Denúncia, imaginário e Internet: como as redes sociais agendaram a mídia local a abordar a postura de estudantes fantasiados de Ku Klux Klan em escola de Salvador

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2017-10

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Resumo

O presente trabalho propõe uma reflexão em torno do papel social do jornalismo enquanto mediador das relações em sociedade, como instrumento social pautado na defesa dos princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos – como apontado pelo Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros –, e na qualidade de fomentador da construção do imaginário coletivo, a partir de estudo referente à cobertura dos meios de comunicação sobre o caso dos alunos de colégio particular em Salvador, Bahia, que se vestiram de membros da Ku Klux Klan em atividade escolar. Parte da população soteropolitana utilizou-se das redes sociais como espaço de denúncia, apresentação de ideias e discussão sobre o caso dos estudantes, agendando (McCOMBS; SHAW, 1972) a mídia local a cobrir o caso. Dessa forma, observa-se que a internet se configura como lugar de exercício de cidadania, pela participação direta política e social dos indivíduos, demonstrando a força que esse espaço tem socialmente como fomentador de discussões que serão reverberadas pela mídia (HABERMAS, 1984). Assim, compreenderemos como se deu a cobertura da mídia convencional sobre o caso a partir desse agendamento, através da análise de notícias publicadas em portais online da mídia local
Complaint, imaginary and internet: how social networks set the local media to cover the attitudes of students dressed as Ku Klux Klan in a school in Salvador The present work proposes a reflection about the social role of journalism qua mediator of relations in society, as a social instrument based on the defense of the principles expressed on the Universal Declaration of Humans Rights – in accordance with the Brazilian journalists‘ ethical code –, and in quality of promoter of collective imaginary construction, from a study of the coverage of the media on the case of students of a private school in Salvador, Bahia, who dressed as Ku Klux Klan members in a school activity. Part of Salvador‘s population used social networks as a space of complaint, presentation of ideas and discussion of the case, setting (McCOMBS; SHAW, 1972) the local media to cover it. Thus, it is observed that the internet becomes a place of citizenship practice, through direct, social and political participation of individuals, evidencing the strength this space has socially as promoter of discussions that are reverberated by the media (HABERMAS, 1984). So, we understand how the media covered the case from this scheduling, through the analysis of news published on online sites of the local media

Descrição

O I Encontro Internacional do MALOCA Grupo de Estudos Multidisciplinares em Urbanismos e Arquiteturas do Sul teve por objetivo apresentar os resultados do seu primeiro triênio (2014-2016) e debater os rumos das pesquisas do grupo para o triênio 2017-2019. Divulgamos agora os Anais Eletrônicos do I Encontro, que aconteceu em outubro de 2017 na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Confiram no link: https://revistas.unila.edu.br/anaismaloca/index :)

Palavras-chave

Ku Klux Klan, Redes sociais, Imaginário coletivo, Mídia, Código de ética

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