Este trabalho busca trazer uma análise das obras Juventude em Marcha(Pedro Costa, 2006) e A Vizinhança do Tigre (Affonso Uchoa, 2014), tendo como foco o estilo de realização considerado pelos cineastas. Visto que são filmes que mobilizam histórias e relatos de sujeitos urbanos periféricos, procuraremos entender de que maneira se abordam, cinematograficamente, os temas latentes desse espaço. E também observar, como o estilo de realização utilizado pelos cineastas, edificam suas posições políticas e éticas diante do ato de querer filmar outro.