Assimetria flutuante em abelhas das orquídeas (Hymenoptera, Apidae) de um grande fragmento florestal de floresta atlântica

dc.contributor.authorVieira, Lara Helena Pires
dc.contributor.authorFaria Junior, Luiz Roberto Ribeiro
dc.contributor.authorSoares, Elaine Della Giustina
dc.date.accessioned2017-02-22T16:48:13Z
dc.date.available2017-02-22T16:48:13Z
dc.date.issued2015-11
dc.descriptionAnais do IV Encontro de Iniciação Científica da Unila - “UNILA 5 anos: Integração em Ciência, Tecnologia e Cultura na Tríplice Fronteira” - 05 e 06 de novembro de 2015 – Sessão Ciências Biológicas e Saúde Coletivapt_BR
dc.description.abstractA assimetria flutuante (AF) é um pequeno desvio aleatório na simetria perfeita de características bilateralmente simétricas dos organismos, e tem sido utilizada como uma medida de ruído no desenvolvimento. Uma premissa básica do uso da assimetria flutuante como tal é que as instabilidades no desenvolvimento irão se refletir na morfologia dos organismos. Algumas espécies de abelhas das orquídeas (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) são reconhecidas como bons bioindicadores de qualidade ambiental, especialmente em áreas fragmentadas, devido às diferentes respostas apresentadas por espécies do grupo aos eventos de fragmentação e redução das áreas de floresta. Para testar a hipótese que os níveis de assimetria flutuante variam em espécies de Euglossina de acordo com suas diferentes tolerâncias à fragmentação, avaliamos a seguinte predição: os níveis de assimetria flutuante são mais altos em espécies menos tolerantes à fragmentação florestal. Foram medidos três marcos anatômicos das asas anteriores de 100 indivíduos (25 por espécie) de quatro espécies de Euglossina, sendo duas espécies bastante tolerantes à fragmentação, Euglossa cordata (Linnaeus, 1758) e Eulaema nigrita Lepeletier, 1841, e duas espécies associadas a ambientes florestais, Euglossa iopoecila Dressler, 1982 e Euglossa marianae Nemésio, 2011. Os indivíduos analisados foram coletados com o auxílio de armadilhas específicas para estas abelhas, entre dezembro de 2012 e julho de 2013, na Reserva Natural Vale, um grande remanescente de Floresta de Tabuleiro (ca. 22.000 ha) no norte do estado do Espírito Santo, sudeste do Brasil. Encontramos evidências significativas de assimetria flutuante em todos os marcos anatômicos de todas as espécies estudadas. Entretanto, os níveis de AF nas asas de Euglossa marianae e Euglossa iopoecila, as espécies mais associadas às florestas, não foram significativamente maiores que os encontrados em Euglossa cordata e Eulaema nigrita, as espécies com maior plasticidade ambiental. Os resultados sugerem que a estabilidade do desenvolvimento está sendo amplamente afetada nas espécies de Euglossina da região, e que no caso específico de Euglossa marianae, espécie cujas populações encontram-se isoladas nos grandes fragmentos florestais de Floresta Atlântica do sudeste e nordeste do Brasil, este processo de isolamento não parece estar desencadeando níveis mais elevados de instabilidade no desenvolvimento. Em conclusão, apesar de encontrarmos evidência para a ocorrência de níveis significativos de assimetria flutuante em todas as espécies estudadas, nossa predição que estes valores seriam mais elevados em espécies associadas aos ambientes florestais não foi confirmada. Agradecemos à UNILA pela bolsa de Iniciação Científica (PIBIC-UNILA) concedida.pt_BR
dc.description.sponsorshipBolsista PIBIC-UNILApt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/1137
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectBiomonitoramentopt_BR
dc.subjectEuglossinipt_BR
dc.titleAssimetria flutuante em abelhas das orquídeas (Hymenoptera, Apidae) de um grande fragmento florestal de floresta atlânticapt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR

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