TCC - Ciências Biológicas - Ecologia e Biodiversidade
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ILACVN - Centro Interdisciplinar de Ciências da Vida - Bacharelado em Ciências Biológicas
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Navegando TCC - Ciências Biológicas - Ecologia e Biodiversidade por Assunto "Ambientes lóticos"
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Item A dinâmica de metacomunidades de macroalgas de riachos na bacia hidrográfica do Paraná III(2015) Tavares, Diego Alberto; Peres, Cleto Kaveski; Garey, Michel VarajãoMacroalgas são consideradas importantes produtores primários de riachos. O estudo sobre a dinâmica dessas comunidades no tempo e espaço são importantes para o conhecimento sobre o grupo, bem como para estabelecer estratégias para a sua conservação. Apesar de muitos trabalhos sobre aspectos ecológicos destas algas terem sido desenvolvidos no mundo todo, muitas perguntas ainda permanecem não respondidas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi estudar as macroalgas de riachos, através das perspectivas da teoria de metacomunidades. Assim foi avaliada a importância relativa de fatores ambientais e espaciais na dinâmica destas metacomunidades de macroalgas de riachos. Adicionalmente, foi analisada a dinâmica das metacomunidades de cada grupo taxonômico de macroalgas (Chlorophyta, Cyanobacteria, Ochrophyta e Rhodophyta) avaliando a influência das variáveis físicas, químicas e estruturais dos riachos e a sua variação espacial. O trabalho foi desenvolvido em 52 riachos localizados na Bacia Hidrográfica do Paraná III com as coletas sendo realizadas através da técnica da transeção. Foram consideradas dez variáveis ambientais que se consideram importantes para macroalgas de riachos. A análise foi desenvolvida no software R utilizando um conjunto de técnicas baseadas na Análises de Redundância Parcial (pRDA). Os resultados mostraram o papel de cada conjunto de preditores na explicação da variação das macroalgas em geral e de cada grupo especificamente. A metacomunidade de macroalgas na região foi significativamente explicada pelos fatores ambientais (sombreamento e condutividade) e espaciais, tendo sua dinâmica explicada pela triagem de espécies e efeito de massa. Entre os grupos taxonômicos estudados, somente a metacomunidade de Chlorophyta pode ser explicada pelos fatores ambientais (sombreamento, sólidos totais dissolvidos e substrato estável) e espaciais, no qual a triagem de espécies é o modelo da teoria de metacomunidades que melhor explica a variação na composição destas macroalgas na Bacia Hidrográfica do Paraná IIIItem Flora de Macroalgas de riachos da bachia hidrográfica do Rio Parnaíba (PI/MA), Brasil(2018) Auricchio, Marina Ramos; Peres, Cleto KaveskiO presente trabalho teve como objetivo contribuir com o conhecimento da flora de macroalgas de riachos da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba por meio de um levantamento taxonômico abrangendo os Estados do Maranhão e Piauí. Para tanto, foram amostrados 22 segmentos de riachos nas sub-bacias do Médio e Baixo Parnaíba. A coleta das amostras de macroalgas foi conduzida de acordo com a técnica da transeção e conjuntamente foram tomadas medidas das principais variáveis ambientais. Os espécimes foram armazenados em formaldeído 4% e levados ao laboratório, onde foram identificados no menor nível taxonômico possível. No total, foram identificados 43 táxons de macroalgas pertencentes a cinco divisões, nas quais Chlorophyta e Cyanophyta foram as divisões melhores representadas. Para todos os táxons foram apresentadas informações taxonômicas, descrições, localização com coordenadas geográficas, características ambientais do local de coleta, comentários taxonômicos (quando necessários) e suas respectivas fotomicrografias. As divisões mais representativas neste estudo foram Chlorophyta (39,6% dos táxons amostrados) e Cyanophyta (23,2%). Do total de táxons amostrados, 42 deles consistem em novos registros para a Bacia Hidrográfica do Parnaíba, 28 para o Nordeste, enquanto que três são novos registros para o Brasil. Conjuntamente, duas espécies dentre as amostradas são potencialmente espécies novas. Os resultados obtidos por este levantamento taxonômico foram de grande contribuição para a diminuição dos déficits de conservação da biodiversidade, o Déficit Linneano, e principalmente, o Déficit Wallaceano