de afro- brasileiros em Foz do Iguaçu, entre outrosItem Comunidade Kamba Cúa (PY), Palenque San Basílio (CO) e Quilombo Apepu (BR): Espaços de Resistência Afro-latina(2017) Souza, Raquel; OrientaçãoEste trabalho tem por objetivo apresentar os territórios afro latinos em Palenque San Basílio na Colômbia, do Quilombo do Apepu no Brasil, e, da Comunidade Kamba Cúa no Paraguai como espaços de resistências. Ao partir do contexto de formação de tais espaços, pretendeu situar o leitor e leitora quanto as particularidades de cada território. O contato com essas comunidades se realizou por meio de visitas locais, nas quais inferiu-se que a relação – comunidade/ território é parte fundamental de tais ambiências. Entendeu-se a exigência por reconhecimento e proteção estatal como parte do processo de reparação histórica em respeito à memória de resistência dessas comunidades, nos quais, tais exigências tornaram-se parte da dinâmica local. Observou-se que a defesa territorial atua como importante forma de resistência, porque para esses, o espaço físico é parte vital no processo de vir-a-ser dessas comunidades.Item Processo próprio de alfabetização na Comunidade Guarani do Oco’y (PR) a partir da pespectiva histórica(2017) Vasconcelos, Regina Martins Pinto de; Brighenti, Clovis AntonioProcesso próprio de alfabetização na Comunidade Guarani do Oco’y (PR) a partir da pespectiva históricaItem “ Quem não é pelo Brasil, é contra o Brasil!": a Semana Ilustrada de Henrique Fleiuss e a Guerra da Tríplice Aliança. Rio de Janeiro 1865-1870.(2017-01-21) Flores, Isadora Luiza Francisca Alves; Silva, Rosangela de JesusEste trabalho tem como objetivo a análise de algumas das composições vinculadas pela revista Semana Ilustrada, durante o período compreendido pelo conflito da Guerra da Tríplice Aliança, entre 1865-1870. Diante dessa conjuntura, tomamos suas produções, especialmente aquelas, de natureza imagética, enquanto indícios do posicionamento da revista diante das tensões deflagradas na sociedade brasileira pelo conflito no rio da Prata. Buscamos também, através da análise de alguns dos elementos que estruturaram a sua narrativa, compreender o discurso da revista diante da figura de López e do povo paraguaio, habitantes do "Distante Sul", até o momento pouco conhecidos e retratado pela corte.Item A Milícia Indígena Guarani nos Relatos de Antonio Ruiz de Montoya (1601-1649)(2017-03-05) Oliveira, Cleber Rocha de; Varella, Alexandre CameraOs manuscritos e documentos coloniais são importantes meios de compreensão de vários aspectos da história das atividades missionárias dos Inaciano, e de suas interações com os indígenas do “Novo Mundo”. Este trabalho busca analisar de forma historiográfica as percepções que se elaboraram acerca da formação e atuação da milícia indígena Guarani nas regiões do Guairá e Rio da Prata entre os anos de 1601 e 1649, no pleno processo de implantação e ascensão das Missões Jesuíticas Guarani. As intensas incursões bandeirantes portuguesas na Bacia Platina nesse período desencadearam a formação de uma aliança de resistência armada composta por jesuítas e indígenas Guarani em busca de defesa do projeto missioneiro. Pretendemos com a articulação dessa pesquisa evidenciar o importante papel desenvolvido por essas instâncias milicianas no contexto de enclaves e disputas fronteiriças entre Portugal e Espanha nos limites dos domínios ultramarinos, buscando assim atribuir um valor histórico singular à participação indígena como organização militar colonial espanhola. Como proposta metodológica de trabalho pretendemos fundamentar nossa pesquisa em discursos históricos além de documentos e manuscritos coloniais produzidos ao longo do século XVII pelo jesuíta Antonio Ruiz de Montoya (1585-1652), durante sua atuação missionaria nas regiões do Guairá e Rio da Prata.Item Movimento Justiça e Terra: memória, fotografia e imprensa – nas páginas do jornal Nosso Tempo (1980-1982)(2017-03-16) Santos, Rosângela Daiana dos; Santos, Pedro Afonso Cristovão dosO presente trabalho estuda a organização dos proprietários das terras que seriam alagadas pela formação do lago para a implantação da Usina Hidrelétrica de Itaipu, na região oeste do Paraná entre os anos de 1975 e 1982, e seus respectivos impactos à população da região e ao meio ambiente. Uma pesquisa que se dá a partir da prerrogativa de que os agricultores teriam que deixar suas terras e procurar um novo lugar para morar, surgindo então a necessidade de uma organização para debaterem e reivindicarem as indenizações das terras de uma forma justa. Estudamos a formação do Movimento Justiça e Terra que foi uma das maneiras que os desapropriados encontraram para se manifestarem com um grande caráter autônomo, e com o apoio de padres e pastores das igrejas Católica e Luterana, assim como a Comissão Pastoral da Terra, que passaram a lutar unidos e tentar reivindicar pela renumeração econômica do valor justo correspondente