Gestão em Saúde

URI Permanente para esta coleção

https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/7147

Navegar

Navegando Gestão em Saúde por Assunto "Atenção Primária à Saúde"

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    A gestão do cuidado alimentar e nutricional na atenção primária do SUS
    (2025-12-20) Fonseca, Jany Vitória da Silva
    A alimentação e a nutrição constituem dimensões centrais para a promoção da saúde, a prevenção de agravos e a garantia do direito humano à alimentação adequada, especialmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo teve como objetivo analisar os fundamentos teórico-conceituais que orientam a gestão da assistência nutricional no SUS, com ênfase na Atenção Primária à Saúde (APS), à luz dos princípios do sistema e das diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza teórico-conceitual e caráter exploratório, fundamentada em pesquisa documental e revisão narrativa da literatura, realizada no período de junho a novembro de 2025. As fontes de dados incluíram bases científicas como LILACS, SciELO e PubMed/MEDLINE, além de documentos oficiais do Ministério da Saúde. A análise evidenciou que a assistência nutricional na APS está sustentada por um arcabouço normativo consistente — com destaque para a PNAN, a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), os Guias Alimentares, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) —, porém marcada por desigualdades territoriais e institucionais na implementação das ações. Os achados apontam desafios relacionados ao financiamento, especialmente no contexto do modelo Previne Brasil, às fragilidades na gestão da informação, à limitada articulação intersetorial e às condições de trabalho das equipes de saúde. Por outro lado, destaca-se o papel estratégico do nutricionista, das equipes multiprofissionais (eMulti) e da adoção de metodologias participativas e culturalmente sensíveis para a qualificação do cuidado alimentar e nutricional. Conclui-se que o fortalecimento da gestão da assistência nutricional na APS requer a articulação entre suporte normativo efetivo, financiamento estável e equitativo, valorização profissional e processos de gestão democrática orientados pelos princípios da integralidade e da equidade. Palavras-chave: Sistema Único de Saúde. Atenção Primária à Saúde. Gestão em saúde. Assistência nutricional. Política Nacional de Alimentação e Nutrição.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Políticas públicas de incentivo à atividade física para pessoas idosas: uma revisão narrativa
    (2025-11-25) Santiago, Emilene
    O envelhecimento populacional brasileiro ocorre de maneira acelerada, trazendo desafios importantes para o sistema público de saúde. Nesse contexto, a promoção da atividade física se destaca como estratégia essencial para favorecer a autonomia, prevenir doenças crônicas e promover o envelhecimento saudável. Este estudo, de natureza qualitativa e fundamentado em revisão bibliográfica narrativa, analisou livros, artigos e documentos oficiais publicados entre 1998 e 2025, buscando identificar os impactos das políticas públicas de incentivo à atividade física para pessoas idosas. Foram examinadas políticas como a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), o Programa Academia da Saúde (PAS), o Estatuto da Pessoa Idosa, a Lei Pelé, a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) e o Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (2021–2030). Os resultados indicam que tais políticas representam avanços importantes, especialmente quando articuladas à Atenção Primária à Saúde (APS). Entretanto, persistem desafios relacionados à cobertura territorial, financiamento, formação profissional e desigualdades regionais. Conclui-se que, embora o Brasil disponha de um marco normativo robusto, sua efetividade depende da ampliação do acesso, da continuidade das ações e da integração intersetorial, de modo a assegurar condições reais para o envelhecimento ativo e com qualidade de vida.