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Item Direito ao Território no Quilombo APEPU(MALOCA Grupo de Estudos Multidisciplinares em Urbanismos e Arquiteturas do Sul, 2019) Moassab, Andréia; Bastos, TiagoO dossier “Direito ao Território no Quilombo Apepu” constitui o primeiro número da série Cadernos MALOCA, uma publicação semestral que tem por objetivo a popularização da ciência e do conhecimento, com especial foco nos debates pautados pelo Grupo de Pesquisa em Arquiteturas e Urbanismos do Sul - MALOCA. Esta publicação é resultado de um trabalho conjunto entre a comunidade Apepu e o projeto de extensão “Cartografias do Devir no Quilombo Apepu”, realizado de 2015 a 2017, com o intuito de colaborar com a comunidade quilombola em seus processos de luta por moradia e território, mediante a valorização de seus saberes. Durante estes três anos acompanhamos e realizamos assessoria no processo de transformação espacial a que o quilombo de Apepu atravessava. Estas páginas constituem a memória espacial do quilombo, reconhecendo suas práticas construtivas e de ocupação do território como importante contributo para os estudos da arquitEtura afro-latina e afro-brasileira. Trazer a público tais práticas é um passo fundamental para a reversão da invisibilidade histórica a que grupos negros no Brasil têm sido submetidos. Agradecemos o apoio e diálogo constantes com os moradores e moradoras de Apepu, com quem vimos aprendendo a cada dia. Esperamos modestamente colaborar para fortalecer a luta pelo direito à terra na região Oeste do Paraná. Vida longa ao Quilombo Apepu!Item Dicionário de Arquitetura de Terreiros: a partir do Ilê Asé Oju Ogún Fúnmilaiyó(MALOCA Grupo de Estudos Multidisciplinares em Urbanismos e Arquiteturas do Sul, 2021) Moassab, Andréia; Galdino, Crica; Velame, Fabio; Joice, Berth; Locoselli, Larissa; Santos, Maurício; Costa, Michele; Hoshino, ThiagoOdossier Dicionário de arquitetura de terreiros a partir do Ilê Asé Oju Ogún Fúnmilaiyó constitui o segundo número do Caderno MALOCA, uma publicação semestral que tem por objetivo a popularização da ciência e do conhecimento, com especial foco nos debates pautados pelo MALOCA - Grupo de Estudos Multidisciplinares em Urbanismos e Arquiteturas do Sul. Esta publicação é resultado de um trabalho conjunto e constante entre nosso grupo de pesquisa e o terreiro Ilê Asé Oju Ogún Fúnmilaiyó, em Foz do Iguaçu, desde 2014. Na ocasião, por demanda do povo de terreiro, iniciamos o mapeamento das casas religiosas na fronteira. O principal objetivo daquele trabalho foi literalmente “colocar no mapa” os terreiros de umbanda e candomblé, já que apesar da cidade sempre destacar seu acolhimento a diversas nacionalidades, há um ocultamento deliberado das pessoas negras e também de suas práticas religiosas. Um dos pontos centrais deste caderno, o dicionário, é o tema do texto Pai de quem? Apontamentos sobre dicionários e ideologia, de Michele Costa e Larissa Locoselli. As autoras mostram como, atualmente, no campo dos estudos da linguagem, muitas pesquisas vêm problematizando esse funcionamento e evidenciando que os dicionários são objetos históricos, elaborados em certas condições que marcam e determinam sua produção. Isso significa dizer que essas obras não somente registram as palavras conforme elas circulam e significam em uma sociedade, mas também produzem e reproduzem certos sentidos, recortando as possibilidades do dizer geralmente de acordo com a ideologia dominante.Item Urbanização periférica como produtora de novos lugares teóricos e pedagógicos: a experiência do Perifau-Ladu(2017) Ribeiro, Cláudio; Cavallazzi, Rosângela; Ferreira, Lígia; Panno, Giulia; Souza, Paula de; Fontes, LucasAo longo do século XX parte significativa do mundo experimentou, de maneira contraditória, diversa e brutal, um salto de urbanização que ocorreu paralelamente ao aumento da produção industrial (LEFEBVRE, 2004), nunca antes igualado em qualquer período histórico anterior, seja por sua abrangência geográfica, seja por sua velocidade de disseminação. Os impactos desta urbanização são percebidos em diversas facetas das relações sociais, inclusive, na forma de produzir ciência que se compartimenta cada vez mais em diferentes campos de estudo, dentre eles o do urbanismo que, à sua maneira, constrói um saber e prática específicos a respeito da produção, transformação