Iniciação Científica da UNILA (IC)
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Navegando Iniciação Científica da UNILA (IC) por Autor "Adami, Samuel Fernando"
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Item Caracterização geomorfométrica da folha topográfica Medianeira (SG-21-X-D-III-4) para a predição de mapas digitais de solos(2013-07-03) Maran, Anderson Luis Oliveira; Adami, Samuel FernandoNas ciˆencias do solo, o crescente poder de ferramentas como Sistemas de Informa ̧c ̃oes Ge- ogr ́a ficas (SIG), GPS, sensores remotos e fontes de dados, como as derivadas de Modelos Digitais de Eleva ̧c ̃ao (MDEs), sugere o que de novo est ́a por vir. Fortuitamente, isso ocorre em um mo- mento em que h ́a um grande clamor por dados e informa ̧c ̃ oes de solos para monitoramento e modelagem ambiental. (McBratney et al, 2003). O mapeamento convencional de solos exige, em geral, demasiados tempo e recursos, e por essa raz ̃ao, pa ́ ıses como o Brasil com tamanha extens ̃ao territorial carecem de informa ̧c ̃oes detalhadas. Este trabalho consistiu na elabora ̧c ̃ao de um mapa de solos por meio de t ́ecnicas de predi ̧c ̃ ao, a partir de dados topogr ́ a ficos, deri- vados da folha topogr ́a fica de Medianeira-PR ( ́area-final) e do MDE da regi ̃ao. Uma vez que as litologias da ́area de Ribeir ̃ao Preto - SP e da ́ area final possuem similaridades quanto ` a sua forma ̧c ̃ao, convencionou-se utilizar al ́em desta, outras quatro vari ́aveis de relevo: curvatura vertical e horizontal, declividade e altitude, relacionadas aos fatores de forma ̧c ̃ao do solo. Um modelo solo x relevo foi elaborado relacionando-se essas vari ́aveis com os grupos de solo da ́ area- teste (Ribeir ̃ao Preto). Por meio de cluster analysis as vari ́aveis derivadas do MDE da ́ area-final foram agrupadas e relacionadas ao modelo solo x relevo, e como resultado, um mapa de solos para a ́ area-final foi obtido.Item Caracterização geomorfométrica da folha topográfica Santa Terezinha de Itaipu (SG-21-X-DIII-3) para a predição de mapas digitais de solos(2013-07-03) Gonçalves, Lucca Grzeczeczen; Adami, Samuel FernandoO presente trabalho detalha os procedimentos metodol ́ogicos realizados durante o processo de cria ̧c ̃ ao de um mapa pedol ́ogico digital para a folha Santa Terezinha de Itaipu (SG-21-X- DIII-3). O caminho tomado para atingirmos o resultado foi desenvolver um modelo de solo x relevo baseado na folha topogr ́a fica de Ribeir ̃ao Preto - SP, que possui caracter ́ ısticas ambientais semelhantes `a regi ̃ao de Santa Terezinha de Itaipu. O modelo capaz de predizer a ocorrˆencia de classes de solo em um determinado tipo de relevo foi criado a partir do cruzamento das classes de solo de Ribeir ̃ao Preto com as vari ́aveis morfom ́etricas obtidas da manipula ̧c ̃ ao dos dados SRTM. Foram estabelecidas 32 classes de solos, ou combina ̧c ̃ ao de mais de um tipo de solo, que relacionam com as vari ́aveis de curvatura horizontal, curvatura vertical, altitude e declividade. A aplica ̧c ̃ao do modelo de Ribeir ̃ao Preto na folha de Santa Terezinha de Itaipu ́e feita pela compara ̧c ̃ao das classes geomorofom ́etricas com as caracter ́ ısticas dos clusters obtidos pelas combina ̧c ̃oes das vari ́aveis morfom ́etricas de Santa Terezinha de Itaipu. Foram obtidos 30 clusters que relacionam as quatro vari ́aveis de relevo. Desses trinta, dezoito s ̃ao compat ́ ıveis com alguma classe de solo ou de combina ̧c ̃ ao de mais de um tipo de solo. Por exemplo: o cluster n ́ umero um apresenta declividade variante entre 1% e 6%; a curvatura vertical e vertical cˆ oncavas e altitude que varia entre 0 e 40 metros. Tais caracter ́ ısticas s ̃ ao compat ́ ıveis com a classe de solo Organossolo H ́aplico (OX). Fazendo a compara ̧c ̃ao das vari ́aveis morfom ́etricas do modelo solo x relevo de Ribeir ̃ao Preto com as classes morfom ́etricas presentes nos de cluster de Santa Terezinha de Itaipu ́e poss ́ ıvel predizer os tipos de solo da folha de Santa Terezinha de Itaipu.Item Dinâmica sazonal entre Floresta Estacional Semideciduifólia e Deciduifólia no sul do Brasil(2015-11) Almeida, Jhonatan de; Vendruscolo, Giovana Secretti; Adami, Samuel FernandoFloresta Estacional Semideciduifólia (FES) e Floresta Estacional Deciduifólia (FED) são estabelecidas pela ocorrência de clima com dupla estacionalidade, determinadas pela porcentagem de indivíduos que perdem suas folhas na estação desfavorável. Na zona tropical esta característica está associada à estação seca; na zona subtropical pelo frio (temperatura média mensais inferiores a 15°C). O NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada) é uma ferramenta que apresenta variações conforme a cobertura do dossel da floresta, sendo que quanto menor o NDVI, menor a inferência de biomassa foliar. Em FE, os valores de NDVI podem variar sazonalmente, devido a ocorrência da deciduidade foliar. