Pré-Evento Interseccionalidade e Fronteiras
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Navegando Pré-Evento Interseccionalidade e Fronteiras por Assunto "Fronteira"
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Item Arqueologias da Afrodominicanidade: fronteira e masculinidade nas Socialidades Dominicanas(2018-07) Macedo, Victor Miguel Castillo de; Programa de Pós- Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos (PPGIELA)O presente trabalho pretende retomar algumas questões desenvolvidas ao longo da vasta literatura de estudos de ciências humanas sobre a República Dominicana na sua relação com o vizinho Haiti, especialmente entre história e antropologia. Para tanto, retorno a materiais historiográficos que me parecem condensar os questionamentos que contribuíram para a cristalização de um campo de estudos históricos e sociais voltado à população afro-americana (com toda a complexidade que esse termo contém). De maneira a tornar mais complexa minha leitura, procuro identificar os tropos que são condensados na produção de uma ideia de República Dominicana – em oposição ao Haiti -, branca, hispânica e católica. Do mesmo modo, evidencio como essa compreensão está atrelada a uma masculinidade que se fundamenta em lógicas que dialogam com o vodu dominicano. Essa segunda parte se fundamenta em um trabalho de campo desenvolvido durante a festa de San Miguel, no dia 29 de setembro de 2017. Conforme procuro indicar ao final do paper, o santo contém a força das ambiguidades e idiossincrasias de uma ilha dividida em duas naçõesItem Mulheres Negras: epistemicídios e suas interseccionalidades(2018-07) Souza, Izabela Fernandes de; Programa de Pós- Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos (PPGIELA)Este trabalho buscará compartilhar o andamento da pesquisa de mestrado “Entre fronteiras e resistências: tecendo vivências de lideranças periféricas da cidade de Foz do Iguaçu”, dentro da qual almejamos aproximar-se e localizar a história, os desafios e as lutas que tangem o âmbito de lideranças femininas fronteiriças da cidade de Foz do Iguaçu. Essa abordagem se propõe a trabalhar com lideranças femininas periféricas, preferencialmente negras, buscando dialogar com seus saberes como referências intelectuais, tal como entender suas vivências e identificar as fronteiras que habitam, tanto em seu aspecto geográfico, nacional, político e simbólico, como também as fronteiras de gênero, raça e classe que as caracterizam. No decorrer da pesquisa buscaremos nos aproximar ao tema, discutindo as relações e construções que tangem o saber histórico, entendendo que existem perspectivas históricas que se consagram como hegemônicas, e ao se reproduzirem cooperam na manutenção de uma estrutura social e psíquica, que realça um status quo colonialista/patriarcal e racista. Sendo assim, trataremos de reconhecer os epistemicídios produzidos pela branquitude, partindo por uma abordagem feminista interseccional e decolonial, que almeja enegrecer as epistemologias e formulações clássicas