Seminário Ibero-Americano da Diversidade Linguística (SIADL)
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O evento foi motivado pela relevância que o tema da diversidade linguística tem adquirido no âmbito das políticas de cultura no Brasil. O objetivo foi promover o intercâmbio de conhecimentos, experiências e iniciativas desenvolvidas nos países ibero-americanos,
em temas como garantia dos direitos linguísticos, promoção do multilinguismo e da pluralidade linguística
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Item Palavras Ciganas: síntese Histórica do Romani(2014-11) Leite, Nicolas Ramanush; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoO Romani é uma língua indo-europeia do ramo indo-ariana (ao qual pertencem, o Sânscrito, o Pali, e outras línguas indianas modernas, como Hindi, Punjabi, Bengali, Nepali...) e é falada na Europa desde o século XII. Desde o século XVIII os linguistas descobriram uma estreita relação entre o Romani e as línguas da Índia. Principalmente entre o Rajastani e o Hindi.Item Didática de Línguas adicionais e Integração Latino-Americana(2014-11) Bustinza, Iván Alejandro Ulloa; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoPara pensarmos o ensino de línguas adicionais na América Latina na atualidade, faz-se necessária a articulação de dois elementos: de uma parte, a criação de materiais didáticos, e de outra, o contexto da integração latino- americana. No que diz a respeito aos materiais didáticos, consideramos, com LEFFA (2003, p.14), que “a produção de materiais de ensino e uma área essencialmente prática. A teoria é importante na medida em que fornece o suporte teórico necessário para justificar cada atividade proposta, mas subjaz à atividade, podendo ou não ser explicitada”. O professor deve criar seus próprios materiais didáticos, segundo sua abordagem particular e assumindo as caraterísticas do grupo de alunos que tem na sala de aula. A produção de materiais didáticos, então, é resultado de uma boa formação teórica, além da experiência acumulada na prática com diferentes tipos de materiais e atividades em sala de aula. Esses materiais e atividades, no contexto da integração latino-americana, devem: 1). Inspirar-se no conceito de “comunicação intercultural”; 2) Alinhar-se com as diretrizes de certos documentos norteadores; 3) Basear-se em uma combinação de abordagens e métodos de ensino; 4) Ter em conta as últimas políticas linguísticas e educacionais; 5) Fundamentar-se em uma conceituação determinada da língua. Com esses elementos e possível criar um mapa conceptual que desenhe os aspetos que deve ter em conta um professor de línguas adicionais para virar um mediador interculturalItem Formação de Pesquisadores Falantes de Línguas Minoritárias: valorização da linguagem, cultura e culinária Xokleng/Kaklãnõ(2014-11) Gakran, Txulunh Natiéli Favénh; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoO povo Xokleng/Laklãnõ habita a Terra Indígena Laklãnõ, localizada no Estado de Santa Catarina. São falantes da língua Xokleng, da família linguística Jê Meridional, do tronco Macro-Jê. O presente artigo trata de aspectos da história e cultura deste povo, sobre os conhecimentos tradicionais acerca da culinária e das experiências e preconceitos vividos pela autoraItem Minorización lingüística y diversidad: en torno al Español y al Portugués como lenguas científicas(2014-11) Arnoux, Elvira Narvaja de; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoLa minorización lingüística limita los ámbitos de uso de una lengua, lo que lleva a su vez a que no se la equipe adecuadamente para que se desempeñe en ellos. La tendencia actual a la hegemonía del inglés como lengua científica trae aparejado que otras, entre ellas el español y el portugués, no se desarrollen suficientemente en determinadas áreas del conocimiento. El artículo se refiere a esta problemática y reseña luego algunas declaraciones y resoluciones que evidencian gestos glotopolíticos de resistencia de parte del Estado argentino en el área de la formación de postgrado y en la de las publicaciones científicas. Concluye señalando la importancia de que el portugués y el español adquieran plenamente su estatuto de lenguas científicas para acompañar el proceso de