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica sazonal entre dois fragmentos de FE, com base na fenologia foliar. Foram realizadas saídas a campo em um fragmento de FES, em Foz do Iguaçu-PR, onde foram amostrados indivíduos arbóreos, sendo medido o perímetro e altura de cada indivíduo, não sendo possível a coleta e identificação das espécies. Por isto, foi selecionado para esta análise um fragmento de FES em Santa Terezinha de Itaipu-PR, estruturalmente semelhante ao fragmento amostrado. O fragmento de FED selecionado está localizado em São Miguel do Oeste-SC. Foram obtidos dados climáticos de 6 anos com o INMET; e imagens (16) de satélite (inverno e verão), durante o intervalo de 2009-2014, realizando a média e a discrepância do NDVI nestes anos. Para análise estatística foi utilizando o Test T Studant. A análise florística foi realizada com auxílio de bibliografia, levando em conta a porcentagem de indivíduos semicaducifólios/caducifólios. A média mensal temporal de precipitação no período de 6 anos foi uniforme e bem distribuída durante todos os meses, sem uma estação seca. As médias mínimas de temperatura em 4 meses e 5 meses, estavam abaixo de 15°C na FES e na FED, respectivamente. Em ambas das áreas foi encontrada diferença significativa ente os valores de NDVI no verão quando comparados com o inverno do mesmo fragmento. Na comparação entre os fragmentos, o NDVI apresentou valores de 0,79 e 0,84 em 85% da área no período do inverno na FES; na FED, no mesmo período, 62% da área ocorreu nas classes de 0,69 e 0,74, havendo diferença significativa (p= 0,0001). Na análise florística resultou em 63,6% dos indivíduos da FED caducifólias, enquanto que na FES um menor número (45,3%) de indivíduos foi encontrado. A partir desses dados foi possível constatar que não existe estação seca para influenciar a queda das folhas e, possivelmente, o frio é o que condiciona esta característica. Fisionomicamente, o NDVI mostrou uma maior perda de folhas no inverno da FED, o que foi constatado também floristicamente, sendo o que por definição de FED e FES já era esperado. Agradecemos à Unila pela bolsa de iniciação científica concedida.Item Espacio climático de la ecorregión Bosques de Araucaria(2013-07-03) Dip, Alejandra Belén; Löwenberg Neto, Peter; Adami, Samuel FernandoEl cambio clim ́atico que atraviesa nuestro planeta muy probablemente repercutir ́a en la dis- tribuci ́on de la biodiversidad, lo cual puede significar cambios en el valor de conservaci ́on de areas protegidas, trayendo nuevos desaf ́ ıos para la biolog ́ ıa de la conservaci ́on. En este marco, ́ estudiar los cambios en la distribuci ́on espacial de climas presentes y futuros puede ayudar a estimar los impactos que el cambio clim ́ atico producir ́a en dichas ́ areas. El objetivo de este trabajo fue construir un espacio clim ́atico para la ecorregi ́on Bosques de Araucaria, identificar qu ́e combinaciones de condiciones clim ́ aticas ser ́an futuramente perdidas - extinci ́on clim ́ atica -, qu ́e nuevas combinaciones ser ́an encontradas dentro de sus l ́ ımites - novedad clim ́ atica - y posteriormente, identificar en qu ́e ́areas protegidas ocurrir ́an tales cambios. Fue realizado un An ́alisis de Componentes Principales con datos georreferenciados correspondientes a ocho vari- ables bioclim ́aticas relevantes, siendo retenidos los dos primeros componentes como ejes sobre los cuales representar el espacio clim ́atico. Se utiliz ́o este an ́ alisis como modelo para evaluar las futuras modificaciones del espacio clim ́ atico, introduciendo dos conjuntos de datos basados en el escenario A1b, Modelo HadCM3, de previsiones de emisi ́ on de gases de efecto invernadero del IPCC, para las d ́ecadas de 2040 y 2080. Se compar ́ o la distribuci ́ on de ambos conjuntos de pixeles con la de los datos actuales, la informaci ́on fue trasladada al mapa y posteriormente se identificaron las ́areas protegidas dentro de cuyos l ́ ımites se encontrar ́an tales zonas. Los dos primeros componentes abarcaron en conjunto el 70% de la variabilidad de los datos originales. El PC1 mostr ́o que regiones al sur presentan mayor precipitaci ́on, m ́as uniformemente distri- buida a lo largo del a ̃ no, mientras que regiones al norte presentan precipitaci ́on menor y m ́as estacional. El PC2 muestra un gradiente longitudinal que abarca temperaturas m ́as uniformes al este (mayor altitud) y m ́as estacionales al oeste (menor altitud). Nuevos climas (26% del total de pixeles en 2040 y 59% en 2080) aparecieron predominantemente hacia los l ́ ımites del noroeste, en zonas con precipitaci ́on menor y clima m ́ as estacional. Las extinciones clim ́ aticas (18% en 2040 y 41% en 2080) aparecieron en regiones de precipitaci ́ on m ́ as estacional y tem- peratura m ́as uniforme. Para 2040, se encontr ́o novedad y/o extinci ́on clim ́atica dentro de los l ́ ımites de 33 ́areas protegidas, y de 44 ́areas para 2080. Estos resultados deben ser considerados como una primera aproximaci ́on al estudio de los posibles impactos del cambio clim ́atico global sobre la ecorregi ́on y las ́areas protegidas, cuya importancia est ́a en llamar la atenci ́ on sobre la necesidad de considerar en la planificaci ́ on de conservaci ́on los cambios en la distribuci ́on de especies derivados del cambio clim ́atico. Para ampliarlos, pueden considerarse otros escenarios del IPCC, modificarse la resoluci ́on, e incluso realizar futuros an ́alisis abarcando conjuntamente las ecorregiones de Alto Paran ́a, Floresta de Araucaria y Sierra del Mar.Item Espaço Climático da Ecorregião Florestas da Serra do Mar(2013-07-03) Negrão, Débora Samira Gongora; Löwenberg Neto, Peter; Adami, Samuel FernandoA mudan ̧ca clim ́atica desencadeia um efeito em cascata de modifica ̧c ̃ oes de habitats, esp ́ecies e comunidades biol ́ogicas. O presente estudo teve como objetivos descrever o espa ̧co clim ́atico atual da Ecorregi ̃ao Florestas da Serra do Mar e identificar as ́ areas que no futuro ter ̃ao extin ̧c ̃ao e climas novos. O espa ̧co clim ́atico atual foi considerado como o envelope de dois componentes principais (PC1 e PC2) obtidos pela An ́ alise dos Componentes Principais (PCA). Esta an ́alise foi composta por oito vari ́aveis bioclim ́aticas: amplitude anual de temperatura, isotermalidade, precipita ̧c ̃ ao sazonal, precipita ̧c ̃ao anual, temperatura m ́edia anual, temperatura sazonal, tem- peratura do trimestre mais frio e temperatura do trimestre mais quente. As previs ̃oes para o futuro foram feitas para as d ́ecadas de 2040 e 2080 utilizando o modelo do PCA atual com os valores estimados pelo modelo HadCM3. Foi utilizada a resolu ̧c ̃ ao de 2.5 arco-minuto e consi- derado o cen ́ario A1B de emiss ̃ao atmosf ́erica e consumo energ ́etico. As ́ areas com extin ̧c ̃ao e climas novos foram identificadas pela compara ̧c ̃ ao entre o espa ̧co clim ́atico atual e os espa ̧cos clim ́aticos futuros. A interpreta ̧c ̃ao foi feita da seguinte forma: climas extintos, ́ areas do espa ̧co clim ́atico atual que n ̃ao coincidiram com as ́ areas dos espa ̧cos clim ́ aticos futuros; e climas novos, areas dos espa ̧cos clim ́aticos do futuro que n ̃ao coincidiram com o espa ̧co clim ́atico atual. Os ́ dois componentes principais explicaram 73% do espa ̧co clim ́atico atual. A an ́ alise dos loadings indicou uma forte rela ̧c ̃ao entre o PC1 e a sazonalidade. Ao plotar os scores no espa ̧co geogr ́a fico foi observado um gradiente norte-sul que demarcou ́ areas na por ̧c ̃ao norte com temperatura re- lativamente homogˆenea, alta sazonalidade de precipita ̧c ̃ao e um inverno seco, com condi ̧c ̃oes opostas ao sul. J ́a o PC2 indicou a existˆencia de um gradiente leste-oeste de temperatura que pareceu estar diretamente relacionado com a altitude e que delimitou regi ̃oes mais quentes ao leste e regi ̃oes mais frias ao oeste. Foi constatado que o desaparecimento clim ́atico em 2040 atingir ́a 49% da ́area total da ecorregi ̃ao e 74% em 2080. Quanto aos climas novos, o percen- tual ser ́a de 61% e 80%, para 2040 e 2080, respectivamente. Foi feito um balan ̧co das ́ areas protegidas que coincidiram com regi ̃oes de extin ̧c ̃ao, climas novos e ambos. Em 2040, 82 ́ areas ter ̃ao extin ̧c ̃ao clim ́atica, 100 ́areas ter ̃ao climas novos e 82 ́ areas ter ̃ao ambos. J ́a em 2080, 103 ́ reas ter ̃ao extin ̧c ̃ao clim ́atica, 103 ́areas ter ̃ao climas novos e 101 ́ a areas ter ̃ao ambos. Novidades e extin ̧c ̃ oes clim ́aticas s ̃ao desafios para o planejamento da conserva ̧c ̃ ao in situ da biodiversidade.Item Estrutura da vegetação em um fragmento de Floresta Estacional no oeste do Paraná, Região Sul do Brasil, com utilização de Sensoriamento Remoto(2014-11-07) Almeida, Jhonatan de; Adami, Samuel Fernando; Vendruscolo, Giovana SecrettiA Floresta Estacional Semidecidual é uma tipologia florestal estabelecida em função da ocorrência de um clima com dupla estacionalidade, que determina que até 30% das espécies perdem as folhas na estação desfavorável. Na zona tropical, esta característica associa-se pela acentuada seca hibernal e por intensas chuvas no verão; já, na zona subtropical correlaciona-se mas com um intervalo de frio intenso (com temperaturas médias mensais inferiores a 15°C), que determina repouso fisiológico e queda parcial da folhagem. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) é uma ferramenta do sensoriamento remoto que apresenta variações no dossel da floresta. Os valores de NDVI em florestas estacionais podem variar sazonalmente, devido a ocorrência da deciduidade foliar, sendo que o NDVI é sensíveis aos parâmetros que refletem indiretamente a estrutura da vegetação, como o IAF (Índice de Área Foliar) e a biomassa. Neste trabalho foi gerarado o NDVI para um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual com 99,5 hectares, comparando-o entre as estações (inverno e verão). O fragmento está localizado próximo ao Parque Nacional do Iguaçu, no municipio de Foz do Iguaçu, Paraná, nas cordenadas 25°34'42''S, 25°35'37''S, e 24°28'25''W, 25°34'49''W. Foram utilizadas imagens do Satélite Landsat 8 TM, obtidas do site Geological Survey U.S., do mês de junho (inverno) e de janeiro (verão) do ano de 2014, com uso do Software Ilwis 3.3 Academic. Foi delimitado um polígono, o qual representava o contorno de toda a área de estudo e foi gerado o NDVI para o polígono. Depois foi executado um chi- quadrado para determinar se existe diferença estatística nos valores de NDVI. No verão foram obtidos 94,4 hectares (94,8% da área total) entre os valores de 0,51 e 0,60 de NDVI enquanto que no inverno foram 83,6 hectares (84%) nos valores de 0,31 a 0,40, o teste de chi quadrado apontou um p menor que 0.0001. Estes resultados demostram que no inverno, a quantidade de luz absorvida é menor quando comparamos com o verão, o que pode ser explicado por serem Florestas Estacionais Semideciduais, isso porque alguns indivíduos perdem as folhas durante a estação desfavorável, logo, floresta com menos folhas implica absorver uma quantidade menor de luz para a realização de fotossíntese, então os valores de NDVI tendem a ser mais altos no verão em relação ao inverno. Agradecemos à UNILA pela bolsa de iniciação científica concedida.Item Floristica em fragmento florestal de floresta estacional semidecidual na microregião de Foz do Iguaçu, Paraná(2016-10) Almeida, Jhonatan de; Vendruscolo, Giovana Secretti; Adami, Samuel Fernando; Duarte, Camila Fernanda; Ferreira, Leticia DianaA Região Oeste do Paraná está inserida no bioma Mata Atlântica, que segundo o Instituto Brasileiro de Florestas corresponde a aproximadamente 13,04% do território nacional (1.110.182 Km2). Este Bioma possui uma grande variedade de diferentes formações vegetais, englobando um diversificado conjunto de ecossistemas florestais, com estrutura e composição florística bastante diferenciadas. Na Região Oeste do Paraná o tipo florestal que predomina é a Floresta Estacional Semidecidual (FES), com uma pequena região de ecótono próxima a cidade de Cascavel com presença de Floresta Ombrófila Mista (FOM), conhecida também como Floresta com Araucárias. O maior remanescente de FES do interior do Estado do Paraná é o Parque Nacional do Iguaçu (PNI). No entanto a Região Oeste do Paraná possui uma grande lacuna no conhecimento da flora, e segundo a Convenção da Diversidade Biológica (CBD, 2002) o equilíbrio dos ecossistemas em boa parte é sustentado pelas comunidades vegetais. Desta forma, é de extrema relevância avaliação da diversidade biológica contida nos atuais fragmentos e compreensão da organização espacial da comunidade nos fragmentos, permitindo