Entre espelhos e bananas: portunhol selvagem em “Era uma vez em La Frontera’’
| dc.contributor.author | Kalschne, Mônica Gabriela | |
| dc.date.accessioned | 2025-10-16T11:13:47Z | |
| dc.date.available | 2025-10-16T11:13:47Z | |
| dc.date.issued | 2025 | |
| dc.description | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Literatura Comparada. | |
| dc.description.abstract | Esta dissertação propõe uma reflexão sobre o portunhol selvagem, conceito literário e estético cunhado pelo poeta Douglas Diegues, a partir da análise dos contos “La casa de los espejos” e “La forma de la banana”, da obra Era uma vez em La Fronteira Selvagem (2019). A pesquisa investiga o portunhol como linguagem literária híbrida e prática cultural de resistência. A abordagem teórica está ancorada em autores como Bakhtin (1981), Frye (1957), Hutcheon (1991, 2000), Tynianov (1971) e Lipski (2006), que fornecem suporte para a análise de gêneros textuais, especificamente paródia e ironia. A dissertação está estruturada em quatro capítulos: o primeiro discute o portunhol como fenômeno sociolinguístico nas regiões fronteiriças; o segundo trata do portunhol na literatura, particularmente o portunhol selvagem; o terceiro analisa os gêneros literários, como a fábula e o conto; e o quarto consolida a análise crítica das fábulas selecionadas, culminando na apresentação de uma proposta de unidade didática destinada a alunos do Ensino Fundamental, anos iniciais. O trabalho destaca que o portunhol selvagem, ao mesclar línguas e culturas em tensão, não se limita a ser apenas um recurso estético, mas também uma linguagem transgressora que desafia normas linguísticas rígidas e questiona fronteiras identitárias. Nesse sentido, Diegues propõe uma poética marcada pela irreverência, pelo humor e pela desconstrução de discursos hegemônicos, abrindo espaço para vozes periféricas e para práticas linguísticas marginalizadas. A proposta pedagógica da dissertação visa integrar essa linguagem híbrida ao espaço escolar, promovendo a valorização da diversidade linguística e cultural. Ao explorar o portunhol selvagem como ferramenta de mediação intercultural, a pesquisa busca contribuir para a reflexão crítica sobre as dinâmicas fronteiriças e para o reconhecimento de novas formas de produção literária nas Américas. Resumen Esta tesis propone una reflexión sobre el portunhol salvaje, un concepto literario y estético acuñado por el poeta Douglas Diegues, a partir del análisis de los cuentos "La casa de los espejos" y "La forma de la banana", de la obra Érase una vez en la frontera salvaje (2019). La investigación indaga en el portunhol como lengua literaria híbrida y práctica cultural de resistencia. El enfoque teórico se ancla en autores como Bakhtin (1981), Frye (1957), Hutcheon (1991, 2000), Tynianov (1971) y Lipski (2006), que brindan soporte para el análisis de géneros textuales, específicamente la parodia y la ironía. La tesis está estructurada en cuatro capítulos: el primero discute el portunhol como fenómeno sociolingüístico en regiones fronterizas; el segundo aborda el portunhol en la literatura, particularmente el portunhol salvaje; el tercero analiza géneros literarios como la fábula y el cuento; La cuarta sección consolida el análisis crítico de las fábulas seleccionadas, culminando con la presentación de una propuesta de unidad didáctica para estudiantes de primaria. El trabajo destaca que el portuñol silvestre, al fusionar lenguas y culturas en tensión, no se limita a ser un mero recurso estético, sino también un lenguaje transgresor que desafía las normas lingüísticas rígidas y cuestiona los límites identitarios. En este sentido, Diegues propone una poética marcada por la irreverencia, el humor y la deconstrucción de los discursos hegemónicos, abriendo espacio para voces periféricas y prácticas lingüísticas marginalizadas. La propuesta pedagógica de la tesis busca integrar este idioma híbrido en el entorno escolar, promoviendo la valoración de la diversidad lingüística y cultural. Al explorar el portuñol silvestre como herramienta de mediación intercultural, la investigación busca contribuir a la reflexión crítica sobre las dinámicas fronterizas y al reconocimiento de nuevas formas de producción literaria en las Américas. | |
| dc.identifier.uri | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9379 | |
| dc.language.iso | vi | |
| dc.rights | openAccess | |
| dc.subject | bilinguismo | |
| dc.subject | educação multicultural | |
| dc.subject | portunhol | |
| dc.subject | ensino fundamental | |
| dc.title | Entre espelhos e bananas: portunhol selvagem em “Era uma vez em La Frontera’’ | |
| dc.type | Thesis | |
| dcterms.abstract | This dissertation proposes a reflection on wild Portunhol, a literary and aesthetic concept coined by the poet Douglas Diegues, based on the analysis of the short stories "La casa de los espejos" and "La forma de la banana," from the work Once Upon a Time in the Wild Border (2019). The research investigates Portunhol as a hybrid literary language and a cultural practice of resistance. The theoretical approach is anchored in authors such as Bakhtin (1981), Frye (1957), Hutcheon (1991, 2000), Tynianov (1971), and Lipski (2006), which provide support for the analysis of textual genres, specifically parody and irony. The dissertation is structured in four chapters: the first discusses Portunhol as a sociolinguistic phenomenon in border regions; the second addresses Portunhol in literature, particularly wild Portunhol; the third analyzes literary genres such as the fable and the short story; The fourth section consolidates the critical analysis of the selected fables, culminating in the presentation of a proposed teaching unit for elementary school students. The work highlights that wild Portunhol, by blending languages and cultures in tension, is not limited to being merely an aesthetic resource, but also a transgressive language that challenges rigid linguistic norms and questions identity boundaries. In this sense, Diegues proposes a poetics marked by irreverence, humor, and the deconstruction of hegemonic discourses, opening space for peripheral voices and marginalized linguistic practices. The dissertation's pedagogical proposal aims to integrate this hybrid language into the school environment, promoting the appreciation of linguistic and cultural diversity. By exploring wild Portunhol as a tool for intercultural mediation, the research seeks to contribute to critical reflection on border dynamics and the recognition of new forms of literary production in the Americas. |
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