Política energética e novos usos do território: os círculos de cooperação e os circuitos espaciais de produção do etanol na América do Sul
dc.contributor.author | Marchi, Fabiano | |
dc.contributor.author | Xavier, Marcos Antonio de Moraes | |
dc.date.accessioned | 2017-02-21T18:55:12Z | |
dc.date.available | 2017-02-21T18:55:12Z | |
dc.date.issued | 2014-11-06 | |
dc.description | Anais do III Encontro de Iniciação Científica da Unila - Sessão de Geografia - 07/11/14 – 13h30 às 17h40 - Unila-PTI - Bloco 09 – Espaço 03 – Sala 03 | pt_BR |
dc.description.abstract | O início desse século vê o despertar de novas estratégias dos países em relação à política energética, sendo os biocombustíveis uma das principais alternativas que se apresentam. A instabilidade do petróleo, em respeito a variação dos preços e a instabilidade de reservas, faz com que os governos se preocupem, cada vez mais, com a diversificação da matriz energética a nível nacional, procurando diminuir a dependência frente a esse fonte de energia. É dentro deste contexto que se insere a produção de etanol na América Latina, incentivada na última década visando alcançar dois objetivos: diversificar a matriz energética nacional e abastecer o mercado internacional, sendo esse último o principal demandante dos biocombustíveis sul-americanos. Este projeto de iniciação científica buscou apreender essa nova realidade através de duas categorias analíticas, os circuitos espaciais de produção, que seriam, “as diversas etapas pelas quais passaria um produto, desde o começo do processo de produção até chegar ao consumo final” (Santos, 1988: 49) e os círculos de cooperação (Santos:1985) que representam a esfera política da produção, ou seja, o controle de informações, financiamentos e a base normativa. O objeto de análise é a produção de etanol com base na cana de açúcar na Argentina, país que vem se destacando na última década na produção de biocombustíveis, principalmente do biodiesel, sendo a atividade do etanol incipiente no país. A Argentina possui uma forte dependência frente aos combustíveis fósseis (cerca de 90% de sua matriz energética), sendo que suas reservas não possuem uma longa duração e a exploração se encontra nas mãos de grandes empresas transnacionais que voltam grande parte da produção para a exportação, gerando um ambiente de instabilidade energética nacional. Partindo desse panorama, foram criadas normas estatais na última década para fomentar o mercado de biocombustíveis no país, buscando solucionar o problema da questão energética, sendo o estado argentino o principal agente nessa questão. A pesquisa realizada teve como base a análise destas normas estatais, que visam incentivar a produção, e seu impacto no território argentino, este entendido como um conjunto indissociável de objetos e ações (SANTOS, 1995). Na esfera global, a pesquisa buscou entender o papel da América Latina na nova divisão internacional do trabalho, partindo da hipótese de que a região se consolida, cada vez mais, como abastecedora do mercado internacional, sendo fortemente dependente do mesmo. Agradecemos à Pibic UNILA pela bolsa de iniciação concedida. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/1119 | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | openAccess | |
dc.subject | Biocombustíveis | pt_BR |
dc.subject | Crise energética | pt_BR |
dc.subject | Matriz energética | pt_BR |
dc.title | Política energética e novos usos do território: os círculos de cooperação e os circuitos espaciais de produção do etanol na América do Sul | pt_BR |
dc.type | conferenceObject | pt_BR |
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