a avaliação de potenciais perdas e ganhos para a conservação, desta forma, este estudo teve como objetivo conhecer e descrever a composição florística do estrato arbóreo para o PNI.Item Levantamento dos usos e coberturas das terras no setor oeste da microrregião de Foz do Iguaçu/PR(2015-11) Olegário, Polianna Teixeira; Adami, Samuel FernandoPara mapear os usos e coberturas das terras dos municípios de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal e Ramilândia, parte constituinte da mesorregião oeste do estado do Paraná localizado ao sul do Brasil, utilizamos dados de Sensoriamento Remoto da constelação RapidEye capturados pelo sensor RapidEye Earth Imaging System (REIS) em dezembro de 2012, com resolução espacial, após ortorretificação, de 5 metros. Através do software livre Integrad Land Water Information System (ILWIS), versão 3.3, realizamos a composição colorida, das dez cenas que compõe a área de estudo, com as bandas 5 (760-850 nm/Infravermelho próximo), 4 (690-730nm/Red-edge) e 3 (630-685nm/Vermelho) resultando numa imagem colorida falsa cor com destaque para áreas de vegetação. A partir daí seguiu-se a interpretação visual das imagens em escala de 1:10.000 por meio da legenda: áreas de vegetação, de capoeira, de reflorestamento, de pasto limpo, de pasto sujo, águas, áreas agrícolas, áreas urbanas e áreas de construção. Desse procedimento obtivemos um mapa detalhado de usos e coberturas das terras. Alguns de seus elementos foram visualizados e conferidos em campo, realizado em setembro de 2015 no município de Santa Teresinha de Itaipu, em conjunto com estudantes de biologia devido ao interesse na vegetação da área. Logo, mapas de usos e coberturas de terras são instrumentos importantes para subsidiar diferentes áreas científicas, ações de planejamento e gestão territorial já que constituem informação geográfica cujo objetivo é identificar a dinâmica dos elementos de uma paisagem. Agradecemos a Unila pela bolsa de iniciação científica concebida.Item Levantamento dos usos e coberturas das terras para a identificação de unidades de paisagem no setor leste da microrregião de Foz do Iguaçu/PR(2015-11) Oliveira, Patricia Antonio de; Adami, Samuel FernandoTendo em vista que formação e estruturação dos diferentes arranjos espaciais é resultado de diversos fatores, como, físicos, biológicos e antrópicos, e que estes se relacionam mutuamente, a conservação da biodiversidade e um planejamento territorial eficiente, vem nos últimos anos ganhando força, devido a crescente necessidade de se garantir um equilíbrio entre uma gestão territorial adequada e a preservação dos recursos naturais, harmonizando assim, a disponibilidade destes recursos com o desenvolvimento econômico e social. Esta situação permitiu que os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) se destacassem por permitirem um melhor monitoramento dos usos que se fazem do espaço, bem como auxiliam a identificar suas mudanças e analisar as implicações que elas podem acarretar, não somente para o ambiente, mas também para os indivíduos. A pesquisa foi desenvolvida no setor leste da Microrregião de Foz do Iguaçu, compreendendo os municípios paranaenses de Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Matelândia, Ramilândia, Vera Cruz do Oeste e Céu Azul. Para o tratamento dos dados utilizou-se o Sistema de Informação Geográfica (SIG) ILWIS (Integrated Land Water Information System) na versão 3.3. O levantamento dos usos e coberturas das terras atuais foram feitos com base na utilização das imagens do sistema de satélites alemães RapidEye, obtidas no site do Ministério de Meio Ambiente, disponíveis em escala de 1:25.000. Foram feitas composição colorida destas imagens, seguindo a ordem das três cores primárias, vermelho, verde e azul (RGB). A partir da imagem falsa-cor, foi possível através da fotointerpretação visual- manual em escala de 1:10.000, determinar os usos e coberturas das terras atuais do setor lestas da Microrregião de Foz do Iguaçu, tendo como base para delimitação a legenda composta pelos seguintes elementos: Águas, Área Urbana, Área Agrícola, Construção, Vegetação Mata, Vegetação Capoeira, Vegetação Reflorestamento, Pasto Sujo e Pasto Limpo. Pôde-se, por conseguinte, observar uma forte presença de atividades agrícolas na região, bem como grandes remanescentes de vegetação mata, dado pela presença do Parque Nacional do Iguaçu na área de estudos. A presente pesquisa vem como forma de auxiliar no conhecimento da constituição dos usos e coberturas das terras do setor leste da Microrregião de Foz do Iguaçu e como se dá seu arranjo espacial, para que então possam se tomar medidas que condicionem menores impactos ambientais sem deixar de garantir ao mesmo tempo o desenvolvimento econômico e social da área de estudos. Agradecemos a Fundação Araucária (FA) pela bolsa de Iniciação Cientifica concedida.Item Levantamento dos usos e coberturas das terras para mapeamento de unidades de paisagens na microrregião de Foz do Iguaçu/PR(2014-11-06) Olegário, Polianna Teixeira; Adami, Samuel FernandoA área de estudos é a microrregião de Foz do Iguaçu constituída por onze municípios que totalizam 5.580 km2 no oeste do estado do Paraná. Objetivou-se mapear os usos e coberturas das terras, a fim de reclassificar os recobrimentos em unidades de paisagem, para avaliar a conservação ambiental. Para o mapeamento utilizou-se dados de Sensoriamento Remoto do satélite IRS-P6 capturados pelo sensor multiespectral LISS-III com resolução espacial de 23,5 metros. As imagens correspondem às cenas 325/096, de 18 de outubro de 2012, e 324/096, de 17 de janeiro de 2013, selecionadas pela baixa presença de nuvens. Por meio do Sistema de Informação Geográfica ILWIS (3.3) se realizou composição colorida falsa-cor, agregando as bandas verde, vermelho e infravermelho próximo. As imagens foram georreferenciadas e retificadas com base nas folhas topográficas 1:50.000 fornecidas pelo Exército Brasileiro. A interpretação das imagens seguiu o método visual. Daí obteve-se o mapa de usos e os resultados percentuais dos recobrimentos divididos nas classes: Água (7,3%); Vegetação (43,8%), englobando remanescentes naturais, recomposições florestais e florestas cultivadas; Áreas Antrópicas Agrícolas (34,2%), envolvendo culturais anuais e semi perenes; Áreas Urbanizadas (5%); e Campos Antrópicos (9,7%), pastos limpos ou sujos. A partir desses valores e da organização espacial das unidades de mapeamento os usos das terras foram reclassificados em unidades de paisagens. Segundo a teoria de Ecologia de Paisagens reclassificar a paisagem em unidades significa dividir conjuntos hierárquicos, bióticos e abióticos, naturalmente semelhantes, respeitando a noção de escala. Esses conjuntos hierárquicos são manchas, corredores e matrizes. As manchas servem como hábitats de espécies animais e vegetais. Corredores exercem a função de proteção, de conexão, e de disponibilidade de alimentos. Matriz superfície dominante que contribui para a conectividade, para o fluxo de energia, o ciclo de substâncias e o regime das espécies. A ligação das manchas, corredores e matrizes estrutura e ordena a paisagem. O mapa de unidades de paisagem possui as seguintes características: manchas urbanas (3,2%); manchas agrícolas/pastagens (0,9%), manchas hídricas (7,3%), manchas de vegetação (6,8%); corredores (7,8%); matriz agrícola (29%), matriz de pastagem (13,9%); matriz de vegetação (29,2%), representando o Parque Nacional do Iguaçu; matriz urbana (1,8%). A matriz agrícola e a matriz de vegetação estruturam a microrregião. Contudo, a paisagem apresenta elevado nível de fragmentação, devido ao isolamento e retalhamento das manchas de vegetação e, à restrição dos corredores de vegetação a mata ciliar dos corpos hídricos, representados pelas manchas hídricas. Esse fato acarreta graves danos ecológicos, pois manchas e corredores cumprem a função de habitat e de trampolins ecológicos para a flora e fauna. Assim, é necessário, ainda, avaliar as consequências dessa fragmentação sobre a biodiversidade e as condições de conservação do Parque Nacional. Agradecemos ao CNPq pela bolsa de iniciação científica concedida.Item Levantamiento espacial y ecologico de Mazama americana y Mazana nana en los fragmentos forestales vecinos al Parque Nacional do Iguaçu(2014-11-07) Rodrigo Herrera, Martín; Vogliotti, Alexandre; Adami, Samuel FernandoLos factores que determinan la ocurrencia de 2 especies de ciervos (Mazama nana y Mazama americana) en paisajes fragmentados, son poco estudiados. De acuerdo con la teoría de metapoblaciones el Parque Nacional Iguaçu (PNI) funcionaría como área fuente en los fragmentos del paisaje adyacente. Informaciones ecológicas disponibles sugieren