Crises fiscais e construção do Estado: Argentina, Brasil e Paraguai
dc.contributor.author | Cuevas, Benjamín | |
dc.contributor.author | Souza, Rodrigo Cantu de | |
dc.date.accessioned | 2019-12-09T18:05:08Z | |
dc.date.available | 2019-12-09T18:05:08Z | |
dc.date.issued | 2019 | |
dc.description | VII Seminário de Extensão Universitária da UNILA (SEUNI); VIII Encontro de Iniciação Científica e IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (EICTI 2019) e Seminário de Atividades Formativas da UNILA (SAFOR) | pt_BR |
dc.description.abstract | As semelhanças linguísticas, culturais e religiosas são parte das razões da busca pela integração latino-americana. Apesar dessas convergências, o desafio da integração tem como um de seus obstáculos a grande heterogeneidade em outras dimensões dos países o subcontinente. A questão fiscal é uma delas: enquanto Brasil e Argentina arrecadam cerca de 30% do PIB, o Paraguai arrecada apenas cerca de 15%. Este trabalho tem como objetivo entender as causas das diferentes cargas tributárias dos países latino-americanos. Utiliza-se como base a literatura de sociologia histórica do Estado. Charles Tilly e Miguel A Centeno examinam o papel de crises fiscais produzidas pela guerra para explicar diferenças entre os Estados europeus e latino-americanos. Concluem que os países do subcontinente são fracos fiscalmente pois suas crises fiscais foram produzidas por uma forma de guerra distinta da que ocorreu na Europa. Uma vez que alguns estados latino-americanos se tornaram relativamente fortes fiscalmente ao longo do século XX, este trabalho busca testar a hipótese de que outras formas de crises fiscais podem estar associadas ao crescimento da arrecadação. Foram organizadas séries históricas das finanças públicas da Argentina e do Brasil, as quais foram analisadas para identificar crises fiscais associadas a contextos de crescimento da arrecadação como proporção do PIB. Como resultado, identificaram-se duas formas de crise associadas ao fortalecimento fiscal: crises no comércio internacional e esforço de industrialização. Reconhece-se que o efeito das crises é mediado por elementos tais como a forma da pauta de exportação, a receita de recursos naturais e o perfil sócio-político do país, desenhando uma agenda de pesquisas futuras | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Agradeço pessoalmente à UNILA, ao CNPq e ao meu orientador pelo financiamento e pelo apoio necessário para a participação e o desenvolvimento desta pesquisa | pt_BR |
dc.identifier | <https://unila.edu.br/siepe/anais> | |
dc.identifier.issn | ISBN: 978-65-80943-05-0 | |
dc.identifier.uri | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/5342 | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | SIEPE | pt_BR |
dc.rights | openAccess | |
dc.subject | II SIEPE | pt_BR |
dc.subject | Crise Fiscal | pt_BR |
dc.subject | Formação do Estado | pt_BR |
dc.title | Crises fiscais e construção do Estado: Argentina, Brasil e Paraguai | pt_BR |
dc.type | conferenceObject | pt_BR |
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