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Navegando UNILA | EDUNILA por Assunto "Cinema"
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Item Cinelatino: imagens da América Latina a serem decifradas(EDUNILA, 2020) