IC - Artigos científicos
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando IC - Artigos científicos por Autor "Adami, Samuel Fernando"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Estrutura da vegetação em um fragmento de Floresta Estacional no oeste do Paraná, Região Sul do Brasil, com utilização de Sensoriamento Remoto(2014-11-07) Almeida, Jhonatan de; Adami, Samuel Fernando; Vendruscolo, Giovana SecrettiA Floresta Estacional Semidecidual é uma tipologia florestal estabelecida em função da ocorrência de um clima com dupla estacionalidade, que determina que até 30% das espécies perdem as folhas na estação desfavorável. Na zona tropical, esta característica associa-se pela acentuada seca hibernal e por intensas chuvas no verão; já, na zona subtropical correlaciona-se mas com um intervalo de frio intenso (com temperaturas médias mensais inferiores a 15°C), que determina repouso fisiológico e queda parcial da folhagem. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) é uma ferramenta do sensoriamento remoto que apresenta variações no dossel da floresta. Os valores de NDVI em florestas estacionais podem variar sazonalmente, devido a ocorrência da deciduidade foliar, sendo que o NDVI é sensíveis aos parâmetros que refletem indiretamente a estrutura da vegetação, como o IAF (Índice de Área Foliar) e a biomassa. Neste trabalho foi gerarado o NDVI para um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual com 99,5 hectares, comparando-o entre as estações (inverno e verão). O fragmento está localizado próximo ao Parque Nacional do Iguaçu, no municipio de Foz do Iguaçu, Paraná, nas cordenadas 25°34'42''S, 25°35'37''S, e 24°28'25''W, 25°34'49''W. Foram utilizadas imagens do Satélite Landsat 8 TM, obtidas do site Geological Survey U.S., do mês de junho (inverno) e de janeiro (verão) do ano de 2014, com uso do Software Ilwis 3.3 Academic. Foi delimitado um polígono, o qual representava o contorno de toda a área de estudo e foi gerado o NDVI para o polígono. Depois foi executado um chi- quadrado para determinar se existe diferença estatística nos valores de NDVI. No verão foram obtidos 94,4 hectares (94,8% da área total) entre os valores de 0,51 e 0,60 de NDVI enquanto que no inverno foram 83,6 hectares (84%) nos valores de 0,31 a 0,40, o teste de chi quadrado apontou um p menor que 0.0001. Estes resultados demostram que no inverno, a quantidade de luz absorvida é menor quando comparamos com o verão, o que pode ser explicado por serem Florestas Estacionais Semideciduais, isso porque alguns indivíduos perdem as folhas durante a estação desfavorável, logo, floresta com menos folhas implica absorver uma quantidade menor de luz para a realização de fotossíntese, então os valores de NDVI tendem a ser mais altos no verão em relação ao inverno. Agradecemos à UNILA pela bolsa de iniciação científica concedida.Item Levantamento dos usos e coberturas das terras para mapeamento de unidades de paisagens na microrregião de Foz do Iguaçu/PR(2014-11-06) Olegário, Polianna Teixeira; Adami, Samuel FernandoA área de estudos é a microrregião de Foz do Iguaçu constituída por onze municípios que totalizam 5.580 km2 no oeste do estado do Paraná. Objetivou-se mapear os usos e coberturas das terras, a fim de reclassificar os recobrimentos em unidades de paisagem, para avaliar a conservação ambiental. Para o mapeamento utilizou-se dados de Sensoriamento Remoto do satélite IRS-P6 capturados pelo sensor multiespectral LISS-III com resolução espacial de 23,5 metros. As imagens correspondem às cenas 325/096, de 18 de outubro de 2012, e 324/096, de 17 de janeiro de 2013, selecionadas pela baixa presença de nuvens. Por meio do Sistema de Informação Geográfica ILWIS (3.3) se realizou composição colorida falsa-cor, agregando as bandas verde, vermelho e infravermelho próximo. As imagens foram georreferenciadas e retificadas com base nas folhas topográficas 1:50.000 fornecidas pelo Exército Brasileiro. A interpretação das imagens seguiu o método visual. Daí obteve-se o