As Universidades de Integração Brasileiras (2003-2010): entre a Política Externa e a Adaptação às Agendas Internacionais para a Educação Superior

dc.contributor.advisorFernández, Paula Daniela
dc.contributor.authorStoeckl, Bianca Petermann
dc.date.accessioned2023-02-15T15:11:11Z
dc.date.available2023-02-15T15:11:11Z
dc.date.issued2022
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Relações Internacionais da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestra em Relações Internacionais.pt_BR
dc.description.abstractA partir das orientações neoliberais no final do século XX, as agendas internacionais para a educação superior propagam concepções de internacionalização e cooperação educacional como modelos exitosos a serem seguidos. Assim, o papel das instituições de educação superior ganham destaque cada vez mais importante nos diferentes foros econômicos e regionais como instrumentos para a integração e cooperação internacional, por conseguinte, de projeção internacional. Essa tendência influencia as políticas e reformas dos sistemas de educação superior dos países em desenvolvimento e se projetam em diferentes arranjos universitários de cooperação. No Brasil, o governo de Luis Inacio Lula da Silva (2003-2010) engajou uma reforma do ensino superior com a implantação do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). O programa previu em sua última etapa a criação de quatro universidades de integração com interface internacional: Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Universidade Federal da Integração Latino-Americana(UNILA), Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Essa foi uma estratégia da política externa brasileira - que priorizava as relações geopolíticas sul-sul, envoltas no discurso da integração solidária - fortalecida pela educação superior, enquanto projetava seus interesses para a construção da hegemonia subregional do país. Dessa forma, nosso objetivo com este trabalho é estudar a relação entre inserção internacional brasileira e a educação superior a partir da criação de universidades de integração durante a reforma universitária brasileira no período de 2003-2010. Para isso, nos propusemos a analisar o processo de construção dos projetos dessas quatro universidade de integração dentro do contexto da política externa. A pesquisa se construiu a partir de reflexões críticas de relações de poder com ênfase na geopolítica e na educação superior, amparada no significado que o conhecimento adquire com a mundialização do capital e na sua instrumentalização nos processos de integração e cooperação regional. Nossas conclusões indicaram que interesses primordiais do Brasil para a criação dos projetos das universidades de integração, sustentados na reforma universitária, voltaram-se a responder à estruturação do país como liderança regional para expansão de seus mercados e para projeção ao exterior.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/7160
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectBrasil, integração regional, cooperação internacional, internacionalização da educação superior, universidades de integração.pt_BR
dc.titleAs Universidades de Integração Brasileiras (2003-2010): entre a Política Externa e a Adaptação às Agendas Internacionais para a Educação Superiorpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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AS UNIVERSIDADES DE INTEGRAÇÃO BRASILEIRAS (2003-2010): ENTRE A POLÍTICA EXTERNA E A ADAPTAÇÃO ÀS AGENDAS INTERNACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR
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