A representação da memória de violência nas artes e na literatura andina peruana
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Data
2016-08
Autores
Leite, Verônica Gomes Olegário
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Editor
Unila
Resumo
O Peru viveu entre os anos de 1980 e 2000 um Conflito Armado Interno que vitimou mais de 70 mil
pessoas e deixou milhares de desaparecidos. Mesmo que a região Andina tenha sido a mais atingida
por esse Conflito, a maioria das produções artístico literárias nacionalmente conhecidas são aquelas
feitas por peruanos que viviam em outras regiões do país, em especial na capital Lima. Esse
trabalho defende que o fato da memória de violência vivida pelos moradores dos Andes não ter
recebido visibilidade no país se deve a dois fatores principais: O primeiro é o silenciamento
perpetrado pelo Estado em relação à região Andina e o segundo
é o fato de muitos moradores dessa região não dominarem a escrita em espanhol. Portanto, a
maioria de suas memórias de violência foram registradas na língua autóctone quéchua e nas artes
tradicionais desenvolvidas por eles. Nesse sentido, serão apresentadas aqui duas dessas
manifestações artísticas e uma manifestação literária, são elas: as Tablas de Sarhua, as
Arpilleras e os Huainos. Além disso, será apresentada uma discussão acerca da tradução e adaptação
dessas manifestações para o espanhol
Abstract
Descrição
IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016
Palavras-chave
Literatura Andina - estudo, Perú