As Aflições da Maternidade e da Vida Doméstica nos Curtas Metragens de Horror de Juliana Rojas
Resumo
Este artigo analisa o uso narrativo do horror para representar as angústias das mulheres relacionadas à maternidade e ao ambiente doméstico, presentes em quatro curtas-metragens da cineasta Juliana Rojas, sendo eles: O lençol branco (2004), Um
ramo (2007), estes codirigidos por Marco Dutra, Pra eu dormir tranquilo (2011) e A passagem do cometa (2017). Como base fundamentadora, utilizam-se estudos sobre o horror e suas características arquetípicas e narrativas recorrentes do gênero, na
utilidade do horror na representação dos conflitos sociais de cada época, além de estudos acerca da representação e silenciamento feminino no cinema. A proposta se aplica na análise da apropriação do horror por Juliana Rojas, na realização de suas obras de forma inovadora, envolvendo o protagonismo das mulheres e suas atribuições sociais.