que M. americana es más exigente en términos de estructura del hábitat. Esto nos permite formular la hipótesis de que la presencia de M. americana en los fragmentos sea menos frecuente que M. nana, debido a la diferencia de atributos entre hábitats. El objetivo del trabajo fue comparar la frecuencia de ocurrencia en ambas especies en los fragmentos adyacentes al PNI. Los registros, se llevaron a cabo mediante técnicas no invasivas. Las colectas de materia fecal fueron realizadas mediante búsquedas activas, primeramente con personal técnico y luego con un can especializado. Las especies fueron identificadas por la técnica molecular de PCR-RFLP a partir del ADN mitocondrial extraído de las heces. Fueron analizadas las frecuencias de ocurrencia de las especies de venados por el test de adherencia Chi cuadrado. Se instalaron 2 cámaras trampa en los fragmentos 1, 2 y 6, que monitorearon 8 puntos diferentes en un periodo integral. Se realizó un análisis exploratorio de dominancia en la comunidad de mamíferos del fragmento 1 con el índice de Simpson. Fueron obtenidas 39 muestras en 6 fragmentos, con un esfuerzo total de 130:39 hs. de búsqueda. De 33 identificadas, son 21 de M. nana y 12 M. americana, correspondiendo a los fragmentos 1, 2 y 6. No hubo diferencia entre la frecuencia de ocurrencia observada (X 2 = 2,46; p = 0,117; GL = 1). El monitoreo de las cámaras trampa contabilizaron un total de 26 fotos en un esfuerzo de 2.669:31 hs. De estas, 6 imágenes muestran a M. nana y 5 a M. americana, las demás corresponden a 6 especies de mamíferos. La ocurrencia de ambas especies de ciervos sucedió entre las 18:00 y 6:00 hs, en el período crepuscular y nocturno. A pesar de la mayor abundancia relativa de las especies de Mazama fue observada una baja dominancia (D = 0,19) en el fragmento 1. Los resultados no soportan nuestra hipótesis probablemente debido a la proximidad de las áreas evaluadas al PNI las cuales permitieron el uso compartido durante el período de colecta. A pesar de las presiones antropogenicas y el aislamiento, existe una diversidad considerable en el fragmento 1, demostrando la importancia en las estrategias de conservación de biodiversidad. La ampliación del muestreo en estudios futuros es fundamental para una evaluación más realista de los efectos de estas relaciones ecológicas. Agradezco a la Fundação Araucaria por la beca de iniciación científicaItem Mapeamento de unidades e determinação de métricas da paisagem a partir de variáveis do meio físico para a microrregião de Foz do Iguaçu/PR(2014-11-06) Oliveira, Patricia Antonio de; Adami, Samuel Fernando; Vogliotti, AlexandreTendo em vista que a paisagem é resultado de diversos fatores, como, físicos, biológicos e antrópicos, a conservação da biodiversidade vem nos últimos anos ganhando força, devido a necessidade de se garantir um desenvolvimento das sociedades que agrida com menos intensidade possível o ambiente. Esta situação permitiu que os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) se destacassem por permitirem um melhor monitoramento dos usos que se fazem do espaço, bem como analisar as implicações que eles podem vir a acarretar. A área de estudos escolhida corresponde a Microrregião de Foz do Iguaçu, onde estão localizados onze municípios, Céu Azul, Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Missal, Ramilândia, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu e Vera Cruz do Oeste. Nesta pesquisa foram determinados, a partir, dos usos e coberturas das terras derivados de interpretação visual a partir de imagens Resourcesat-1, das variáveis geomorfométricas obtidas a partir da criação do Modelo Digital de Elevação (MDE) de dados SRTM, e da constituição pedológica reclassificada do mapeamento pedológico fornecido pelo IAPAR, no SIG ILWIS, as subunidades de paisagem para a área do Parque Nacional Cataratas do Iguaçu. A superposição das variáveis do meio físico permitiu determinar cinco unidades com matriz de vegetação existentes dentro do Parque Nacional: Relevo Ondulado com Solos Rasos e Profundos Ricos e Pobres (30.827 ha). Relevo Ondulado com Solos Rasos e Diferença Estrutural e Textural (41.860 ha). Relevo Suave-Ondulado com Solos Profundos Ricos e Diferença Estrutural e Textura (51.463 ha). Relevo Suave com Solos de Diferença Estrutural e Textural e Profundos Ricos e Pobres (29.641 há). Relevo Suave