História das Arboviroses Urbanas Transmitidas por Aedes Aegypti Linnaeus no Paraná Baseado nos Registros Encontradosnos Boletins Epidemiológicos da SESA Paraná
Resumo
O Aedes aegypti é um vetor responsável pela transmissão de febre amarela,
dengue, chikungunya e zika. Essas arboviroses são doenças de notificação
obrigatória, por esse motivo a Secretaria de Estado da Saúde - Paraná (SESA-PR)
implementa ações de enfrentamento de epidemias zoonóticas, monitora os
municípios paranaenses, realiza registros e disponibiliza esses dados em forma de
boletim epidemiológico. Diante do exposto, é necessário sintetizar dados que já
existem de forma dispersa nos boletins epidemiológicos da SESA-PR considerando
a importância da história do mosquito A. aegypti no Brasil e por ser uma
preocupação do sistema público de saúde. O presente trabalho apresentou o
contexto histórico das doenças associadas ao mosquito A. aegypti e analisou os
aspectos epidemiológicos dessas arboviroses no Estado do Paraná durante 2007 a
2022, período em que os boletins epidemiológicos da SESA-PR passaram a ter
registros eletrônicos. Foi realizado uma busca bibliográfica principalmente nos sites
da SESA-PR, em livros, revistas e artigos científicos nos bancos de dados Scientific
Eletronic Library - Scielo e Google Acadêmico, em uma linha de pesquisa sobre
arboviroses e epidemiologia associadas ao A. aegypti no Brasil e no Estado Paraná.
A obtenção dos dados ocorreu por uma análise dos boletins epidemiológicos da
SESA-PR através dos sites da vigilância epidemiológica. Os boletins foram
organizados em um resumo descritivo dos dados, sintetizados em tabela sintética e
representados em tabelas e gráficos de forma detalhada. De forma geral, os boletins
da vigilância epidemiológica da SESA-PR são rigorosamente detalhados e a partir
deles foi possível acompanhar os eventos históricos das doenças associadas ao A.
aegypti; que o Estado do Paraná apresenta ondas cíclicas de dengue e que a zika e
chikungunya foram uma preocupação no início e precisava ter vigilância
epidemiológica mas aparentemente encontram-se em uma situação controlada. Por
outro lado, os picos de dengue no Estado representam uma preocupação no sistema
da saúde pública. Destacando, apesar de que a febre amarela humana, zika e
chikungunya se mantiveram controlados apesar de não existir nenhuma situação
preocupante, mas percebemos que os casos alóctones estão substituindo pelos
casos autóctones.