Encontro Nacional de Economia Política
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Navegando Encontro Nacional de Economia Política por Assunto "Capitalismo e Socialismo"
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Item O aumento da velocidade de rotação: a sétima contra-tendência à queda da taxa de lucro(2015-05) Almeida Júnior, Antonio Carneiro De; Ribeiro, Nelson Rosas; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)Este artigo constitui uma investigação acerca da relação entre velocidade de rotação do capital e taxa de lucro. Ele tem por objetivo verifi car teoricamente se o aumento da velocidade de rotação do capital é uma contra-tendência à “Lei da Queda Tendencial da Taxa de Lucro”. Uma vez identifi cada uma relação direta entre aumento da velocidade de rotação do capital e elevação da taxa de lucro e comparadas as causas deste movimento com as que produzem as demais contra-tendências, concluímos que o aumento da velocidade de rotação do capital é a sétima contra-tendência à “Lei da Queda Tendencial da Taxa de Lucro”Item Charles Bettelheim sobre a Revolução Cultural Chinesa(2015-05) Lopes, Tiago Camarinha; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)A avaliação teórica e empírica de Charles Bettelheim sobre a Revolução Cultural Chinesa é apresentada a partir de suas principais obras sobre o tema. Segundo o economista francês a Revolução Cultural foi um dos pontos mais altos do processo histórico da Revolução Socialista, caracterizando-a como um marco temporal de avanço qualitativo da envergadura da Comuna de Paris de 1871. Em sua visão, devido principalmente a falhas de condução política neste instante de luta de classes extremamente intensa, houve uma contrarevolução operada dentro do Partido que desembocou em um desfecho negativo da Revolução Cultural e que encaminhou a China para a via do revisionismo (enquanto rejeição do marxismo revolucionário de Lenin) e do capitalismoItem Crítica ecológica de la economía política: aportes de Marx para una crítica ecológica del Capitalismo(2015-05) Macor, Claudio Fernández; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)En este trabajo pretendemos destacar que el proceso de producción material, entendido en un doble sentido, es decir, como un proceso material de carácter universal que adopta determinadas formas históricas específi cas es un prerrequisito para comprender la relación sociedad - naturaleza y en defi nitiva los problemas ecológicos que esta relación puede suscitar. En este sentido, para desarrollar una teoría que comprenda las consecuencias ecológicas de cualquier sistema social (incluido el sistema capitalista), es necesario considerar ambos aspectos del proceso de producción, tanto el material como el social. Es precisamente el doble carácter que Marx reconoce a la producción material y al proceso de trabajo y que, en defi nitiva, lo conduce a entender la mercancía como una unidad contradictoria de valor de uso y valor de cambio, el que proporciona elementos básicos y necesarios para entender la relación sociedad-naturaleza y los límites impuestos por la naturaleza El artículo se compone de dos partes, en la primera se pone en evidencia la debilidad de las críticas ecológicas a Marx (y a la teoría del valor) y se reivindica la teoría del valor trabajo como fundamento para entender de la relación sociedad—naturaleza y los confl ictos y antagonismos que de ella se derivan. Se destaca también la importancia de la naturaleza como un caso particular de la importancia del valor uso en el proceso de acumulación capital. En la segunda parte, se esboza un esquema teórico que asimila el concepto de bienes y servicios ambientales, proveniente de las ciencias ambientales, a la teoría de valor trabajo, y se identifi ca el rol que cumplen estos bienes y servicios en el proceso productivo en tanto proceso creador de plusvalía. Nuestra propuesta permite, en el marco de la teoría del valor trabajo de Marx, fundamentar que la creación de valor y capital se sustenta en la naturaleza y que la acumulación de capital afecta y es afectada de diferentes maneras por los bienes y servicios ambientales, no existiendo necesariamente un vis a vis entre deterioro ambiental y debilitamiento en el proceso de acumulación de capitalItem Da Genealogia da mais-valia à realização da crítica da economia política(2015-05) Teixeira, Adriano Lopes Almeida; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)Este artigo pretende demonstrar a singularidade da crítica da economia política realizada por Marx como superação da crítica fi losófi ca na qual foi formado, pela afi rmação da centralidade das determinações materiais da vida social. Nesse processo, foi central a reconfi guração da dialética hegeliana empreendida por Marx, sintetizada na descoberta da categoria mais-valia. A genealogia desta categoria será sumariamente reconstituída mediante o exame do itinerário teórico de Marx, desde os anos como jornalista na Gazeta Renana até o momento de sua descoberta nos Grundrisse. A mais-valia é entendida, pois, como ponto fulcral de um longo processo de investigações movido tanto por uma insatisfação com a fi losofi a de seu tempo, quanto pela motivação político-ideológica de transformação socialista