mapa de usos e os resultados percentuais dos recobrimentos divididos nas classes: Água (7,3%); Vegetação (43,8%), englobando remanescentes naturais, recomposições florestais e florestas cultivadas; Áreas Antrópicas Agrícolas (34,2%), envolvendo culturais anuais e semi perenes; Áreas Urbanizadas (5%); e Campos Antrópicos (9,7%), pastos limpos ou sujos. A partir desses valores e da organização espacial das unidades de mapeamento os usos das terras foram reclassificados em unidades de paisagens. Segundo a teoria de Ecologia de Paisagens reclassificar a paisagem em unidades significa dividir conjuntos hierárquicos, bióticos e abióticos, naturalmente semelhantes, respeitando a noção de escala. Esses conjuntos hierárquicos são manchas, corredores e matrizes. As manchas servem como hábitats de espécies animais e vegetais. Corredores exercem a função de proteção, de conexão, e de disponibilidade de alimentos. Matriz superfície dominante que contribui para a conectividade, para o fluxo de energia, o ciclo de substâncias e o regime das espécies. A ligação das manchas, corredores e matrizes estrutura e ordena a paisagem. O mapa de unidades de paisagem possui as seguintes características: manchas urbanas (3,2%); manchas agrícolas/pastagens (0,9%), manchas hídricas (7,3%), manchas de vegetação (6,8%); corredores (7,8%); matriz agrícola (29%), matriz de pastagem (13,9%); matriz de vegetação (29,2%), representando o Parque Nacional do Iguaçu; matriz urbana (1,8%). A matriz agrícola e a matriz de vegetação estruturam a microrregião. Contudo, a paisagem apresenta elevado nível de fragmentação, devido ao isolamento e retalhamento das manchas de vegetação e, à restrição dos corredores de vegetação a mata ciliar dos corpos hídricos, representados pelas manchas hídricas. Esse fato acarreta graves danos ecológicos, pois manchas e corredores cumprem a função de habitat e de trampolins ecológicos para a flora e fauna. Assim, é necessário, ainda, avaliar as consequências dessa fragmentação sobre a biodiversidade e as condições de conservação do Parque Nacional. Agradecemos ao CNPq pela bolsa de iniciação científica concedida.Item Levantamiento espacial y ecologico de Mazama americana y Mazana nana en los fragmentos forestales vecinos al Parque Nacional do Iguaçu(2014-11-07) Rodrigo Herrera, Martín; Vogliotti, Alexandre; Adami, Samuel FernandoLos factores que determinan la ocurrencia de 2 especies de ciervos (Mazama nana y Mazama americana) en paisajes fragmentados, son poco estudiados. De acuerdo con la teoría de metapoblaciones el Parque Nacional Iguaçu (PNI) funcionaría como área fuente en los fragmentos del paisaje adyacente. Informaciones ecológicas disponibles sugieren que M. americana es más exigente en términos de estructura del hábitat. Esto nos permite formular la hipótesis de que la presencia de M. americana en los fragmentos sea menos frecuente que M. nana, debido a la diferencia de atributos entre hábitats. El objetivo del trabajo fue comparar la frecuencia de ocurrencia en ambas especies en los fragmentos adyacentes al PNI. Los registros, se llevaron a cabo mediante técnicas no invasivas. Las colectas de materia fecal fueron realizadas mediante búsquedas activas, primeramente con personal técnico y luego con un can especializado. Las especies fueron identificadas por la técnica molecular de PCR-RFLP a partir del ADN mitocondrial extraído de las heces. Fueron analizadas las frecuencias de ocurrencia de las especies de venados por el test de adherencia Chi cuadrado. Se instalaron 2 cámaras trampa en los fragmentos 1, 2 y 6, que monitorearon 8 puntos diferentes en un periodo integral. Se realizó un análisis exploratorio de dominancia en la comunidad de mamíferos del fragmento 1 con el índice de Simpson. Fueron obtenidas 39 muestras en 6 fragmentos, con un esfuerzo total de 130:39 hs. de búsqueda. De 33 identificadas, son 21 de M. nana y 12 M. americana, correspondiendo a los fragmentos 1, 2 y 6. No hubo diferencia entre la frecuencia de ocurrencia observada (X 