e conformação do espaço urbanoItem Arquitectura Amerindia: Selk'man una civilización al fin del mundo y su forma de habitar(2017) Garay, Nicole EstefaniaLos Selk ́man es un pueblo amerindio ubicado en el norte centro de la isla de Grande de tierra del fuego, actualmente extintos. Eran un pueblo nómade, cazadores y pescadores. De una gran riqueza espiritual y donde el papel de la mujer dentro de las decisiones es fundamental, pues es quien toma las decisionesItem La casa indígena de los Uru Chipayas: conocimiento ancentral, organización socio-espacial y arquitectura andina(2017) Quispe Poma, Victor HugoPara conocer lo que es Bolivia andino y así centrarnos más a lo que es la cultura Uru Chipaya, entraremos al altiplano andino donde las comunidades indígenas están esparcidas, formalmente tienen una vida diferente a los que uno conoce, aunque lo más resaltante de todo eso es su forma de construcción de sus propias casas que se integra a través de conocimientos ancestrales con la naturaleza, una cultura milenaria con sus características únicas como se podría mencionar: idioma, sus costumbres, vestimentas, su arquitectura, y sus creenciasItem El pueblo Uru Chipaya del Departamento de Oruro, Bolivia: compleja concepción del territorio en los Andes Centrales(2017) Balderrama, AlvaroEl pueblo Uru Chipaya forma parte de la nación Uru, uno de los grupos étnicos más antiguos de América del Sur, que mantiene viva su lengua y ha conservado sus costumbres, prácticas y tradiciones desde el período prehispánico hasta nuestros días. Para ello tuvo que resistir el impacto de cambios políticos, culturales y religiosos de larga duración: desde el siglo X cuando grupos de habla aymara ocuparon la meseta inter cordillerana andina conocida como “Altiplano”, pasando por la ocupación incaica del Collasuyo en el siglo XV con el consiguiente uso del quéchua como “lengua general“ en la región y, siguiendo con la conquista española sobre los Andes a partir del siglo XVI, largo proceso de imposición de la religión católica, la cultura occidental y la lengua castellana en todos los territorios conquistadosItem Hábitos de vivir y construir del pueblo indígena Chiquitano del Departamento de Santa Cruz, Bolivia(2017) Hoyos, Roger; Chugar, MiriamEl verdadero nombre de los indígenas chiquitanos era tovasicoci, sin embargo los guaraní- hablantes de la región les denominaban de “tapuy-miri”, “miri” significa “chiquito” en guaraní, de esa forma los primeros habitantes cruceños 57 adoptaron ese término para llamarlos a este grupo minoritario de indígenas. El término “chiquitano” es la forma actual del nombre “chiquito”, el que era utilizado durante la Colonia. Los indígenas chiquitanos habitaban territorios localizados en el centro del departamento de Santa Cruz, donde fue fundada la primera ciudad de Santa Cruz de la Sierra, es decir que los “tapuy-miri” no estaban asentados en la actual provincia Chiquitos, vivían cerca a estas tierras. (COMBÉS, apud CASANOVA, 2010)Item Assessoria técnica na Tríplice Fronteira e a atuação universitária(2017) Bastos, Tiago; Cunha, GabrielPretendemos com este trabalho apresentar experiências que estão sendo gestadas dentro do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Integração Latino Americana (UNILA) no campo da Assessoria Técnica (AT) destinada a movimentos sociais e/ou grupos socioeconomicamente vulneráveis. O curso de Arquitetura e Urbanismo (CAU) da UNILA almeja em seu perfil de egresso, em consonância com a proposta da universidade, profissionais com capacitação em enfrentar problemáticas sociais latino americanas. Dentro desse espectro de preocupações a competência da assessoria técnica como instrumento para a emancipação e empoderamento se faz fulcral. Iremos discutir as diferentes frentes que estão sendo empreendidas nos campos de pesquisa, extensão e estágio, com uma articulação com a sala de aula, que tem por intenção exercer o papel social da universidade de defesa dos direitos à cidade e ao território. O público alvo destas ações são grupos socioeconomicamente vulneráveis da classe trabalhadora e/ou territórios afro-latinos vítimas de racismo estrutural. As ações aqui descritas possuem ainda um importante componente no âmbito pedagógico: dão oportunidade aos acadêmicos de estabelecerem contato com a prática técnico/política da assessoria técnica