Gestão em Saúde
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Item Gestão de serviços de saúde no Brasil: evolução e tendências da produção científica por meio de análise bibliométrica(2025-12-22) Silva, Tulio Marcos dos SantosO objetivo geral deste trabalho consistiu em realizar uma análise bibliométrica da produção científica sobre gestão de serviços de saúde no Brasil entre 2010 e 2024, identificando sua evolução temporal e os principais temas abordados, com o intuito de subsidiar a tomada de decisão e fortalecer a saúde pública no país. Para tanto, empregamos a técnica de mapeamento bibliométrico, utilizando a base de dados Scopus, acessada em setembro de 2025. A estratégia de busca utilizou os termos: ("Health Services Administration" OR "health management") AND ("Brazil"), com foco em artigos, revisões, capítulos de livro e artigos de conferência, publicados entre 2010 e 2024, nos idiomas inglês, português e espanhol. Analisamos os metadados extraídos utilizando os softwares R Studio (pacote bibliometrix) e VOSviewer. Identificamos um total de 317 documentos em 83 fontes, com um crescimento anual moderado de 2,79%. O Brasil destacou-se como o principal produtor, liderado por universidades públicas como a USP e a UFSC, e com a produção concentrada nos periódicos Ciência & Saúde Coletiva e Cadernos de Saúde Pública. A produção demonstrou-se altamente colaborativa, com uma média de 14,1 coautores por documento. A análise de coocorrência de palavras-chave revelou uma evolução na agenda de pesquisa, passando do foco em planejamento regional, governança e programas nacionais no período inicial (2010-2018) para uma concentração mais recente em temas como COVID-19, pandemias, liderança e práticas de enfermagem a partir de 2019. Os cinco principais eixos temáticos abordaram a força de trabalho em saúde, políticas e planejamento, gestão e administração de serviços, avaliação de programas e a resposta a emergências globais. Contudo, a análise também indicou uma lacuna na abordagem de temas relacionados participação social. Em conclusão, o estudo confirma a maturidade do campo, sua articulação com os desafios do SUS, mas aponta a necessidade de maior atenção às dimensões sociais e democráticas da gestão em saúde.