Invasões Biológicas Vegetais Brasileiras: Tendências e Lacunas da Pesquisa nos Últimos 20 Anos

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2021

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Resumo

Apesar de serem amplamente reconhecidas como importantes direcionadores de mudanças ambientais, a falta de consenso entre as definições de espécies exóticas invasoras (Seis) gera muitas lacunas, tanto para o conhecimento da sociedade em geral, quanto para as próprias pesquisas da área. Buscando entender a produção científica recente sobre EEIs vegetais no Brasil, estudamos todos os documentos publicados nos últimos 20 anos. Por meio de abordagem cienciométrica e utilizando as três principais bases de dados com publicações brasileiras, encontrando que, apesar da crescente produção científica na área, apenas 13% dos documentos apresentam uma definição clara sobre espécies invasoras. Dos 391 documentos analisados, 23% constatam algum tipo de dano ocasionado pela invasora e destes, apenas 4% exploram danos econômicos ou sociais. Quanto ao manejo, somente 16% dos documentos apresentam alguma proposição de controle e/ou mitigação. A ausência de definições e a falta de enfoque sobre o dano ocasionado por essas espécies promovem o déficit na compreensão das EEIs vegetais no Brasil. Acreditamos que novos estudos cienciométricos possam auxiliar no direcionamento dos futuros esforços para definir e entender os danos ocasionados por essas invasões, assim como subsidiar medidas objetivas para manejo dos tomadores de decisões.

Descrição

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e Natureza da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Ciências Biológicas – Ecologia e Biodiversidade.

Palavras-chave

Espécies exóticas, Dano, Manejo, Biodiversidade, Cienciometria

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