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Dramaturgia de Fronteira: Táticas de arte-ação no contato entre arquivos, corpos e territórios

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Dissertação de mestrado (13.66Mb)
Ata de defesa (15.96Kb)
Vídeo (906.4Mb)
Date
2017-04
Author
Macedo, André de Souza
Metadata
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Abstract
Este trabalho documenta o processo teórico-prático de uma pesquisa que tende ao marginal e ao desviante na construção epistemológica e artística. Para tanto, estabelecemos como objeto desta análise o percurso da criação poética denominada dramaturgia de fronteira, a qual nasce da aproximação do texto teatral El Acompañamiento (Gorostiza, 1981), com a Tríplice Fronteira. No caminho, buscamos mesclar nossas referências, textos e corpos com a paisagem que compõe o cotidiano e o imaginário deste território, com vistas à prática transcultural e descolonizadora. Observamos o texto teatral em sua relação com a paisagem local, onde estabelecemos uma série de sentidos a partir da memória do espectador. Ou seja, incluímos o espectador desde a produção artística para que vivenciasse posições novas no circuito de recepção. Através da potencialidade da performance nos aproximamos dos transeuntes da região para ouvir e registrar seus relatos, memórias e experiências acerca de seus sonhos (no plano íntimo), para transmití-los – no coletivo. Nossa operação foi a de incluirmos suas vozes (arquivo) na (re)escrita da dramaturgia, num processo de colaboração e intermidialidade entre os diferentes arquivos/textos como renovação das metáforas que circulam na memória cultural desta paisagem. O corpo surge nesta criação, como uma pulsação que nos lembra da ética e da política que o contato humano e cultural requerem. Esta dramaturgia, que é um ato performático, inclui as vozes e os corpos no cotidiano da paisagem como texto, mostrando uma alternativa de resistência estética de descolonização dos sentires e dos saberes. Neste sentido assinalamos a etnoperformance como um método de pesquisa e a dramaturgia de fronteira como um espaço aberto a liminaridade entre arquivos e repertórios que se tocam e dançam, estabelecendo um espaço entre a estrutura e o caos, o controle e o descontrole, nos (des)limites do nacional, da ficção e do real, da vida e da arte. Esta dramaturgia é o resultado do cruzamento das bordas que separam as artes e uma prática provocada pelo atravessar as fronteiras, em relação ao território enquanto um corpo e dos corpos enquanto territórios a serem conquistados.
 
Este trabajo documenta el proceso práctico-teórico de una investigación que tiende a lo marginal y a lo desviante en la construcción epistemológica y artística. Por lo tanto, establecemos como objeto de este análisis el percurso de la creación poética denominada dramaturgia de frontera, la cual nace de la aproximación del texto teatral El Acompañamiento (Gorostiza, 1981), con la Triple Frontera. En el camino, buscamos mezclar nuestras referencias, textos y cuerpos con el paisaje que compone lo cotidiano y lo imaginario de este territorio, con vistas a la práctica transcultural y descolonizadora. Observamos el texto teatral en su relación con el paisaje local, donde establecemos una serie de sentidos a partir de la memoria del espectador. Es decir, incluimos al espectador desde la producción artística para que experimente posiciones nuevas en el circuito de recepción. A través de la potencialidad de la performance nos aproximamos a los transeúntes de la región para oír e registrar sus relatos, memorias y experiencias acerca de sus sueños (desde un plano íntimo) y transmitirlas – en colectivo. Nuestra operación fue la de incluir sus voces (archivos) en la (re)escrita de la dramaturgia, en un proceso de colaboración e intermedialidad entre los diferentes archivos/textos como renovación de las metáforas que circulan en la memoria cultural de este paisaje. El cuerpo surge en esta creación, como una pulsación que nos recuerda la ética y la política que el contacto humano y cultural requieren. Esta dramaturgia, que es un acto performático, incluye las voces y los cuerpos en el cotidiano del paisaje como texto, mostrándo una alternativa de resistencia estética de descolonización de los sentires y de los saberes. En este sentido señalamos a la etnoperformance funcionando como un método de investigación y a la dramaturgia de frontera como un espacio abierto a la liminariedad entre los archivos y el repertorio que se tocan y danzan, estableciendo un espacio entre la estructura y el caos, el control y el descontrol, en los des-límites de lo nacional, de la ficción y lo real, de la vida y del arte. Esta dramaturgia es el resultado del cruzamiento de los bordes que separan a las artes y de la acción de atravesar las fronteras, en relación al territorio en cuanto un cuerpo y de los cuerpos en cuanto territorios a ser conquistados.
 
URI
http://dspace.unila.edu.br/123456789/1954
Collections
  • IELA - Dissertação

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