do mundo, representando a categoria-síntese, o núcleo fundamental da crítica da economia política, a partir do qual a essência da sociedade capitalista pôde ser reveladaItem Desemprego e subdesenvolvimento: considerações políticas na visão Kaleckiana do Capitalismo(2015-05) Carvalho, Marcelo Soares de; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)A obra de Kalecki, embora baseada no tratamento das questões macroeconômicas, sempre se pautou pela descrição da sociedade capitalista como dividida em classes e interesses distintos. O protagonismo do gasto capitalista como definidor do nível de emprego e renda não implica, porém, a conclusão de que o nível dos lucros obtidos, em escala agregada, seja sempre o máximo possível: considerações de ordem política levam a recessão e o desemprego a desempenhar um relevante papel (político) na manutenção da ordem (econômica). Esse tipo de problema seria observado de modo mais complexo no contexto das economias subdesenvolvidas, nas quais o desemprego é mais que simplesmente o resultado de um nível insufi ciente de demanda efetiva. A crônica escassez de capital e a grande heterogeneidade social – além da fragilidade externa – repõem a questão política em outros termos, cujo equacionamento se revela menos provável, ainda que possível. O enfrentamento dos grandes dilemas estruturais do capitalismo – o desemprego e o subdesenvolvimento – demandam a presença de instituições de perfi l radicalmente inovador, voltadas aos interesses da classe trabalhadora. Aqui é apresentada uma proposta que aponta nessa direção, bem como seus elementos constitutivos principaisItem Economia Política do trabalho no capitalismo dependente: apontamentos sobre a marginalidade social e a superexposição da força de trabalho(2015-05) Duarte, Pedro Henrique Evangelista; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)A teoria da dependência surgiu no quadro histórico latino- americano do início dos anos 1960, como uma tentativa de explicar o desenvolvimento na região, a partir do apontamento das especifi cidades de suas relações econômicas, políticas e sociais. Como parte dessa teoria, foram elaborados um conjunto de categorias, cujo foco central era compreender as particularidades da dinâmica das relações de trabalho no interior dessas economias dependentes, e como essa dinâmica era resultado próprio da forma como o capitalismo se consolidou na região. A partir desses aspectos, o objetivo do presente artigo é retomar duas dessas categorias - a marginalidade social e a superexploração da força de trabalho - e buscar mostrar, de um lado, a importância de sua elaboração para a compreensão das relações capital-trabalho nas economias periféricas e dependentes e, de outro, suas aparentes contradições e complementaridades para a fundamentação de uma economia política do trabalho no capitalismo dependente, enquanto base teórica para a explicação dos eventos estruturais e conjunturais das relações de trabalho dessas economiasItem O Estado Capitalista na Economia Política de Marx(2015-05) Corazza, Gentil; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)O texto aborda a questão do Estado capitalista na Economia Política de Marx e na tradição marxista. Embora Marx não tenha uma teoria acabada do Estado, elementos importantes dispersos em sua vasta obra permitem a elaboração dessa teoria. Aqui são abordadas três versões. Primeiro, uma versão teórica do Estado restrito, a partir da visão de Marx, Engels, Lênin e da tradição marxista. Trata-se mais de uma teoria leninista do Estado. A segunda versão teórica é denominada teoria do Estado ampliado, a partir de Marx e de Gramsci, mas largamente difundida na tradição marxista. Por último, analisa-se a teorização do Estado como forma política das relações sociais. Nesta perspectiva teórica, a forma política estatal se insere no desenvolvimento categorial das formas sociais. Na conclusão do texto, ressalta-se a ideia de Estado capitalista como síntese da sociedadeItem La lógica interna de valorización del capital un análisis crítico de la categoría capital ficticio(2015-05) Alcalá Sandoval, Leinad Johan; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)En este trabajo parte del concepto marxista de capital como el sujeto del proceso económico, un valor que se valoriza a sí mismo. De esta manera, se relaciona esta noción con el análisis de la categoría de capital fi cticio. Asimismo, se examinan las formas y mecanismos de valorización mostrando que la categoría de capital fi cticio está sujeta a la lógica interna de valorización. Además, se argumenta que el capital fi cticio es un concepto sui géneris de la teoría marxista, posee una dimensión real y al mismo tiempo ilusoria. Así, esta característica requiere la presentación dialéctica para poder recoger su capacidad explicativa. Con esta estructura, se examinan críticamente las diferentes propuestas en la literatura marxista sobre las formas fi nancieras del capitalismo contemporáneo. De forma antagónica, se postula que la dominación de la lógica fi nanciera sobre la productiva pertenece al desarrollo normal del propio sistema, es decir, a la búsqueda inherente del capital por espacios para valorizarseItem ¿Neodesarrollismo a la deriva en