TCC - Geografia - Licenciatura
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ILATIT - Centro de Território, Arquitetura e Design - Licenciatura em Geografia
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Navegando TCC - Geografia - Licenciatura por Autor "Fernandes, Jhonata Jefferson"
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Item Dengue, território e ação educativa: uma abordagem geográfica em Foz do Iguaçu(2025-12-19) Fernandes, Jhonata JeffersonEste trabalho analisa a dengue como problema socioespacial em Foz do Iguaçu, articulando contribuições da Geografia da Saúde, da análise territorial e da Educação Geográfica. Parte-se do entendimento de que a dengue não é fenômeno exclusivamente biológico, mas resultado da interação entre condições ambientais, dinâmicas urbanas, desigualdades sociais e políticas públicas. A pesquisa tem abordagem qualitativa, fundamentada em revisão bibliográfica, análise documental e na experiência profissional do autor no Centro de Controle de Zoonoses do município. Os resultados evidenciam que a persistência da dengue está ligada a múltiplas escalas que estruturam o território, especialmente no contexto de tríplice fronteira. Dentre os objetivos específicos, a pesquisa realizou o levantamento do perfil epidemiológico local, identificando que o processo de urbanização acelerada e a porosidade da fronteira são fatores determinantes para a persistência do vetor. Além disso, buscou-se articular a vivência prática do autor como Agente de Combate a Endemias à teoria geográfica, o que resultou na validação do conceito de 'espaço como agente ativo' no planejamento de ações de campo. Por fim, elaborou-se uma proposta pedagógica (Sequência Didática) que demonstrou potencial para integrar o saber técnico da vigilância em saúde ao ensino de Geografia, promovendo a alfabetização científica e a consciência cidadã dos estudantes frente aos problemas socioambientais do município. Além disso, destaca-se o potencial da Geografia escolar para promover consciência crítica e incentivar práticas preventivas, contribuindo para a construção de territórios mais saudáveis. Conclui-se que o enfrentamento da dengue exige integração entre vigilância, políticas públicas e processos educativos, reconhecendo o território como elemento central do processo saúde-doença. Resumen Este trabajo analiza el dengue como un problema socioespacial en Foz do Iguaçu, articulando contribuciones de la Geografía de la Salud, del análisis territorial y de la Educación Geográfica. Se parte del entendimiento de que el dengue no es un fenómeno exclusivamente biológico, sino el resultado de la interacción entre condiciones ambientales, dinámicas urbanas, desigualdades sociales y políticas públicas. La investigación tiene un enfoque cualitativo, fundamentado en la revisión bibliográfica, el análisis documental y la experiencia profesional del autor en el Centro de Control de Zoonosis del municipio. Los resultados evidencian que la persistencia del dengue está vinculada a las múltiples escalas que estructuran el territorio, especialmente en el contexto de la triple frontera. Entre los objetivos específicos, la investigación realizó un relevamiento del perfil epidemiológico local, identificando que el proceso de urbanización acelerada y la porosidad de la frontera son factores determinantes para la persistencia del vector. Además, se buscó articular la vivencia práctica del autor como Agente de Combate a Endemias con la teoría geográfica, lo que resultó en la validación del concepto de "espacio como agente activo" en la planificación de acciones de campo. Finalmente, se elaboró una propuesta pedagógica (Secuencia Didáctica) que demostró potencial para integrar el saber técnico de la vigilancia en salud a la enseñanza de la Geografía, promoviendo la alfabetización científica y la conciencia ciudadana de los estudiantes frente a los problemas socioambientales del municipio. Asimismo, se destaca el potencial de la Geografía escolar para promover la conciencia crítica e incentivar prácticas preventivas, contribuyendo a la construcción de territorios más saludables. Se concluye que el enfrentamiento del dengue exige la integración entre vigilancia, políticas públicas y procesos educativos, reconociendo al territorio como elemento central del proceso salud-enfermedad.