A importância da intervenção educacional em saúde na atenção primária à saúde sobre a Síndrome do Ovário Policístico em Foz do Iguaçu-PR

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Data

2025

Autores

Sato, Natally Tiemi

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Resumo

O presente trabalho objetivou abordar a relevância da educação em saúde sobre a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) na Atenção Primária à Saúde (APS), com foco no manejo clínico e prevenção de complicações, como eventos cardiovasculares. Para isso, elaborou uma cartilha informativa destinada a mulheres em idade fértil, destacando sinais de alerta e mudanças no estilo de vida que ajudam a melhorar os sintomas da síndrome. A metodologia incluiu revisão de literatura e intervenções educativas realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Foz do Iguaçu, com reuniões quinzenais que envolveram orientações e distribuição de material educativo. Observe-se que o SOP, uma condição crônica multifatorial que afeta o metabolismo e a saúde reprodutiva, é subdiagnosticada, com prevalência de 0,13% em Foz do Iguaçu, muito inferior à estimativa global de 6 a 20%, fornece lacunas no reconhecimento e manejo da doença na APS. Durante os encontros, os pacientes demonstraram interesse e relataram sintomas compatíveis com o SOP, comprometendo-se a buscar assistência médica e adotar hábitos saudáveis. O subdiagnóstico também foi atribuído à baixa procura por serviços de saúde e à insuficiência de capacitação dos profissionais. A intervenção educacional promoveu maior conscientização sobre a síndrome, encorajando a adesão a práticas preventivas e terapêuticas, enquanto reforça o papel da APS na difusão de informações seguras e no fortalecimento do vínculo entre profissionais e comunidade. Conclui-se que a educação em saúde é uma ferramenta eficaz para promover o diagnóstico precoce, o empoderamento das mulheres e a melhoria da qualidade de vida, além de enfatizar a necessidade de ações contínuas e baseadas em evidências. Resumen El presente trabajo tuvo como objetivo abordar la relevancia de la educación en salud sobre el Síndrome de Ovario Poliquístico (SOP) en la Atención Primaria de Salud (APS), con un enfoque en el manejo clínico y la prevención de complicaciones, como los eventos cardiovasculares. Para ello, se elaboró un folleto informativo dirigido a mujeres en edad fértil, destacando señales de alerta y cambios en el estilo de vida que contribuyen a mejorar los síntomas del SOP. La metodología incluyó una revisión de la literatura y la realización de intervenciones educativas en las Unidades Básicas de Salud (UBS) de Foz de Iguazú, con reuniones quincenales que incluyeron orientaciones y la distribución de material educativo. Se observa que el SOP, una condición crónica multifactorial que afecta el metabolismo y la salud reproductiva, está subdiagnosticado, con una prevalencia del 0,13% en Foz de Iguazú, muy por debajo de la estimación global de entre el 6% y el 20%. Esto revela brechas en el reconocimiento y manejo de la enfermedad en la APS. Durante los encuentros, los pacientes demostraron interés y reportaron síntomas compatibles con el SOP, comprometiéndose a buscar atención médica y adoptar hábitos saludables. El subdiagnóstico también se atribuyó a la baja demanda de los servicios de salud y a la insuficiente capacitación de los profesionales. La intervención educativa promovió una mayor concienciación sobre el síndrome, fomentando la adhesión a prácticas preventivas y terapéuticas, a la vez que refuerza el papel de la APS en la difusión de información confiable y el fortalecimiento del vínculo entre los profesionales y la comunidad. Se concluye que la educación en salud es una herramienta eficaz para promover el diagnóstico precoz, el empoderamiento de las mujeres y la mejora de la calidad de vida, además de enfatizar la necesidad de acciones continuas y basadas en evidencias.

Abstract

The present study aimed to address the relevance of health education regarding Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) in Primary Health Care (PHC), focusing on clinical management and prevention of complications, such as cardiovascular events. To achieve this, an informational booklet was developed for women of reproductive age, highlighting warning signs and lifestyle changes that help alleviate the symptoms of the syndrome. The methodology included a literature review and educational interventions carried out at the Basic Health Units (UBS) in Foz do Iguaçu, with biweekly meetings that involved guidance and distribution of educational materials. It is noteworthy that PCOS, a multifactorial chronic condition affecting metabolism and reproductive health, is underdiagnosed, with a prevalence of 0.13% in Foz do Iguaçu, much lower than the global estimate of 6 to 20%, highlighting gaps in the recognition and management of the condition in PHC. During the meetings, patients showed interest and reported symptoms consistent with PCOS, committing to seek medical assistance and adopt healthy habits. The underdiagnosis was also attributed to low demand for healthcare services and insufficient training of professionals. The educational intervention raised awareness about the syndrome, encouraging adherence to preventive and therapeutic practices, while reinforcing the role of PHC in disseminating reliable information and strengthening the bond between professionals and the community. It is concluded that health education is an effective tool for promoting early diagnosis, women's empowerment, and quality of life improvement, while emphasizing the need for continuous, evidence-based actions.

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Palavras-chave

educação em saúde, atenção primária à saúde, Síndrome dos Ovários Policísticos, qualidade de vida

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