Argentina? Hegemonía, proyecto de desarrollo y crisis transicional(2015-05) Féliz, Mariano; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)Comprender la naturaleza del nuevo proyecto hegemónico en conformación es clave para dar cuenta de sus posibilidades de garantizar, por un lado, la continuidad de un proyecto de desarrollo capitalistas posible en la periferia -y cuáles serán sus posibles límites- y, por otro lado, para comprender si el mismo puede convertirse -de alguna manera- en alternativa para la satisfacción de las demandas, necesidades, proyectos y sueños de las clases populares. Abordamos ese debate partiendo del análisis y caracterización del proceso y proyecto en sus dimensiones de economía política. Realizamos una refl exión sobre las bases y presupuestos estructurales y estructurales del proyecto hegemónico. Debatimos el cambio en la naturaleza y acción de las políticas estatales en tanto contribuyen a construir un nuevo proyecto de las clases dominantes de matriz desarrollista. Damos cuenta de la articulaciones entre la base estructural, la nueva composición política de las clases y las contradicciones que se desprenden. Continuamos con una discusión en torno a la forma en que esas contradicciones se canalizan y componen un pasaje desde la conformación a una de crisis transicional dentro del nuevo proyecto hegemónico. Esa crisis no pone en cuestión la naturaleza del proyecto capitalista posible, pero sugiere la necesidad de trascenderlo para poder conformar un verdadero proyecto del pueblo trabajador.Item Notas críticas sobre o Capital no Século XXI de Thomas Piketty(2015-05) Marques, Rosa Maria; Leite, Marcel Guedes; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)Este artigo tem como objetivo analisar alguns aspectos do último livro de Thomas Piketty, “O Capital no século XXI”. São abordadas as relações que fundamentam sua análise de longo prazo da desigualdade na distribuição de renda e riqueza, seus conceitos de capital e de longo prazo, bem como sua interpretação do pensamento de Marx. Também são levantados alguns problemas existentes em sua base de dados. A análise tem como ponto de partida a crítica realizada por alguns autores, tais como Robert Boyer, Michel Husson, David Harvey e Yanis Varoufakis. Entre as conclusões do artigo, destaca-se o fato do estudo de Piketty estar fracamente fundamentado teoricamenteItem Notas metodológicas sobre dinheiro e valor: uma crítica à abordagem de Lapavitsas e Itoh(2015-05) Taveira, Alexandre Possidente; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)Makoto Itoh e Costas Lapavitsas desenvolvem uma abordagem particular da teoria monetária de Marx que visa dar conta das especifi cidades históricas das categorias desenvolvidas. Adicionalmente, os autores procuram defender a gênese histórica do dinheiro no processo de troca de mercadorias a partir de sua leitura da evolução das formas do valor. O dinheiro aparece então como forma do valor, emergente do processo de troca. Mas esse resultado é construído partindo-se do pressuposto de que as formas do valor podem ser derivadas sem referência ao trabalho abstrato como substância do valor. Este artigo visa formular uma crítica a essa abordagem, a partir de elementos metodológicos que tornam problemática a separação entre forma e substância do valor e, consequentemente, o conceito de dinheiro derivado por Itoh e Lapavitsas. Procura-se identifi car então as conseqüências desses problemas para o entendimento da gênese histórica do dinheiroItem O padrão de reprodução do capital e um caminho para entender o neodesenvolvimento(2015-05) Barreto, Helena Marroig; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)O objetivo do presente trabalho é introduzir as bases do pensamento de Ruy Mauro Marini, através de sua análise da economia brasileira pela ótica do ciclo de capital. Pretende-se apresentar alguns conceitos introduzidos pela retomada crítica da teoria marxista da dependência, em especial o de padrão de reprodução do capital, já iniciado por Marini. Espera-se assim poder fornecer ferramentas para realizar uma análise da atual condição da América Latina, desmistifi cando os diagnósticos convencionais sobre o tema, e revelando que o subdesenvolvimento ainda se reproduz e se amplia na regiãoItem A Teoria do Trabalho Imaterial: uma análise(2015-05) Moura, Pollyanna Paganoto; Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)Este artigo foi elaborado para apresentar de forma sistemática as teorizações a respeito do trabalho imaterial, que têm se ampliado de forma signifi cativa nas últimas décadas. As implicações que estas trazem para a teoria marxista do valor evidenciam a necessidade de se estudar esse tema cujo cerne é a crença na hegemonia de um novo tipo de trabalho no capitalismo: aquele que não produz uma mercadoria palpável, mas resultados intangíveis e impassíveis de mensuração. A teoria do valor trabalho é considerada, assim, defasada e o conhecimento é tido como o novo dinamizador das relações sociais. Assim, nossa sistematização tem o intuito tanto de apontar o potencial analítico dessa abordagem para compreensão do capitalismo contemporâneo como de evidenciar aqueles elementos que ainda precisam ser alvo de análise crítica pelo marxismo