integración regional sudamericanoItem Contribuições para uma delimitação dos Direitos Linguísticos no Brasil(2014-11) Abreu, Ricardo Nascimento; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoÉ no século XXI, ainda que de forma bastante tardia, que, no Brasil, vem-se buscando encontrar formas de garantir os direitos dos falantes das línguas minoritárias e das comunidades linguísticas, além de salvaguardar o patrimônio cultural linguístico do país por meio de ações de grupos de estudiosos das políticas linguísticas, mescladas com o surgimento de algumas ações pontuais de cunho municipal, a exemplo da cooficialização de línguas, somadas a um esforço federal de construção de uma política de registro e salvaguarda da diversidade linguística nacional inaugurada pelo Decreto no 7387/2010 1Item Africanidade e contemporaneidade do Português de comunidades Afro-Brasileiras no Rio Grande do Sul(2014-11) Souza, Antonio Carlos Santana de; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoAs pesquisas e enfoques na área de Sociolinguística e Dialetologia tem como foco central o estudo da relação entre o uso da língua falada e o contexto social. A correlação entre esses dois eixos – linguístico e ex- tralinguístico – em situações de contatos linguísticos e de plurilinguismo envolvendo línguas minoritárias em contato com o português, no entanto, só nos últimos anos, a partir das políticas de fomento da diversidade lin- guística vem ganhando um impulso mais significativo (cf. MELLO; ALTE- NHOFEN; RASO, 2011; ALTENHOFEN, 2013a). O objeto da pesquisa realizada no meu Doutorado aparece nessa perspectiva por ter abordado a “língua afro-brasileira”, sendo o tipo de contato historicamente um conta- to africano-português, porém sincronicamente uma modalidade de contato intervarietal, de variedades do português de base histórica distintaItem Língua e Educação: considerações sobre um Programa Polítco-Pedagógico voltado à Manutenção da Língua Pomerana no Espírito Santo(2014-11) Küster, Sintia Bausen; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoO Brasil tem despertado para um movimento de promoção das línguas minoritárias, e nesse despertar as questões linguísticas ganharam iniciativas nas esferas federal, estadual e municipal. Entre elas, podemos destacar programas que se debruçam em respeitar essa pluralidade linguística em diferentes espaços como é o caso do Programa de Educação Escolar Pomerana (PROEPO), no Estado do Espírito Santo, Brasil. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é discutir aspectos da implementação do PROEPO como política educacional pública, envolvendo a parceria entre municípios capixabas que possuem um número expressivo de descendentes pomeranos. Trata-se de um programa que desenvolve um trabalho político e pedagógico de valorização e fortalecimento da língua oral e escrita pomerana, que tomou como ponto de partida a formação de professores bilíngues: pomerano/português. As ações de fortalecimento e valorização da língua e da cultura pomerana têm sido compreendidas como uma necessidade local que, além de resgatar aspectos históricos, contribui para elevar a autoestima dos/as estudantes, como também para o processo de identificação e (re)afirmação cultural deste povo, com importantes impactos na implementação de políticas culturais públicas. Entre as ações, podemos citar: a cooficialização da língua pomerana, o censo sociolinguístico, a elaboração de material didático na língua, os encontros pedagógicos, os seminários regionais, estadual e nacional, entre outrosItem "As Línguas Fazem-nos Ser": superdiversidade e letramento escolar em cenário transfronteiriço(2014-11) Jung, Neiva Maria; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoEste trabalho tem como objetivo refletir sobre o que constitui a pai- sagem linguística do cenário fronteiriço Brasil, Paraguai, Argentina e os entrelaçamentos dessa paisagem com o letramento escolar. Além do mul- tilinguismo próprio desse cenário, dado pela presença do português, espa- nhol e guarani, há outras línguas dos vários grupos imigrantes, como árabes e coreanos na cidade de Foz Iguaçu. No entanto, permanece, no Brasil, uma noção idealística de sermos um país monolíngue em português (BAGNO, 2013; FARACO, 