O diálogo entre o Reyno do Ndongo e a Coroa Portuguesa por intermédio do “bakule”, apontando para sua importância no comércio ultramarino pelo Atlântico a partir do século XVI

dc.contributor.authorSouza, Raquel Santos
dc.contributor.authorBonciani, Rodrigo
dc.date.accessioned2017-03-02T16:36:24Z
dc.date.available2017-03-02T16:36:24Z
dc.date.issued2015-11
dc.descriptionAnais do IV Encontro de Iniciação Científica da Unila - “UNILA 5 anos: Integração em Ciência, Tecnologia e Cultura na Tríplice Fronteira” - 05 e 06 de novembro de 2015 – Sessão Históriapt_BR
dc.description.abstractEste trabalho tem por objetivo analisar as relações de poder entre as lideranças africanas e os portugueses, na atual região de Angola, a partir do século XVI. A data de 1570 ao que parece, corresponde a data oficial em do período entitulado “conquista de Angola”, a partir de então encontra-se a maior parte dos registros escritos sobre essas relações. Relações essas, que não apenas alteraram os sistemas econômicos de ambas sociedades como também interferiram nas estruturas sociais e estatais internas existêntes, como modificou a forma na qual se relacionavam com as demais sociedades. Através da utlização de documentos como as cartas de Fernão de Souza compiladas pela autora Beatrix Heintze nos serviram de fontes, cartas essas direcionadas aos representantes e à própria Coroa Portuguesa e por mais que apresentem objetivos diversos, quando analisadas cuidadosamente e devidamente questionadas nos revelam muito sobre a formação do Ndongo e sobre como viviam os seus habitantes..A análise consiste em apresentar como ambos os lados, portugueses e africanos, procuraram beneficiar-se deste contato com o outro, seja através da riqueza que este oferecia, seja quanto a apropriação e execução de sistemas internos deste outro para o próprio proveito. Observamos que, assim como os portugueses interpretaram as hierárquicas internas existentes no Reino do Ndongo dada a forma como se aproximaram desses reinos, adaptando-se a essas organizações africanas; as lideranças presentes no Ndongo também o fizeram, seja através da adoção de existentes no reino; o baculamento consistia no pagamento de impostos e a servidão interna de pessoas, destacando sempre as específicdades deste antes da incorporação pelos portugueses. Ambos, africanos e europeus se basearíam nessas apropriações para favorecer aos seus interesses que eram por vezes econômicos, os portugueses tempos depois, utilizariam-se dessa estrutura de servidão para basear o modelo escravocata tal qual se conheceu nas Américas. Importante destacar que a chegada dos portugueses não retirou a autonômia desses chefes dentro de seus territórios, e tampouco implicou na subordinação direta de seus lideres africanos aos portuguêses, ao contrario, este período foi marcado por resistentes oposições á Coroa Portuguesa. A partir desta apresentação, acredito ter familiarizado o leitor com o texto; que está organizado em três partes: a) A formação do Estado do Ndongo – a partir de sua organização e os sistemas de servidão interna; b) O comércio pelo Atlântico de escravos; c) Sistema de tributagem apontando para seu significado.pt_BR
dc.description.sponsorshipBolsista da Pibic/ Fundação Araucáriapt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/1274
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectReino de Ndongo - Angolapt_BR
dc.subjectAngolapt_BR
dc.subjectBaculamentopt_BR
dc.subjectNzingapt_BR
dc.subjectCoroa Portuguesapt_BR
dc.titleO diálogo entre o Reyno do Ndongo e a Coroa Portuguesa por intermédio do “bakule”, apontando para sua importância no comércio ultramarino pelo Atlântico a partir do século XVIpt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR

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