Estratégias feministas na América Latina: uma análise do coletivo Ni Una Menos

dc.contributor.authorMandelli, Thatiane
dc.date.accessioned2023-12-19T11:11:06Z
dc.date.available2023-12-19T11:11:06Z
dc.date.issued2023
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Integração Latino-Americana.pt_BR
dc.description.abstractA América Latina é a região mais letal do mundo para as mulheres, fora de um ambiente de guerra. Este é o panorama da região a respeito do feminicídio. Embora na maior parte dos países da região seja tipificado como crime, os índices seguem altos. Tomando isso em conta, no ano de 2015, surge o coletivo argentino Ni Una Menos, ou NUM, formado inicialmente por jornalistas e escritoras em um momento em que a Argentina também enfrentava a ocorrência quase diária de feminicídios. O que se viu foi um movimento de revitimização por parte da mídia e a inércia do Estado. A partir desse momento, com estratégias inovadoras e de impacto mobilizador massivo, o coletivo inicia suas ações com o intuito de denunciar, cobrar respostas e punições e, acima de tudo, impedir que mais mulheres percam a vida pela violência machista e misógina. Importa frisar que a Argentina possui um longo histórico de luta feminista e a memória é utilizada como um instrumento ativista para reivindicar justiça e evitar que o passado se repita. O Ni Una Menos, fazendo jus a esse histórico de luta, somado a estratégias de uso de redes sociais e a criação de laços transnacionais, evoca a politização do feminicídio não somente na Argentina, mas fora dela também, espraiando-se para toda a América Latina e outras latitudes. A partir disso, o objetivo deste trabalho é fazer uma análise do coletivo, suas estratégias transnacionais de luta e mobilização, com foco principalmente no uso das redes sociais. Como aporte teórico, nos valemos dos pressupostos do giro decolonial, em especial da “colonialidade de gênero” e as propostas das feministas decoloniais. Trata-se de pesquisa metodológica qualitativa, elaborada a partir de revisão bibliográfica a respeito do tema, análise discursiva de ações do coletivo, do espaço das redes sociais, de documentos disponíveis online, utilizando o aparato teórico e metodológico de diferentes correntes da análise do discurso (AD) , além de realização de pesquisa de campo utilizando o método de observação-participante. As últimas décadas mostram que houve significativos avanços no combate à violência de gênero na América Latina. Contudo, a violência de gênero persiste, em todas as suas formas, e o Ni Una Menos, nos últimos nove anos, mostra a força feminista de mobilizar e disputar os espaços, apontando caminhos para o fim dessa violência.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/7807
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectNi Una Menos; Redes Sociais; Transnacionalização; Feminicídiopt_BR
dc.titleEstratégias feministas na América Latina: uma análise do coletivo Ni Una Menospt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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