A Elaboração da Memória da Ditadura Paraguaia pelos Romances segundo Horror (2001) e por Mano Propia (2015)

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Data

2020-09-22

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Resumo

Entre 1954 e 1989, o Paraguai esteve sob a ditadura do General de Exército Alfredo Stroessner Matiauda. A partir do tema “Os vazios em torno da memória do governo Stroessner”, esse trabalho se propôs a analisar dois romances bastante expressivos desse aspecto histórico e político do país: Segundo horror (2001), do escritor paraguaio Augusto Casola, e Por mano propia: una historia de Paraguay que te hará estremecer (2015), do escritor cubano Aldo Luberta Martínez. O problema de pesquisa foi responder de que forma a Literatura expõe as lacunas que envolvem a memória da ditadura paraguaia, compreendendo-as como intervalos provenientes do ocultamento sistemático dos atos de violência cometidos no período. Tomou-se como hipótese a assertiva de que essas obras procuram, a sua maneira, preencher esses espaços, elaborando a memória do período. Ao final dessa reflexão, constata-se que os inúmeros apagamentos promovidos no âmbito da ditadura paraguaia deram origem a uma memória permeada por vazios. A Literatura pode ter uma atuação bastante significativa no preenchimento desses espaços.

Descrição

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Literatura Comparada.

Palavras-chave

Literatura. Paraguai. Ditadura. Memória.

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