Qualidade de vida dos discentes do ILAESP da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Data
2014-11-07
Autores
Cabrera Collar, Derlis Albino
Benito, Gladys Amélia Velez
Sibim, Alessandra Cristiane
Título da Revista
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Editor
Resumo
Segundo o Whoqol Group, 1994 a qualidade de vida pode ser definida como a
percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de
valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e
preocupações. O objetivo principal desta pesquisa é avaliar a qualidade de vida dos
alunos do Instituto Latino Americano de Economia, Sociedade e Política (ILAESP)
especificamente matriculados no período 2013. Conhecendo a população de estudo
calculamos o tamanho amostral para estimadores de proporção, considerando 95% de
confiança. Sorteou-se aleatoriamente os alunos vinculados ao ILAESP e aplicou-se um
questionário readequado do Whoqol-bref de 1994 para coletar os dados, o mesmo ainda
permitiu traçar um perfil socioeconômico e demográfico dos alunos. Com relação aos
aspectos éticos todas as diretrizes e normas da Resolução no 466/12 foram contempladas
assegurando a confidencialidade de todas as informações. Todos os entrevistados
assinaram TCLE concordando com sua participação. Os dados foram analisados
utilizando o programa Epi-info7. Concluímos que os mais satisfeitos com a qualidade
de vida são os colombianos, seguidos dos chilenos e argentinos. Os venezuelanos
apontaram ter a menor média de qualidade de vida. Avaliamos também que paraguaios
possuem altos níveis de satisfação na realização de tarefas, argentinos estão satisfeitos
com seu sono e insatisfeitos com sua capacidade de locomoção. Equatorianos,
salvadorenhos e peruanos estão satisfeitos com suas capacidades de locomoção, mas
insatisfeitos com o sono e energia no dia a dia. Venezuelanos, bolivianos, brasileiros e
colombianos são os que mais necessitam de tratamento médico, o que influência
negativamente no desempenho das atividades do dia a dia e trabalho. Chilenos,
brasileiros, colombianos e venezuelanos estão satisfeitos com a vida em termos de
significado. Uruguaios, equatorianos, salvadorenhos, paraguaios e especialmente
bolivianos possuem as maiores auto-estimas. Argentinos e chilenos aproveitam a vida e
possuem elevada auto-estima. Peruanos, equatorianos, brasileiros e colombianos estão
satisfeitos com o apoio que recebem dos amigos e com exceção dos colombianos,
apresentam menores satisfações com suas vidas sexuais. Uruguaios, venezuelanos e
principalmente bolivianos apresentam as menores satisfações em suas relações pessoas
com amigos e familiares. Paraguaios e salvadorenhos apresentam as maiores satisfações
com suas vidas sexuais. Com esta pesquisa pode-se concluir que existe uma necessidade
de se estudar em maior profundidade cada uma das concepções do que defina a
qualidade de vida para os estudantes, abrindo-se temas de debate que serão
fundamentais para toda comunidades acadêmica, contribuindo para o planejamento de
ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida dos discentes, apontando as
limitações físicas, psicológicas, o nível de independência, as relações sociais, o meio
ambiente e a espiritualidade. Agradecemos ao Probic da Unila pela bolsa de iniciação
científica concedida
Abstract
Descrição
Anais do III Encontro de Iniciação Científica da Unila - Sessão de Saúde Coletiva e Biologia I - 07/11/14 – 08h30 às 11h10 - Unila-PTI – Bloco 03 – Espaço Mercosul – Sala 06
Palavras-chave
Ensino superior, Saúde escolar, América Latina, Divesidade cultural, Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)