por suas terras. A metodologia de trabalho dará ênfase ao emprego de imagens e fotografias extraídas da imprensa, para analisar e discutir como eram as organizações e mobilizações do Movimento Justiça e Terra, buscando pensar a relação entre as imagens e notícias presentes no Jornal Nosso Tempo e a memória coletiva dos desapropriados de Itaipu.Item O rádio como instrumento de propaganda política no governo Vargas (1942-1945)(2017-03-18) Araújo, Mayck Pereira de; Amarante, Maria InêsA pesquisa realizada para este trabalho de conclusão de curso teve como objetivo mostrar o papel do rádio como instrumento importante de propaganda política no governo de Getúlio Vargas, principalmente no período do Estado Novo. O rádio chegou ao Brasil na década de 1920 com objetivos educativos. Nessa primeira década poucas rádios foram inauguradas, pois eram custeadas por pessoas que pagavam mensalidades para a manutenção. Na década seguinte, com a regulamentação da publicidade por Getúlio Vargas, o rádio começa a ganhar um perfil mais comercial, profissional e especializado, com venda de produtos e atrações. Em todo o período que esteve no poder, Vargas viu o rádio como um grande aliado, pois este era uma ferramenta de comunicação de massa já bastante utilizada por líderes da Alemanha e da Itália na época. Ele inaugura os informativos governamentais obrigatórios no rádio que sobreviveram até os dias atuais. O rádio na Era Vargas contribuiu em protestos de oposição, e foi também através dele que o Presidente anunciou o Estado Novo, em 1937. Em 1942, quando Marcondes Filho é escolhido como Ministro do Trabalho, Vargas tenta uma maior aproximação com os trabalhadores brasileiros, que se organizavam em sindicados, e designa este ministro como porta-voz para ministrar palestras radiofônicas a fim de divulgar seus feitos e aumentar sua popularidade enquanto líder absoluto da Nação, mantendo uma linha o mais próximo possível entre governo e trabalhadores. Ao analisar os elementos de propaganda desses discursos proferidos pelo Ministro no programa A Hora do Brasil, conclui-se que as mensagens eram produzidas no sentido de reforçar a imagem do patriarca protetor e ―pai dos pobres‖ do Presidente e o sentimento nacionalista que o manteve no poder, assim como fortalecer o elo entre seu governo e a população que estava mais distante da capital do país.Item Representações da Tortura no Jornal Nosso Tempo: Direitos Humanos e opinião pública em Foz do Iguaçu 1980-1985(2017-06-23) Oliveira, Anderson de; Silva, Paulo Renato daEste trabalho tem por proposta discutir o período da ditadura militar no Brasil e em Foz do Iguaçu. Utilizando o jornal Nosso Tempo no período entre 1980 até 1985, como fonte principal. O objetivo é evidenciar como o jornal trabalhou questões relacionadas à tortura de presos nas delegacias da cidade. Para isso vamos inserir o conceito de empatia trabalhado por Lynn Hunt, somado à ideia de direitos humanos, e de como a relação entre ambos é importante para que possamos nos colocar no lugar das vítimas. Acreditamos que o jornal, ao abordar a tortura, se pautou pela construção de empatia entre os torturados e a opinião pública, de modo a mobilizá-la em defesa dos direitos humanos e para fazer um contraponto aos discursos oficiais que negavam a prática de tortura ou que primavam pela criminalização dos torturados. Também vamos analisar como o jornal foi criticado e alvo de perseguições dos militares que ainda controlavam o processo de “abertura”. Nesse sentido vamos analisar o processo que os jornalistas sofreram com base na Lei de Segurança Nacional, que culminou na prisão de Juvêncio Mazzarollo, e ainda evidenciar como as discussões tanto sobre a tortura e a prisão de Juvêncio estavam carregadas de religiosidade, um dos principais elementos que nortearam a construção de empatia junto à opinião pública.Item As Cataratas do Iguaçu entre relatos e imagens (Brasil e Argentina, 1900-1910)(2017-07-06) Ruiz Camilo, Rejane Anahi; Karpinski, CezarO presente trabalho de conclusão de curso em História tem como tema as Cataratas do Iguaçu na perspectiva historiográfica da História da Paisagem. A análise histórica se deu a partir de fontes escritas e imagéticas, especificamente relatos de viagens e cartões- postais que, em fins do século XIX e início do XX, descreveram e divulgaram a paisagem e a região. O principal objetivo deste estudo foi o de analisar como se deu a transição da narrativa escrita para a visual na construção da Paisagem “Cataratas do Iguaçu” no período de 1890 a 1910. Primeiramente fez-se uma busca por cartões-postais e, depois de encontrados, escolheu-se três relatos de viagem da mesma época que possibilitassem o diálogo entre as fontes. Também fez parte da metodologia analisar as fontes escritas e imagéticas a partir de obras de autores que trabalham a questão da Paisagem e da Imagem na historiografia.
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