Iniciação Científica da UNILA (IC)
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Navegando Iniciação Científica da UNILA (IC) por Assunto "Aduanas de fronteira"
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Item Os nós logísticos da mesorregião oeste paranaense: as aduanas de fronteira(2015-11) Panstein, Renata Ramos; Silva Junior, Roberto França daNós logísticos são elementos constituídos sob a fragmentação do processo produtivo, daí a imposição de ações normadas, criação de mais objetos técnicos e mais regulação (da economia e do território). Nesse contexto, aduanas são distribuídas pelo território para fins fiscais e de segurança, demandando normas para a fluidez e controle. As normas derivam das técnicas, das ações sobre o uso dos objetos e da imposição de limitações acerca dos usos sobre determinadas técnicas, não haveria a possibilidade de movimentação de mercadorias sobre os territórios. Portanto, refletindo um pouco mais a respeito do atual período histórico, podemos afirmar que sistemas normativos são elaborados para garantir a organização e a fluidez das trocas internacionais, mas, esse processo tem temporalidades (tempo de ocorrência) distintas em cada país. As normas incidem diretamente nos custos de circulação de mercadorias, especialmente na determinação dos tempos de rotação de capital. Diante desses pressupostos, o objetivo do presente trabalho foi abordar as interações espaciais, características e funcionamento dos portos aduaneiros de fronteira no oeste do Paraná, assim como as externalidades que influenciam no desempenho das atividades portuárias. A obtenção de dados iniciou com a identificação e levantamento de informações na internet, além de contatos por telefone e e-mail. Deste modo, o estudo destinou-se à organização e entendimento dos dados obtidos em trabalho de campo em Guaíra e Santa Terezinha de Itaipu. Realizamos entrevistas com responsáveis administrativos nos portos, obtendo informações gerais primárias, que serão sistematizadas junto com as informações secundárias.Item Nós logísticos e aduanas na fronteira sul do Brasil(2016-10) Olegário, Polianna Teixeira; Silva Junior, Roberto França daNós logísticos são pontos que promovem a fluidez nas redes técnicas e logísticas, quanto mais organizados, mais favorecem a competitividade das regiões. (SILVA JUNIOR, 2015), são portos e aeroportos que cumprem a função de terminais nos quais os circuitos de produção acabam, ou começam, seu percurso nacional (ARROYO, 2014). Já os portos secos são nós logísticos alfandegados de uso público, situados fora do limite fronteiriço, constituindo opções técnica- normativa de desembaraço aduaneiro, que servem a finalidade dos agentes hegemônicos de vencer obstáculos territoriais para circulação e acumulação de capital, ao mesmo tempo, servindo ao controle fiscal. (SILVA JUNIOR, 2015). Por meio da analise dos portos secos é possível investigar a articulação espacial entre técnicas, normas e instituições públicas e privadas. Nesta pesquisa analisamos os Portos Secos de Foz do Iguaçu/PR, Santana do Livramento/RS, Jaguarão/RS, Uruguaiana/RS e Corumbá/MS buscando averiguar o uso corporativo do território por meio do controle e fiscalização realizado pelos atores hegemônicos presentes nas fronteiras, visando também o aumento da fluidez territorial fundamento da aceleração contemporânea. “Controlar a produção, a circulação, enfim, o território, a vida das pessoas é um imperativo da época.” (SILVEIRA, 2006).