2008), e exames nacionais apontam para índices bastante baixos dos nossos alunos, na Educação Básica. Pretende-se, então, apreen- der as práticas letradas nesse cenário emergente e marginalizado, focado pelas políticas públicas brasileirasItem Álbum de fotos: do Seminário Ibero-americano da Diversidade Linguística(2014-11) Garcia, Marcus Vinícius Carvalho; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoÁbum de fotos do Seminário Ibero-americano da DiversidadeLinguísticaItem Língua, Educação e Interculturalidade na perspectiva Indígena(2014-11) Baniwa, Gersem; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoO presente artigo trata de algumas considerações sociopolíticas sobre o lugar e o papel das línguas nas cosmologias indígenas e no campo da educação indígena, escolar ou tradicional, numa perspectiva intercultural. Trata-se de uma versão do trabalho apresentado no Seminário Ibero- Americano de Diversidade Linguistica organizado pelo Ministério da Cultura, por meio do IPHAN, em 2014. Sublinho minha limitação quanto ao tema, por não ser lingüista nem pesquisador de línguas indígenas. Minhas considerações baseiam-se em vivência prática, como falante de uma língua indígena, educador e militante da luta por educação escolar indígena e pelos direitos indígenas de um modo mais amploItem Direito à diversidade linguística no Brasil e sua Proteção Jurídica(2014-11) Soares, Inês Virgínia Prado; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoEm novembro de 2014, o Ministério da Cultura e o IPHAN promoveram o I Seminário Ibero-americano sobre Diversidade Linguística. Na ocasião, o Ministério da Cultura entregou o título de “Referência Cultural Brasileira” às línguas Talian, Asurini do Trocará e Guarani Mbya. Esses falares brasileiros inauguram o Inventário Nacional sobre Diversidade Linguística – INDL, criado em 2010, por decreto presidencialItem A descoberta dos Sinais Terena no Mato Grosso do Sul: valorizando a diversidade linguística no Brasil(2014-11) Sumaio, Priscilla Alyne; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoO artigo trata do trabalho que focaliza o estudo de sinais uti- lizados por surdos do grupo indígena terena, falantes de LIBRAS ou não, em um ambiente linguístico diferenciado, em que a comunidade indígena é falante de português e terena. O convívio com essas diferentes línguas e a relação desses surdos com a sociedade ouvinte continuarão sendo estuda- dos dando continuidade à pesquisa do mestrado. Principalmente, pretende confirmar a existência de uma língua terena de sinais, analisando seu léxico e sua gramáticaItem Diversidade Linguístico-Cultural Latino-Americana e os direitos linguísticos dos povos originários(2014-11) Mori, Angel Corbera; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoEste trabalho tem como objetivo apresentar uma breve refe- rência da diversidade etnolinguística que caracteriza os diversos países da América do Sul, tendo como base o reconhecimento oficial dos direitos linguísticos e culturais dos diversos povos originários que se distribuem por esses países. Mostra-se como as diversas bases legais internacionais das políticas e direitos linguísticos vêm influenciando a mudança política dos governos locais em se tratando da proteção dos direitos individuais e cole- tivos dos povos originários, e como cada país da América do Sul vem de- senvolvendo políticas linguísticas específicas para concretizar esses direitosItem Encontros Interétnicos e o Espaço Relacional da Linguagem: por uma política linguística do falante(2014-11) Vianna, Beto; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoO Brasil é tratado como país monolíngue em quase toda instância institucional e difusora de cultura: da administração pública à mídia, do judiciário à escola. A própria Constituição diz, em seu artigo 13o, que o português é “o idioma oficial da República Federativa do Brasil”, estatuto de fato e de direito que se choca, porém, com outra realidade brasileira, em dois níveis fundamentaisItem El Español diversidad y variación: aspectos lingüísticos y extralingüísticos de interés(2014-11) Andión-Herrero, María Antonieta; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoPara entender las posibles causas, manifestaciones y