Incerteza, tomada de decisão, hábito e instituição: uma possível articulação entre keynesianos e neoinstitucionalistas
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Data
2015-05Autor
Goudard, Gustavo Chagas
Terra, Fábio Henrique Bittes
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Por um lado, é possível, a partir de Keynes e dos pós-keynesianos,
inferir que existem duas naturezas para a incerteza: a que diz
respeito ao processo pelo qual o sujeito conhece (epistemológica) e a
que se refere ao comportamento da realidade que se quer conhecer
(ontológica), sendo que nos processos de tomada de decisão, ambas
incertezas estão presentes. Por outro lado, para a abordagem
neoinstitucionalista, o hábito como substrato das instituições possui
repercussão tanto em nível do indivíduo quanto em âmbito do todo.
Assim sendo, não seriam os hábitos e as instituições hábeis a reduzir
a incerteza? O objetivo deste trabalho é responder a esta questão,
articulando as teorias keynesiana e neoinstitucionalista no que toca
ao modo pelo qual, nesta, os hábitos e as instituições podem contribuir
para que se tenha, com base naquela, a diminuição das incertezas
epistemológica e ontológica