Uma "novelita (pouco) sentimental": considerações a respeito da obra Amor mío, ven temprano... de Felipe Alaiz
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Data
2016-08
Autores
Correa, Henrique Sergio Silva
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Resumo
No primeiro terço do século XX, coleções de novelas cortas vendidas a preços baixos atraíam a
atenção de grandes setores da população espanhola. Burguesia e parte do proletariado consumiam
essas coleções de diversos matizes que causaram certo impacto no mercado editorial local. Neste
trabalho pretendo fazer algumas considerações a respeito da obra Amor mío, ven temprano..., do
escritor aragonês Felipe Alaiz de Pablo (18871959), publicada na coleção La Novela Roja, que
circulou em Barcelona na década de 1920. Felipe Alaiz, nascido em Belver de Cinca, cidade da
província de Huesca, atuou, sobretudo, na imprensa libertária como redator, colaborador e diretor de
jornais e revistas anarquistas, como La Revista Blanca, Solidaridad Obrera, Crisol e CNT, dentre
outros. Na época da publicação da novela analisada, Alaiz era conhecido no periodismo e já havia
lançado seu romance vanguardista Quinet (1922). São dois os pontos em que o estudo se focará: na
tensão entre a obra e sua definição como "novelita sentimental" – expressa pelo estudioso da
literatura aragonesa José Luis Melero – e na construção da personagem feminina levada a cabo por
Alaiz. Interessa perceber de que forma, no decorrer do texto, o autor engendra o jogo entre sua
novela e a novela sentimental da época e como a protagonista é delineada e contribui para esse
confronto.
Abstract
Descrição
IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016
Palavras-chave
População espanhola, Felipe Alaiz de Pablo (1887-1959) - escritor aragonês