consecuencias de la diversidad y variación del español, debemos empezar por situar su geografía y demografía. El español es una lengua de una impactante extensión: ocupa el 9,1 % de la superficie terrestre emergida, más de doce millones de kilómetros cuadrados. Teniendo en cuenta las cifras estadísticas citadas por las fuentes actualizadas, es la segunda lengua con más hablantes nativos del mundo, antecedida por el chino, lo que la convierte en una de las lenguas romances más extendidasItem A linguística contrastiva como ferramenta para o trabalho com a diversidade do Português e do Espanhol na formação inicial e continuada do professor de Línguas Estrangeiras / Adicionais(2014-11) Andrade, Otávio Goes de; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoEste texto é uma versão do conteúdo da comunicação oral intitulada “La interferencia en la forma, en el significado y en la distribución de unidades léxicas entre lenguas románicas”, apresentada no X Congreso Internacional Traducción, Texto e Interferencias: Procesos Interlinguales, Lenguas de Cultura Internacionales y Contextos Internacionales, celebrado em Augsburg (Alemanha), nos dias 4, 5 e 6 de setembro de 2013 e do conteúdo do texto “Contribuições da Linguística Contrastiva para ensino e a aprendizagem do espanhol como língua estrangeira / adicional no contexto brasileiro”, no prelo pela Revista Signo ELEItem Uma proposta jurídica e operacional para um consórcio regional de patrimônio cultural e linguístico no Alto Uruguai Catarinense(2014-11) Locatelli, Nedi Terezinha; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoO presente trabalho apresenta informações obtidas em três momentos e com objetivos diferentes, porém, complementares: a) agosto de 2009: o Inventário Nacional do Talian, b) anos 2010, 2011 e 2012: proposta para uma Casa de Patrimônio em municípios do Alto Uruguai Catarinense e c) 2014: pesquisa sobre Cultura e Desenvolvimento Rural, que pesquisou ges- tores públicos culturais e dirigentes de cooperativas de agricultura familiarItem A Língua Espanhola no espaço da Tríplice Fronteira(2014-11) Vieira, Denise Scolari; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoConsiderar as circunstâncias sócio-históricas dentro das quais tem se articulado o ensino de Espanhol como Língua Estrangeira (E/LE), na UNIOESTE (Universidade Oeste do Paraná)-campus de Marechal Cândido Rondon e assinalar, no cenário de intervenção intelectual da universidade pública, na região da Tríplice Fronteira, as diversas formas de sociabilidade, a partir de uma perspectiva de defesa das culturas não-hegemônicas viabiliza o exercício de novas práticas de ensino e Espanhol como Língua EstrangeiraItem Cultura e Língua Pomeranas: diálogos intercuturais sobre ensino bilíngue(2014-11) Foerste, Erineu; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoDiscutem-se aspectos sobre Língua Pomerana, problemati- zando a falta de políticas públicas na oferta de ensino bilíngue em comu- nidades nas quais a língua materna é o pomerano. Parte-se de abordagens qualitativas e culturais (Fichtner et al.: 2013), para analisar num sentido mais amplo questões sobre cultura, língua e educação pomeranas. Ao mesmo tempo, avaliam-se dimensões das experiências do Programa de Educação Escolar Pomerana – PROEPO, desenvolvido no Estado do Espírito Santo no Brasil. São apresentados impactos já observados no resgate da cultura do Povo Tradicional Pomerano (Decreto no 6.040/2007), sobretudo no que se refere aos debates sobre interculturalidade e valorização da diversidade linguística (Decreto no 7.387/2010)Item Música Coral Ítalo-Brasileira(2014-11) Posenato, Júlio; Garcia, Marcus Vinícius CarvalhoAo lado do amor ao trabalho, a música faz parte do modo de ser dos italia- nos, que a trouxeram ao Brasil sob diferentes características: canto pessoal e comunitário em oração, trabalho e lazer em família, encontros sociais e momentos de culto religioso. Este canto espontâneo podia acontecer em uníssono, mas normalmente dava-se em harmonia intuitiva de três vozes: primo (melodia), secondo (acompanhamento – acima ou abaixo – da melodia, geralmente em terças ou sextas) e basso, o fundamento harmônico, normal- mente alternando a tônica, a dominante e a subdominante