Congresso Internacional América Latina
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Navegando Congresso Internacional América Latina por Assunto "Cartografia"
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Item Para formal no centro da cidade(2013-11-07) Rocha, Eduardo; Allemand, Débora SoutoEscrito fruto da investigação (financiada pela Chamada MCTI /CNPq /MEC/CAPES N o 07/2011) dedicada a mapear a “paraformalidade” em centros de cidades (inicialmente em casos de atuação da equipe do Laboratório de Urbanismo, da FAUrb/UFPel), a partir de cartografias urbanas, fazendo uso de recursos infográficos e sendo divulgado em tempo real por meio de website. A pesquisa se volta para os espaços não regulados, espaços anarquistas, onde se produzem atividades que tendem a subverter as leis da economia tradicional, do urbanismo e das relações humanas, gerando mudanças importantes, tanto teóricas como práticas, na maneira de pensar e planejar a cidade. Os lugares considerados “para formais” nessa pesquisa são aqueles que se encontram no cruzamento do formal (formado) e do informal (em formação), constituídos por três pontos: a cidade em formação, o princípio de acordos, regras e projetos; a cidade em desagregação, os processos de acordos urbanos conflitivos, friccionantes ou catastróficos e; as situações urbanas onde existam fortes “indiferenças” estratégicas entre os atores. Como resultados serão produzidos mapas urbanos, onde serão demarcados os territórios “paraformais”, para posteriormente realizar simulações (cenários de futuro: otimistas/pessimistas, temporais, situacionais, etc.) e cruzamento de tipos/categorias. As principais contribuições esperadas são: os avanços na área de cadastro e mapeamento de configurações complexas; a produção local de metodologia e tecnologia; a produção de conhecimento sobre “paraformais” e; a produção de conhecimento sobre metodologia de cartografia urbana.Item Políticas Públicas de cultura e cartografia no Brasil(2013-11-07) Souza Junior, Cincinato Marques deO trabalho aqui apresentado parte da elaboração do Plano Nacional de CulturaPNC, sua contextualização na história recente das políticas públicas, levanta reflexões sobre a construção da meta de número três do PNC Cartografia da Diversidade das Expressões Culturais em todo o território brasileiro – propõe um diálogo com outras experiências latinoamericanas. As políticas públicas de cultura na história recente do Estado Brasileiro estendem seu foco das artes e do patrimônio edificado para uma concepção e uma ação mais ampliada de cultura. Para tanto, é decisivo o entendimento da cultura como expressãosimbólica, como direito de cidadania e como possibilidade de desenvolvimento econômico numa perspectiva de sustentabilidade. Duas outras posturas também são afirmadas como prática dessas políticas: a primeira é a participação popular na construção e revisão do PNC por meio de conferências municipais, estaduais e nacional; a segunda é a necessidade de um planejamento de médio/longo prazo onde o PNC se apresenta com horizonte de construção da política pública de cultura para o próximo decênio tendo o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais SNIIC como plataforma de monitoramento e avaliação. O Sistema é uma cartografia que disponibiliza serviços de busca de dados georreferenciados, estatísticas, indicadores entre outras informações. O trabalho pondera que esta cartografia perpassa pela perspectiva da construção participativa objetivando agregar diferentes bases de dados de órgãos públicos e privados ligados à cultura. Por meio dessa plataforma o governo brasileiro intenciona construir o maior conjunto de dados sobre a cultura brasileira que será disponibilizado de forma pública e transparente, oferecendo informações qualificadas e estratégicas a órgãos e instituições da cultura, bem como para todo cidadão brasileiro. Fazse importante a interação e o diálogo entre essa e outras experiências de países como a Colômbia, Argentina, Uruguai e México que já possuem bancos de dados culturais.