Por um ensino de línguas que desenvolva competências comunicativas interculturais
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Data
2016-08
Autores
Santos, Lílian Latties dos
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Editor
UNILA
Resumo
Neste trabalho, temos como objetivo refletir sobre o ensino do espanhol como língua estrangeira
(ELE) entendendo que o aluno somente se torna competente nas práticas de uso da língua
estrangeira (LE), quando desenvolver as competências comunicativas interculturais (BYRAM,
2001), ou seja, quando inserir, na produção oral e escrita, a cultura dos indivíduos falantes dessa
língua. Esta pesquisa, qualificativa e interpretativista, parte de dados gerados a partir de quatro
entrevistas semiestruturadas realizadas com professores da rede pública de ensino do município de
MacapáAP. Para tanto, embasamonos numa concepção social de aprendizagem que se dá no âmbito
de comunidades de prática (WENGER, 2001), na qual os alunos e o professor formam um grupo de
pessoas que se engajam mutuamente com a finalidade de aprender. Nesse engajamento,
(re)constroem identidades e constroem significados. O significado (compreendido como a
capacidade de experimentar o mundo comprometendose com ele) é mediado pelos gêneros textuais,
que são onde ocorrem as interações sociodiscursivas que, no ensino de LE, possibilitam as
comunicações interculturais (COBERTT, 2003). A pesquisa está em fase inicial, mas os dados de
que dispomos permitem perceber que os professores de ELE do ensino regular que não
desenvolvem junto aos alunos as competências comunicativas interculturais são os mesmos
docentes que não reconhecem a sala de aula como um espaço social de aprendizagem e, portanto,
como uma comunidade de prática, em que os significados são construídos.
Abstract
Descrição
IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016
Palavras-chave
Espanhol, Língua estrangeira