com a orientação de professores com experiência no campoItem Arquitetura em transe: a obra afro-brasileira(2017) Santos, MaurícioEsse trabalho pretende apresentar algumas questões levantadas a partir do trabalho de campo realizado com a comunidade tradicional de matriz africana ou afro brasileira, Ilê Asé Oju Ogún Fúnmilaiyó, em Foz do Iguaçu, Paraná, BrasilItem Arquitetura tradicional de Ouro Preto: preciosa por ser negra(2017) Nogueira, Rodrigo; Passos, FloraAté o ano de 2005 constava na bandeira do município de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil, o dizer em latim Proetiosum tamen nigrum, que significa “precioso ainda que negro”, fazendo referência ao aspecto do ouro coberto por óxido de ferro encontrado na região ainda no final do século XVII. Tais dizeres, que perduraram na bandeira desde 1930, foram removidos como resultado da luta de atores do movimento negro da região, que também denunciam a opressão e a marginalização da população negra e de seus saberes na atualidadeItem Modernidade, espaço rural, arquitetura e suas relações de gênero(2017) Rugeri, Maicon RodrigoDesde a colonização da América, a manutenção de estruturas de poder, dominação e de violência, próprias da colonialidade, produziram diferentes arquiteturas: de um lado as casas dos ganhadores 46 e do outro, as casas das/os perdedoras/es 47 (HOBSBAWN, 2010); no espaço rural, de um lado as casas dos senhores de engenhos, do outro os barracos do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Esse processo colonial que resulta nas arquiteturas das casas de fazendas, das senzalas e das casas quilombolas, se impôs no território onde haviam as casas indígenas. Ao falar de território rural vale elucidar que a colonialidade do saber (MIGNOLO, 2007) produz uma narrativa histórica baseada nas noções civilizatórias da modernidade ocidental, que concebe os espaços naturais e rurais como “espaços vazios” e “atrasados”, e que justifica ações de desenvolvimento em direção ao “progresso”, mesmo que destruam e exterminem culturas, comunidades e recursosItem Hábitos de morar y de construir en el contexto Latino-Americano: relatoria del grupo de trabajo(2017) Veríssimo, Céline Felício; Chugar, MiriamLos desafíos propuestos en el Primero Encuentro Internacional de MALOCA, del eje temático “Hábitos de morar y de construir en el contexto latinoamericano”, presenta una colección de textos con enfoque en estudios relativo a las formas de asentamientos urbanos, arquitectura y técnicas constructivas de los pueblos afrolatinos y pueblos indígenas de América Latina, temas poco estudiados dentro las universidades, constatado por la escasa presencia en la bibliografía académica. Significativamente ese conjunto de publicaciones se presentan en el momento, en plena “Década Internacional de Afrodescendientes 2015-2024” declarada por la ONUItem Arquitectura, diseño y representaciones espaciales: una comparación entre mapas y otros dibujos(2017) Freitez, OswaldoLa arquitectura y el urbanismo ubican al acto de proyectar, diseñar y dibujar como ejes fundamentales en relación con el conocimiento que produce. Sin embargo, teóricos, profesionales y docentes poco vienen discutiendo los modos de hacer y representar el espacio dentro del campo, ya sean mapas, cartas, plantas, cortes y fachadas. A diferencia en la geografía, la cartografía ha sido ampliamente discutida siendo entendida como un instrumento de representación del espacio, un medio de comunicación ideológico siempre limitador de lo real y cargado de concepciones por lo que las elecciones técnicas nunca son neutras, ciertamente influenciando el modo como el espacio es concebido y representado (Cf. Name y Nacif, 2013)Item Enseñanza del paisajismo en Brasil: género y filiación universitaria en la producción científica en la revista 'Paisagem e Ambiente'(2017) Peña, MarielaMucho antes que las cuestiones ambientales fueran obligatorias en los grandes currículos universitarios, la enseñanza del Paisajismo en las escuelas de Arquitectura y Urbanismo en el territorio brasileño se encontraban en discusión. Esto dio origen a una tradición brasileña presente también en otros lugares de América Latina, donde el proyecto de Paisajismo es aquel que utiliza la vegetación para proporcionar sombra en lugar de proyectar simplemente edificios. De esta manera el Paisajismo paulatinamente