2 = 2,46; p = 0,117; GL = 1). El monitoreo de las cámaras trampa contabilizaron un total de 26 fotos en un esfuerzo de 2.669:31 hs. De estas, 6 imágenes muestran a M. nana y 5 a M. americana, las demás corresponden a 6 especies de mamíferos. La ocurrencia de ambas especies de ciervos sucedió entre las 18:00 y 6:00 hs, en el período crepuscular y nocturno. A pesar de la mayor abundancia relativa de las especies de Mazama fue observada una baja dominancia (D = 0,19) en el fragmento 1. Los resultados no soportan nuestra hipótesis probablemente debido a la proximidad de las áreas evaluadas al PNI las cuales permitieron el uso compartido durante el período de colecta. A pesar de las presiones antropogenicas y el aislamiento, existe una diversidad considerable en el fragmento 1, demostrando la importancia en las estrategias de conservación de biodiversidad. La ampliación del muestreo en estudios futuros es fundamental para una evaluación más realista de los efectos de estas relaciones ecológicas. Agradezco a la Fundação Araucaria por la beca de iniciación científicaItem Mapeamento de unidades e determinação de métricas da paisagem a partir de variáveis do meio físico para a microrregião de Foz do Iguaçu/PR(2014-11-06) Oliveira, Patricia Antonio de; Adami, Samuel Fernando; Vogliotti, AlexandreTendo em vista que a paisagem é resultado de diversos fatores, como, físicos, biológicos e antrópicos, a conservação da biodiversidade vem nos últimos anos ganhando força, devido a necessidade de se garantir um desenvolvimento das sociedades que agrida com menos intensidade possível o ambiente. Esta situação permitiu que os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) se destacassem por permitirem um melhor monitoramento dos usos que se fazem do espaço, bem como analisar as implicações que eles podem vir a acarretar. A área de estudos escolhida corresponde a Microrregião de Foz do Iguaçu, onde estão localizados onze municípios, Céu Azul, Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Missal, Ramilândia, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu e Vera Cruz do Oeste. Nesta pesquisa foram determinados, a partir, dos usos e coberturas das terras derivados de interpretação visual a partir de imagens Resourcesat-1, das variáveis geomorfométricas obtidas a partir da criação do Modelo Digital de Elevação (MDE) de dados SRTM, e da constituição pedológica reclassificada do mapeamento pedológico fornecido pelo IAPAR, no SIG ILWIS, as subunidades de paisagem para a área do Parque Nacional Cataratas do Iguaçu. A superposição das variáveis do meio físico permitiu determinar cinco unidades com matriz de vegetação existentes dentro do Parque Nacional: Relevo Ondulado com Solos Rasos e Profundos Ricos e Pobres (30.827 ha). Relevo Ondulado com Solos Rasos e Diferença Estrutural e Textural (41.860 ha). Relevo Suave-Ondulado com Solos Profundos Ricos e Diferença Estrutural e Textura (51.463 ha). Relevo Suave com Solos de Diferença Estrutural e Textural e Profundos Ricos e Pobres (29.641 há). Relevo Suave com Solos de Diferença Estrutural e Textural e Profundos Ricos (9.559 ha). A partir das características das unidades, destaca-se que cerca de 44% da área é mais suscetível aos processos erosivos, uma vez que apresentam um relevo predominantemente ondulado, cerca de 10% ou mais de declividade do terreno, onde o escoamento superficial pode variar de médio a forte. Desta forma o Parque Nacional não é, do ponto de vista do meio físico, uma unidade homogênea, já que apresenta diferentes ambientes que podem demandar diversas práticas de manejo. A presente pesquisa vem como forma de auxiliar no conhecimento da constituição da paisagem da Microrregião de Foz do Iguaçu e como se dá seu arranjo espacial, para que então possam se tomar medidas que condicionem menores impactos ambientais sem deixar de garantir ao mesmo tempo o desenvolvimento da área de estudos. Agradecemos a Universidade Federal da Integração Latino Americana pela bolsa de Iniciação Cientifica concedida.