Problematizando a aplicação da provinha Brasil: o caso de escolas indígenas douradenses
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Data
2013-11-07Autor
Moreira, Elisângela B. Manfré
Pereira, Maria Ceres
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Levando em consideração a grande extensão da fronteira brasileira em relação aos demais países da
América do Sul, percebese uma rica diversidade linguística, o que caracteriza essa população como
indivíduos bilíngues/plurilíngues. Mediante panorama complexo, temos a região oeste de Mato grosso
do Sul com participação ativa. Com a segunda maior população indígena do Brasil, perdendo apenas
para o estado do Amazonas, têmse o contato de inúmersa línguas indígenas. Destacase que, na cidade
de Dourados há uma população de quase catorze mil indígenas distribuídas em três etnias, Guarani,
Kaiowá e Terena. A reserva indígena está localizada nos limiares da zona urbana desta cidade devido seu
desenvolvimento, consequentemente as línguas estão em constante contato. Mediante cenário
linguístico o RCNEI Referencial Curricular Nacional Escolas Indígenas traz uma proposta de ensino
específico e diferenciado para as escolas indígenas, e que a língua indígena deve ser a língua de
instrução curricular. Todavia a Provinha Brasil, avaliativo do INEB, que tem como propósito diagnosticar
o nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas
brasileiras, também aplicada nas escolas indígenas, tem demonstrado baixos índices, e tem como
pressuposto de que a língua possa ser um motivador para o (des)entendimento desse material. Portanto
a pesquisa visa analisar os documentos e se propõe a gerar subsídios para futuras avaliações em
contextos sociolinguisticamente complexos, ampliando estudo realizado por Figueiredo (2012) no
mesmo Programa de Mestrado em Letras.