Profanando limites da cultura sulamericana entre a guerra e o sarau

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Data

2016-08

Autores

Diniz, Alai Garcia

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Resumo

Repete, o testemunho ficcional de Jesus Lara sobre a disputa bélica entre a Bolívia e o Paraguai em uma guerra que marcou mais um dos limites da diplomacia sulamericana nos anos trinta do século XX, ou o poema XVI de Susy Delgado relendo Ayvu Rapita de Leon Cadogan podem mostrar alguns movimentos da literatura como arquivo (Taylor, 2013), em dois modos de revisar as fronteiras de tempo (século XX/XXI) e de espaço (ParaguayBolívia). Como reunir nesse sistema literário transnacional a percepção de um fenômeno pósautônomo da literatura periférica em São Paulo que, sob o olhar decolonial salta do arquivo ao repertório (Taylor, 2013)? Da corporalidade do escrito ao corpo da performance (Schechner) como categoria analítica? Este é o propósito de um ensaio que estuda, sob a ótica do polissistema da cultura (Even Zohar), um diálogo entre a interculturalidade que torna porosos os limiares; a tradução cultural que suspeita da mediação e da colonialidade fincada na ditadura da arte verbal escrita e põe em xeque a autoridade da academia para refletir sobre a presença vocalizada no sarau. No confronto com a mídia televisiva, o uso da palavra cantada democratiza os meios de produção literária, criando uma nova safra de escritores cujo movimento de mercado atrai inúmeras editoras, ao mesmo tempo, em que inventa a literatura no cotidiano urbano das megalópoles.

Descrição

IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016

Palavras-chave

Cultura sulamericana, Guerra - entre a Bolívia e o Paraguai

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