A tradução realizada por Leon Cadogan do texto religioso dos Mbyá-Guarani,
intitulado Ayvu Rapyta, levanta questões sobre a tradução enquanto processo que tem
seu ponto de partida dentro de um sistema de trocas baseadas no dom enquanto
elemento de circulação cultural. A transcrição deste material oralizado e suas
transformações em um sistema escrito se inserem dentro de um sistema semiótico de
transformação do signo. O resultado é uma tradução ética baseada no conhecimento
científico como categoria de estruturação da tradução.