A dança como potencializadora de habilidades para pessoas com Transtorno do Espectro Autista: revisão sistemática
| dc.contributor.author | Nimia, Vitória Barbosa de Souza | |
| dc.date.accessioned | 2025-09-05T15:32:30Z | |
| dc.date.available | 2025-09-05T15:32:30Z | |
| dc.date.issued | 2025-09-05 | |
| dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino Americano de Ciências da Vida e da Natureza da Universidade Federal da Integração Latino Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Saúde Coletiva. | |
| dc.description.abstract | Contexto: A prevalência do Transtorno do Espectro Autista tem apresentado uma crescente desde o primeiro relatório produzido pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças em 2004. Sendo necessário explorar intervenções eficazes alinhadas a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que garante os direitos das pessoas com autismo no Brasil. A dança, enquanto prática artística, cultural e terapêutica, apresenta-se como uma promissora ferramenta capaz de contribuir nas habilidades cognitivas, funcionais e sociais desta população. Objetivo: O propósito desta revisão sistemática foi avaliar os efeitos da dança nas habilidades cognitivas, funcionais e sociais de pessoas com Transtorno do Espectro Autista. Método: Trata-se de uma revisão sistemática, reportada com base nas recomendações do PRISMA, cuja estratégia de busca foi formulada utilizando os descritores “transtorno do espectro autista” e “dança” em quatro bases de dados, PubMed, EMBASE, Scopus e PsycInfo até outubro de 2024. Foram incluídos Ensaios Clínicos Randomizados e Quase-Randomizados, em que a dança era aplicada ao grupo intervenção e outras terapias ou nenhuma intervenção era aplicada ao grupo comparação, e os desfechos foram divididos em habilidades cognitivas, habilidades funcionais e habilidades sociais. Resultados: Foram identificados, inicialmente, 7.870 títulos, no entanto, apenas 11 estudos foram mantidos para a análise final, com um total de 395 participantes. Os resultados apontam que a dança apresentou efeitos positivos nas habilidades cognitivas, funcionais e sociais de pessoas com TEA, visto que os participantes apresentaram melhoras significativas em, no mínimo, uma das habilidades propostas, como melhora na consciência corporal, no reconhecimento de emoções, no equilíbrio, na coordenação motora, na autonomia e na interação e comunicação social. Conclusão: Destarte, os resultados desta revisão possuem implicações relevantes para políticas públicas e práticas clínicas. Do ponto de vista sanitarista, com base nos fundamentos de promoção e interdisciplinaridade na saúde integral, ações interdisciplinares envolvendo saúde, educação, arte e cultura podem ampliar o acesso a essas práticas, reduzindo desigualdades e fortalecendo a promoção da saúde e a qualidade de vida de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias. Mais do que uma prática de cuidado, esta pesquisa contribui para o fortalecimento da Saúde Coletiva enquanto ciência, ao reafirmar a necessidade de abordagens interdisciplinares e culturalmente contextualizadas no campo de promoção da saúde, principalmente no âmbito da saúde mental. Resumen Contexto: La prevalencia del Trastorno del Espectro Autista ha aumentado desde el primer informe de los Centros para el Control y la Prevención de Enfermedades (CDC) en 2004. Es necesario explorar las instrucciones de acuerdo con la Política Nacional para la Protección de los Derechos de las Personas con Trastorno del Espectro Autista, que garantiza los derechos de las personas con autismo en Brasil. La danza, como práctica artística, cultural y terapéutica, se presenta como una herramienta prometedora capaz de contribuir al desarrollo de las habilidades cognitivas, funcionales y sociales de esta población. Objetivo: El objetivo de esta revisión sistemática fue evaluar los efectos de la danza en las habilidades cognitivas, funcionales y sociales de las personas con Trastorno del Espectro Autista. Método: Se trata de una revisión sistemática, basada en las recomendaciones PRISMA, cuya estrategia de búsqueda se formuló utilizando los descriptores "trastorno del espectro autista" y "danza" en cuatro bases de datos: PubMed, EMBASE, Scopus y PsycInfo hasta octubre de 2024. Se incluyeron ensayos clínicos aleatorizados y cuasialeatorizados, en los que la danza se aplicó a la intervención grupal y otras terapias o ninguna intervención al grupo de comparación. Las etapas cognitivas se