Vozes da fronteira: memória e identidade em Árbol de família, de María Losa Rojo
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Data
2016-08
Autores
Maioli, Juliana Bevilacqua
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Editor
UNILA
Resumo
Vinculado aos estudos desenvolvidos no Grupo de Pesquisa Literatura, Educação e Cultura:
caminhos da alteridade, o presente trabalho propõe a análise dos mecanismos de construção
identitária plasmados no romance Árbol de familia (2010), da escritora argentina María Rosa Lojo.
De fundo autobiográfico, o relato apresenta um enredo aparentemente simples em que Rosa, a
narradora, conta aos leitores a história de sua família, buscando, mediante a releitura do passado
(familiar e histórico), instituirse como sujeito em meio ao discurso narrativo. A obra apresentase
dividida em duas partes, uma dedicada ao resgate das origens paternas, e a outra, à evocação das
origens maternas. Cruzando os elementos de ambos os eixos ficcionais, a narradora, descendente de
espanhóis, tece, a partir de fragmentos suturados pela memória, os aspectos que definem a sua
identidade como filha “nascida num país chamado exílio”. Da dicotomia estrutural do romance
deflagrase a concepção de fronteira a qual é metaforicamente explorada na diegese. Observar o
modo pelo qual o espaço fronteiriço é representado ficcionalmente e de que maneira ele pode
atribuir sentidos a imagem identitária construída pela narradora é o objetivo desse trabalho. Como
fundamentação teórica, o estudo orientase pelos conceitos de “fronteira” de Mónica Quijada (2002),
“identidade” de Homi Bhabha (1998) e Stuart Hall (2001), pela noção de “sujeito migrante” de
Cornejo Polar (2011), bem como pelo conceito de “entrelugar” de Silviano Santiago (2000)
Abstract
Descrição
IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016
Palavras-chave
Vozes da fronteira, María Losa Rojo (1943-) - atriz mexicana