A descrição linguística e a aquisição/aprendizagem do espanhol
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Data
2016-08
Autores
Simões, Adriana Martins
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Resumo
Neste trabalho, apresentamos parte dos resultados de nossa pesquisa de doutorado (SIMÕES, 2015)
sobre a realização do objeto pronominal acusativo de 3a pessoa em entrevistas orais das variedades
de espanhol de Madri (CESTERO MANCERA et al., 2012) e Montevidéu (ELIZAINCÍN, s/d),
obtidas do PRESEEA, estabelecendo um diálogo com os resultados de nossa pesquisa anterior
(SIMÕES, 2010) sobre a aquisição/aprendizagem do espanhol. Em ambas as pesquisas,
consideramos a perspectiva biológica de língua e gramática (CHOMSKY, 1981) aliada à
sociolinguística (WEINREICH, LABOV e HERZOG, 2009). Em Simões (2015), como no
espanhol, os objetos nulos estariam altamente restringidos (CAMPOS, 1986; GROPPI, 1997),
partimos da hipótese de que a elipse do objeto nessas variedades ocorreria apenas com
antecedentes [determinados; específicos]. Contudo, encontramos essa omissão também com
antecedentes [+determinados; +/específicos] e [+/animados], contrariando parcialmente essa
hipótese, e em contextos que favorecem esse fenômeno em algumas variedades de espanhol
(LANDA, 1993) e no português brasileiro (DUARTE, 1986). Em Simões (2010), observamos a
manifestação da instrução formal em português na gramática não nativa, bem como evidências de
reestruturação (LICERAS, 1996) e da natureza da permeabilidade. Considerandose esses estudos,
em uma próxima etapa de continuidade dessas pesquisas, pretendemos realizar uma investigação
quantitativa sobre o português brasileiro e comparar as possibilidades desta língua e do espanhol
com as da gramática não nativa em um novo estudo de aquisição/aprendizagem.
Abstract
Descrição
IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016
Palavras-chave
Descrição linguística, Aprendizagem do espanhol