Lectura del paisaje de la comunidad indigena Je´eruriwa Yucuna, en el departamento de Cundinamarca, Colombia
Carregando...
Data
2025-09-11
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
As dinâmicas históricas que moldaram a Comunidade Indígena Je’eruriwa Yucuna estruturam-se a partir de um profundo processo de reorganização social e reafirmação identitária. Este povo indígena, originário da quebrada Waniyá ou Sol — afluente do rio Mirití Paraná, na Amazônia norocidental colombiana —, atravessou múltiplas transformações que podem ser compreendidas por meio de uma leitura da paisagem, desenvolvida a partir de uma linha do tempo que abrange contextos rurais, urbanos e rururbano. Essa abordagem busca oferecer uma visão holística de sua trajetória e das formas pelas quais têm ressignificado seu território. A leitura da paisagem está ancorada na territorialidade do povo conhecido como “Gente do Yuruparí” e em seus “Territórios de Origem”, com foco específico no povo Je’eruriwa. Sua cosmovisão e modo de vida são regidos pela Lei de Origem e pela Justiça Própria, articulando-se com relações intertribais, especialmente com o povo Camejeya-Yucuna. Em um segundo momento histórico, a comunidade vivencia um período de violência estrutural associado às bonanças extrativistas da borracha, das peles e da coca, que introduziram formas de trabalho escravo na região. Esses processos culminaram em um contexto ainda mais complexo com a expansão do conflito armado colombiano, que desde 1986 atingiu os territórios Je’eruriwa, provocando deslocamentos forçados, fragmentação territorial e um grave risco de extinção física e cultural. A fase final dessa trajetória histórica é marcada por processos de reagrupamento e reorganização social como comunidade. Apesar de diversas tentativas frustradas de constituir uma comunidade reconhecida pelo Estado colombiano, a resistência e a resiliência do povo Je’eruriwa possibilitaram, em 2012, a consolidação da Comunidade Indígena Je’eruriwa Yucuna, atualmente assentada na vereda San Marcos, no município de Medina, Cundinamarca, Colômbia. Atualmente, o povo Je’eruriwa concentra seus esforços na aquisição de terras para a constituição de um território indígena legalmente reconhecido, que garanta a preservação e a transmissão de seus saberes ancestrais enquanto Gente do Yuruparí. Esses conhecimentos, vivos na oralidade e na prática cotidiana, estão sendo reconfigurados em um novo cenário urbano, no qual as novas gerações reinterpretam sua identidade cultural e ressignificam sua paisagem a partir de uma memória coletiva que permanece viva.
Resumen
Las dinámicas históricas que han configurado a la Comunidad Indígena Je’eruriwa Yucuna se estructuran a partir de un proceso profundo de reorganización social y reafirmación identitaria. Este pueblo indígena, originario de la quebrada Waniyá o Sol —afluente del río Mirití Paraná, en la Amazonía noroccidental colombiana—, ha atravesado múltiples transformaciones que pueden ser comprendidas mediante una lectura del paisaje, desarrollada a través de una línea de tiempo que abarca contextos rurales, urbanos y ruurbanos. Esta aproximación busca ofrecer una visión holística de su trayectoria y de las formas en que han resignificado su territorio. La lectura del paisaje se enmarca en la territorialidad de la “Gente del Yuruparí” y en sus “Territorios de Origen”, focalizándose específicamente en el pueblo Je’eruriwa. Su cosmovisión y modo de vida están regidos por la Ley de Origen y la Justicia Propia, articulados con relaciones inter-tribales, especialmente con el pueblo Camejeya-Yucuna. En una segunda etapa histórica, la comunidad experimenta un período de violencia estructural asociado con las bonanzas extractivistas del caucho, las pieles y la coca, que introdujeron formas de esclavitud en la región. Estos procesos culminaron en un contexto aún más complejo con la expansión del conflicto armado colombiano, que desde 1986 alcanzó los territorios Je’eruriwa, provocando desplazamientos forzados, fragmentación territorial y un riesgo grave de extinción física y cultural. La última fase de este recorrido histórico está marcada por procesos de reagrupamiento y reorganización social como comunidad. A pesar de múltiples intentos fallidos de conformar una comunidad reconocida ante el Estado colombiano, la resistencia y resiliencia del pueblo Je’eruriwa permitieron consolidar en 2012 la Comunidad Indígena Je’eruriwa Yucuna, actualmente asentada en la vereda San Marcos, del municipio de Medina, Cundinamarca, Colombia. Hoy, el pueblo Je’eruriwa concentra sus esfuerzos en la adquisición de tierras para la constitución de un resguardo indígena que garantice la preservación y transmisión de sus saberes ancestrales como Gente del Yuruparí. Estos conocimientos, vivos en la oralidad y la práctica, se reconfiguran en un nuevo escenario urbano, donde las nuevas generaciones reinterpretan su identidad cultural y resignifican su paisaje desde una memoria colectiva que sigue viva.
Abstract
Descrição
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo.
Palavras-chave
comunidade indígena, Colômbia, identidade cultural, territorialidade
Citação
MIRAÑA, Juan Osvaldo Rodriguez. Lectura del Paisaje de la Comunidad Indígena Je´eruriwa Yucuna. Caso de lectura del Paisaje de la comunidad indígena Je´eruriwa, ubicada en la Vereda San Marcos, inspección de Arenales, Municipio de Medina, Departamento de Cundinamarca, Colombia.2025. Trabajo de Conclusión de Curso (Graduación en Arquitectura y Urbanismo) – Universidad Federal de Integración Latinoamericana, Foz de Iguazú, 2019.