Flores e dores da batalha: movimentos negros e o novo ensino médio em perspectivas
Carregando...
Data
2025-08-15
Autores
Santos, Victor Evangelista
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
Os Movimentos Negros no Brasil, em todas as suas conjuturas, lutaram para o exercício de uma educação mais abrangente e equitativa no território nacional. Nesse sentido, buscamos compreender as alterações realizadas ao longo da história da educação no Brasil, assim como, evidenciar se os resultados dispostos através das Leis 10.639/03, 11.645/08 e 12.711/12 conseguiram proporcionar, de fato, uma emancipação da população negra periférica nos últimos anos frente aos processos reacionários, com ênfase no “Novo” Ensino Médio. A estruturação desta análise perpassa por uma exposição sintética da historicidade da educação no Brasil, das revindicações e resistências propostas pelos Movimentos Negros no país, assim como de suas respectivas ações conservadoras. Ademais, busca evidenciar as realidades contemporâneas da educação no Brasil. Refletimos sobre as mudanças ocasionadas pelas reivindicações dos movimentos sociais, se conseguiram auxiliar a aproximação das populações marginalizadas para dentro da educação, ou se foram utilizados pela estrutura (branca e capitalista) perversa do Estado, apenas como uma cortina que oculta as irregularidades de um sistema educacional e social que ainda é opressor e excludente, sobretudo, para as populações negras brasileiras. As bases teóricas que se relacionam com a formulação deste trabalho são guiadas pelo pensamento afropessimista para uma compreensão mais profunda de como as alterações previstas nas políticas públicas no Brasil, em prol de uma educação plural, na verdade não alteram em densidade a realidade da população negra periférica.
Resumen
Los movimientos negros en Brasil, en todas sus coyunturas, han luchado por el ejercicio de una educación más amplia y equitativa en el territorio nacional. En este sentido, buscamos comprender los cambios realizados a lo largo de la historia de la educación en Brasil, así como evidenciar si los resultados dispuestos a través de las Leyes 10.639/03, 11. 645/08 y 12.711/12 han logrado, de hecho, una emancipación de la población negra periférica en los últimos años frente a los procesos reaccionarios, con énfasis en la “Novo Ensino Médio”. La estructuración de este análisis pasa por una exposición sintética de la historicidad de la educación en Brasil, de las reivindicaciones y resistencias propuestas por los movimientos negros en el país, así como de sus respectivas acciones conservadoras. Además, busca evidenciar las realidades contemporáneas de la educación en Brasil. Reflexionamos sobre los cambios provocados por las reivindicaciones de los movimientos sociales, si lograron ayudar a acercar a las poblaciones marginadas a la educación, o si fueron utilizados por la estructura (blanca y capitalista) perversa del Estado, solo como una cortina que oculta las irregularidades de un sistema educativo y social que sigue siendo opresor y excluyente, sobre todo para las poblaciones negras brasileñas. Las bases teóricas que se relacionan con la formulación de este trabajo se guían por el pensamiento afropesimista para una comprensión más profunda de cómo los cambios previstos en las políticas públicas en Brasil, en favor de una educación plural, en realidad no alteran en profundidad la realidad de la población negra periférica.
Abstract
Descrição
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial para a obtenção de título de licenciado em História - Licenciatura.
Palavras-chave
educação, população negra, movimentos negros, ensino médio