Políticas neoliberais no ensino superior: um estudo dos impactos nos países do MERCOSUL

dc.contributor.authorSilva, Thiago Oliveira
dc.contributor.authorLima, Luís Felipe Bertucc
dc.contributor.authorCasado, Johny Henrique Magalhãe
dc.contributor.authorRadael, Weber Henrique
dc.contributor.authorVerdu, Fabiane Cortez
dc.date.accessioned2020-03-25T18:37:08Z
dc.date.available2020-03-25T18:37:08Z
dc.date.issued2019-09-04
dc.descriptionO CONGRESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – CIES 2019 é um evento in- ternacional, que reúne professores, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação para divulgar a produção científica no campo da Internacionalização do Ensino Superior e fortalecer a cooperação internacional entre diferentes instituições de ensino e grupos de pesquisa no âmbito do MERCOSUL. A iniciativa é fruto de uma parceria entre pesquisadores da Universidade Federal da Integra- ção Latino-Americana (UNILA - Brasil), a Universidad Nacional del Litoral (UNL - Argentina), a Uni- versidad Nacional de Asunción (UNA - Paraguay) e a Universidad de la República (UDeLaR - Uru- guay), que atuam em projetos vinculados ao Setor Educacional do MERCOSUL, no Núcleo de Estudos e Investigações em Educação Superior. O evento será realizado nos dias 4, 5 e 6 de Setembro de 2019 no campus PTI da UNILA, dentro do Parque Tecnológico da Usina Hidrelétrica de Itaipu, na cidade de Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil. A UNILA, sede do evento, é uma universidade temática criada em 2010 pelo governo federal do Brasil com a missão institucional de formar recursos humanos aptos a contribuir com a integra- ção latino-americana, com o desenvolvimento regional e com o intercâmbio cultural, científico e educacional da América Latina, especialmente no MERCOSUL. Sua finalidade, portanto, é conver- ter-se em um espaço de encontros, de trocas e de aprendizagem mútua, que reforçam o compro- misso em prol da pertinência, da excelência e da construção sustentável de um mundo melhor.pt_BR
dc.description.abstractO processo da globalização de capitais, mercadorias e serviços tem causado grandes impactos na forma como as interações sociais ocorrem. Destacam-se as mudanças nas relações de trabalho, na vida social e na vida educacional das pessoas. Como objeto de estudo desse artigo, serão expostas as principais mudanças existentes na educação superior dos países que compõem o MERCOSUL – Mercado Comum do Sul. Os países da América Latina parecem enfrentar um dilema composto por duas realidades que se complementam, a primeira está relacionada a suas estruturas econômicas, socioculturais e políticas, que acabam por inibir a integração nacional e o desenvolvimento autônomo das nações. A segunda está relacionada a modernização e o crescimento catalisado pela dominação externa desses países, que acabam por inibir a revolução nacional e uma real autonomia (FERNANDES, 1975). No começo do século XVI, o modelo universitário da Espanha foi implantado na América Latina, os primeiros países a receber as primeiras universidades foram Guatemala, México, Chile, Peru, Cuba, e Argentina. No contexto histórico, o Brasil ganharia sua primeira instituição somente em 1920. Dezenove universidades foram criadas até o final do século XVIII na América Latina, no século seguinte esse número saltou para mais de trinta, isso levou a situação onde quase todos os países latino-americanos já possuíam uma ou mais universidades, com exceção do Brasil. As universidades da América Latina surgiram com forte influência dos modelos europeus, no entanto, a crescente expansão do modelo universitário norte-americano, impôs a gradual redução da influência exercida por aquele modelo, e o gradativo aumento da influência deste. No século XIX, a América do Norte sofreu uma grande expansão no ensino superior, consequentemente, a Universidade na América Latina “não conseguiu fugir da influência norte-americana, que avançava como um rolo compressor sobre o continente” (ROSSATO, 2005, p.95). No Brasil, a primeira instituição de ensino superior foi a Escola de Cirurgia da Bahia, criada em 1808. “Depois vieram as faculdades de Direito de São Paulo e de Olinda, em 1827”, diz a historiadora Maria Lígia Coelho Prado, da USP. Já a primeira universidade a oferecer cursos variados foi a do Rio de Janeiro, fundada em 1920. Durante a presidência de Juan Domingo Perón (1946-1955), a Argentina implementou uma política de matrículas abertas em todas as universidades públicas. Todos os candidatos donos de diplomas do ensino secundário foram admitidos. Além disso, o ensino era oferecido sem a cobrança de taxas. Como resultado deste ensino aberto a todos, seguiu-se uma explosão no número de matrículas.pt_BR
dc.description.sponsorshipNúcleo de Estudios e Investigaciones en Educación Superior del Mercosur - NUCLEO Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Educação na América Latina – EducAL/UNILA Instituto Mercosul de Estudos Avançados – IMEA/UNILA Pró-Reitoria de Relações Institucionais e Internacionais – PROINT/UNILApt_BR
dc.identifier.citationCONGRESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR, 4, 5 e 6 de Setembro de 2019 - UNILA | Foz do Iguaçu, Brasilpt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/5659
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectEducação superiorpt_BR
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.titlePolíticas neoliberais no ensino superior: um estudo dos impactos nos países do MERCOSULpt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR

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