dividieron en habilidades, habilidades funcionales y habilidades sociales. Resultados: Inicialmente, se identificaron 7870 títulos; sin embargo, solo 11 estudios se reservaron para el análisis final, con un total de 395 participantes. Los resultados indican que la danza tuvo efectos positivos en las habilidades cognitivas, funcionales y sociales de las personas con TEA, ya que los participantes mejoraron significativamente en al menos una de las habilidades propuestas, como la mejora de la conciencia corporal, el reconocimiento de emociones, el equilibrio, la cooperación motora, la autonomía y la interacción social y la comunicación. Conclusión: Por lo tanto, los resultados de esta revisión tienen implicaciones relevantes para las políticas públicas y la práctica clínica. Desde una perspectiva de salud, basada en los fundamentos de la promoción y la interdisciplinariedad en la salud integral, las acciones interdisciplinarias que involucran la salud, la educación, el arte y la cultura pueden ampliar el acceso a estas prácticas, reducir las desigualdades y fortalecer la promoción de la salud y la calidad de vida de las personas con Trastorno del Espectro Autista (TEA) y sus familias. Más que una práctica asistencial, esta investigación contribuye al fortalecimiento de la Salud Pública como ciencia al reafirmar la necesidad de enfoques interdisciplinarios y culturalmente contextualizados en el campo de la promoción de la salud, especialmente en el contexto de la salud mental. | |
| dc.identifier.uri | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9317 | |
| dc.language.iso | vi | |
| dc.rights | openAccess | |
| dc.subject | dança | |
| dc.subject | promoção em saúde | |
| dc.subject | saúde coletiva | |
| dc.subject | transtornos do espectro autista | |
| dc.title | A dança como potencializadora de habilidades para pessoas com Transtorno do Espectro Autista: revisão sistemática | |
| dcterms.abstract | Context: The prevalence of Autism Spectrum Disorder has been increasing since the first report produced by the Centers for Disease Control and Prevention in 2004. It is necessary to explore instructions in accordance with the National Policy for the Protection of the Rights of Persons with Autism Spectrum Disorder, which guarantees the rights of people with autism in Brazil. Dance, as an artistic, cultural, and therapeutic practice, presents itself as a promising tool capable of contributing to the cognitive, functional, and social skills of this population. Objective: The objective of this systematic review was to evaluate the effects of dance on the cognitive, functional, and social skills of people with Autism Spectrum Disorder. Method: This is a systematic review, reported based on the PRISMA recommendations, whose search strategy was formulated using the descriptors "autism spectrum disorder" and "dance" in four databases: PubMed, EMBASE, Scopus, and PsycInfo until October 2024. Randomized and quasirandomized clinical trials were included, in which dance was applied to the group intervention and other therapies or no intervention was applied to the comparison group. The cognitive stages were divided into skills, functional skills, and social skills. Results: Initially, 7,870 titles were identified; however, only 11 studies were reserved for the final analysis, with a total of 395 participants. The results indicate that dance had positive effects on the cognitive, functional, and social skills of people with ASD, as participants significantly improved in at least one of the proposed skills, such as improved body awareness, emotion recognition, balance, motor cooperation, autonomy, and social interaction and communication. Conclusion: Therefore, the results of this review have relevant implications for public policy and clinical practice. From a health perspective, based on the foundations of promotion and interdisciplinarity in comprehensive health, interdisciplinary actions involving health, education, art, and culture can expand access to these practices, reduce inequalities, and strengthen health promotion and quality of life for people with Autism Spectrum Disorder (ASD) and their families. More than a care practice, this research contributes to the strengthening of Public Health as a science by reaffirming the need for interdisciplinary and culturally contextualized approaches in the field of health promotion, especially in the context of mental health. |
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