Bilinguajamento: experiências entre fronteiras linguísticas e espaciais

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Data

2016-08

Autores

Abrantes, Fernanda Arruda

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Resumo

Baseandonos no conceito de bilinguajamento proposto pelo teórico argentino Walter Mignolo (2003), pretendemos analisar de que maneira a escrita em portunhol reatualiza noções estanques das políticas sociolinguísticas que excluem a mescla e ignoram as diferenças. A partir de um estudo comparativo da escrita em spanglish produzida pela escritora texana Gloria Anzaldúa com a escrita em portunhol praticada pelos poetas Fabián Severo e Douglas Diegues, sugerimos que as variedades linguísticas propostas devem ser valorizadas, uma vez que, mais que um simples exercício estético- linguístico, a escrita nas línguas híbridas constitui a forma como os moradores das fronteiras se expressam e se identificam como sujeitos fronteiriços, além de conformarem um território simbólico de utilização dessas línguas, problematizando o conceito de nação e discurso hegemônicos (TORRES, 1996). Através da produção literária em línguas híbridas e das práticas de bilinguajamento, esses escritores permitem entrever seu “estilo de vida entre línguas, um processo dialógico, ético, estético e político de transformação social” (MIGNOLO, 2003, p. 359).

Descrição

IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016

Palavras-chave

Bilinguajamento, Fronteiras linguísticas e espaciais

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