com Solos de Diferença Estrutural e Textural e Profundos Ricos (9.559 ha). A partir das características das unidades, destaca-se que cerca de 44% da área é mais suscetível aos processos erosivos, uma vez que apresentam um relevo predominantemente ondulado, cerca de 10% ou mais de declividade do terreno, onde o escoamento superficial pode variar de médio a forte. Desta forma o Parque Nacional não é, do ponto de vista do meio físico, uma unidade homogênea, já que apresenta diferentes ambientes que podem demandar diversas práticas de manejo. A presente pesquisa vem como forma de auxiliar no conhecimento da constituição da paisagem da Microrregião de Foz do Iguaçu e como se dá seu arranjo espacial, para que então possam se tomar medidas que condicionem menores impactos ambientais sem deixar de garantir ao mesmo tempo o desenvolvimento da área de estudos. Agradecemos a Universidade Federal da Integração Latino Americana pela bolsa de Iniciação Cientifica concedida.Item Modelagem do banco de dados do meio físico destinado ao estudo da paisagem na microrregião de Foz do iguaçu/PR(2017-10-04) Pereira, Denise Gonzalez; Adami, Samuel FernandoA microrregião geográfica de Foz do Iguaçu localiza-se ao sul do Brasil, na porção oeste do Estado paranaense. Esta abrange uma extensão territorial de 5.580 km2, sua população é em torno de 408.800 habitantes (IBGE, 2010), sendo composta num total de onze municípios, sendo estes: Céu Azul, Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Missal, Ramilândia, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, e Vera Cruz do Oeste (figura 1). No que se refere a seus aspectos físicos a Microrregião Geográfica de Foz do Iguaçu está classificada como sendo parte do Terceiro Planalto paranaense, que geologicamente é composto por rochas eruptivas básicas que se decompõem em solos argilosos vermelhos muito coesos, conhecidos como terra rocha. (Maack, 1968). Em relação ao relevo, este se compõe de baixa dissecação, com topos aplainados, vertentes convexas e vales em V aberto modelado por rochas vulcânicas basálticas, do grupo Serra Geral, espigões de divisores de água, escarpa estrutural e chapadas dos derrames de trapp mesozoicas recobertas por sedimentos Eo-e Neo-Cretáceo. (MAACK, 1968; MINEROPAR, 2006). A microrregião está na zona climática subtropical úmida quente, como denominada por Maack, esta é característica por ter um verão quente, onde as temperaturas são superiores a 22 o no verão e com mais de 30 mm de chuva no mês mais seco. Dentro do território objeto da proposta, está o Parque Nacional Cataratas do Iguaçu que compreende um dos maiores remanescentes da vegetação nativa original do interior do ParanáItem Modelagem do banco de dados do meio físico destinado ao estudo da paisagem na microrregião de Foz do Iguaçu/PR(2016-10) Pereira, Denise Gonzalez; Adami, Samuel FernandoOs objetivos do trabalho são a de criação e gerenciamento de um banco de dados georreferenciados para Microrregião de Foz do Iguaçu/PR envolvendo aspectos do meio físico, em especial, relevo, solos e hidrografia como subsídio à análise da paisagem regional. A microrregião geográfica de Foz do Iguaçu localiza-se ao sul do Brasil, na porção oeste do Estado paranaense com uma extensão territorial de 5.580 km2, e população de 408.800 habitantes (IBGE, 2010). Esta abriga onze municípios, sendo eles: Céu Azul, Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Missal, Ramilândia, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, e Vera Cruz do Oeste (figura 1). A Microrregião Geográfica de Foz do Iguaçu faz parte do Terceiro Planalto paranaense, que geologicamente é composto por rochas eruptivas básicas que se decompõem em solos argilosos vermelhos muito coesos, conhecidos como terra rocha. (Maack, 1968). Em relação ao relevo, este se compõe de baixa dissecação, com topos aplainados, vertentes convexas e vales em V aberto modelado por rochas vulcânicas basálticas, do grupo Serra Geral, espigões de divisores de água, escarpa estrutural e chapadas dos derrames de trapp mesozoicas recobertas por sedimentos Eo- e Neo- Cretáceo. (MAACK, 1968; MINEROPAR, 2006). A microrregião está na zona climática subtropical úmida quente, como denominada por Maack esta é característica por ter um verão quente, onde as temperaturas são superiores a 22oC no verão e com mais de 30 mm de chuva no mês mais seco.