pasó a ser comprendido como propiciando un debate contemporáneo muy pautado por los servicios ambientales, proporcionando la inclusión de especies arbóreas y más adelante fue consolidándose como un instrumento de gestión ambientalItem Uma experiência de ensino de arquitetura e urbanismo, em Córdoba, Argentina: o taller total(2017) Dobry-Pronsato, Sylvia Adriana; Lamfri, Nora ZoilaNeste artigo se aborda o Taller Total 34 da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Nacional de Córdoba, Argentina,considerada uma proposta de ensino pioneira que vigorou entre os anos 1970 e 1976, mas sua gestação remete aos anos 1960. O dialogo entre as pesquisas de arquitetura e urbanismo e ciência da educação realizada pelas autoras dá base a este texto (DOBRY-PRONSATO, 2008 e LAMFRI,2007)Item Relações entre política, violência e planejamento urbano no processo da regulação fundiária no município de Belo Horizonte(2017) Marques, Juliana; Santos, João Paulo dosO interesse na participação no MALOCA, vem na crença da necessidade de uma discussão interdisciplinar sobre a metrópole contemporânea que se proponha a enfrentar a intersecção entre a produção do espaço e a própria violência- não como somente dado criminalístico, mas a violência constituinte do próprio ato de se planejar, e o que significa o método científico moderno, a presença e intermediação do estado, o financiamento público e privado, e demais ações estruturadas de forma hierárquica e que colocam numa posição dialética os atos de usar e produzir, ocupar e pertencerItem Centralidades e hábitos de construir e representar o urbano: os circuitos superiores e inferiores da economia urbana na Tríplice Fronteira(2017) Almeida, GilmarEsta pesquisa inicialmente tratou de pesquisar sobre a produção de imagens que contribuíssem para a construção de centralidades na tríplice fronteira e como estas estavam distribuídas territorialmente, através de levantamentos de campo. Posteriormente, tratou-se de analisar como cada uma destas imagens se inseria dentro da teoria dos circuitos da economia urbana nos países subdesenvolvidos de Milton Santos (1975) 30 . Com mais um desdobramento, percebeu-se a notável produção de representações no campo da construção civil e execução de grandes empreendimentos, especificamente na cidade de Foz do IguaçuItem Kuña Paraguai Roga: casa de la mujer paraguaya(2017) Cañete, RuthEl presente trabajo en proceso de construcción, trata de una propuesta arquitectónica de una “Residencia estudiantil para la Universidad Nacional del Este con espacios adaptados para la recepción de madres solteras”, en el distrito de Ciudad del Este, departamento de Alto Paraná, Paraguay. Se llevó a cabo un análisis de la relación entre la realidad de las familias monoparentales y la dificultad de concluir una formación profesional, con miras a posibilitar a las madres a acceder a un mejor empleo visando su estabilidad económica futuraItem Reflexões sobre a questão urbana na Tríplice Fronteira Brasil, Paraguai e Argentina: globalização, fragmentação e militarização(2017) André, André LuísNo mundo contemporâneo a questão urbana atingiu múltiplas dimensões na perspectiva da produção e reprodução do espaço urbano e isto nos coloca o desafio de interpretar os fenômenos da urbanização como processo mundializado, que se reafirma a partir da singularidade dos lugares, por meio da vida cotidiana, ainda que verticalizada por processos distantesItem Raperas sudacas e espaço urbano: a interseccionalidade, o rap e a cidade(2017) Silva, Ariana Mara da; Rosa, LailaO Movimento Hip Hop, nascido nos bairros negros das grandes cidades estadunidenses, como Nova Iorque, Chicago e Los Angeles nas décadas de 1960 e 1970, constitui uma resposta a violência urbana a qual foram submetidas às populações afrodescendentes e hispânicas. O movimento se tornou uma forma de contestação das desigualdades sociais e se espalhou “pelas periferias do mundo, numa relação estreita e essencial com cada lugar no qual se desenvolveu” (MOASSAB, 2011: 48). Dentre essas periferias encontram-se as cidades latino- americanas, resultantes do domínio colonial racista, machista, classista e heterocentrado europeu, espaços que produzem e reproduzem relações de poder e processos que deveriam ter sido apagados, assimilados ou superados pela modernidade (QUIJANO, 2005; BALLESTRIN, 2013a)