Estudo sociocultural alimentício dos alunos da UNILA

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2015-11

Autores

Arcain, Beatriz Mitidiero Stachissini
Reyes, Patricio David
Perez, Cecilio Luis Correa
Campos, Sandra Regina Carneiro de
Brito, Gleisson Alisson Pereira de
Furtado, Danúbia Frasson

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

: Alterações ambientais e comportamentais podem causar interferências no peso através de alterações da massa adiposa, ocasionadas por modificações dos hábitos alimentares. As modificações do ambiente geram um estresse no indivíduo sendo que, segundo estudos, há diferentes adaptações ao estresse. Portanto, mudanças de países ou localidades podem gerar estresse, tanto emocionais, como físicos. Assim, o objetivo deste estudo é conhecer o perfil alimentar dos alunos da UNILA, correlacionando os fatores culturais e dietéticos utilizando dados obtidos através de questionário semiestruturado. Inicialmente, os alunos foram sensibilizados por meio de cartazes, stand convidativo, convites e divulgações em redes sociais. Passou-se à etapa de coleta dos dados antropométricos, participando 23 alunos, oriundos de diferentes nacionalidades e ambos sexos, aonde foi entregue o termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados antropométricos, peso e altura, foram obtidos através da Balança Digital G-Life e Estadiômetro Alturexata, respectivamente. A estes alunos participantes foi enviado um questionário sociocultural alimentício semiestruturado online, criado a partir do Google Drive. Os dados recolhidos foram expressos em gráficos, representando uma análise descritiva buscando relações entre a qualidade de vida e fatores culturais e dietéticos. Ao analisarmos os dados, a maioria cozinha desde que chegaram a Foz do Iguaçu e muitos encontraram diferenças quanto a comida. Para 60% dos alunos, essas diferenças interferem na qualidade de vida. Quase a mesma quantidade de alunos concordaram ou negaram possuir um hábito alimentar saudável. A maioria tem horários irregulares para alimentação. A maioria se consideram indivíduos normais, seguido por magros, sobrepeso e obesos. A mesma quantidade de indivíduos com peso normal se sente bem com seu corpo. Grande parte dos alunos recebem recurso de pais ou tutores, assim como benefício de alimentação, transporte e moradia. Contudo, 65% não recebe dinheiro de bolsas e 70% não recebem de seus países. A maioria relata apresentar cansaço, sendo que 30% se sentem muito incomodados, 35% intermediário, 22% pouco e 4% não sentem incomodados com o cansaço. Há aumento na insatisfação relacionado ao sistema de saúde. A maioria dos alunos se sente normal ou muito satisfeito com a universidade e muitos apresentam insatisfação com o restaurante. A maioria utiliza transporte público para ir à universidade. Exatamente 4 estudantes consideram ter uma qualidade de vida e um estado de saúde ruim, se comparado a um ano atrás. Porém, outros alunos acreditam ter boa qualidade de vida ou mediana, sendo que estão em bom estado de saúde e alguns estão melhores agora (maioria não relata ter modificações significativas). O estudo foi importante para compreender a situação dos discentes e colaborar na criação de programas em prol da melhoria de qualidade de vida discente da UNILA. Agradecemos a UNILA pela bolsa de iniciação científica concedida e ao PTI pelo apoio.

Abstract

Descrição

Anais do IV Encontro de Iniciação Científica da Unila - “UNILA 5 anos: Integração em Ciência, Tecnologia e Cultura na Tríplice Fronteira” - 05 e 06 de novembro de 2015 – Sessão Ciências Biológicas e Saúde Coletiva

Palavras-chave

Discentes-UNILA, Dietético, Qualidade de vida, Cultural, Antropometria

Citação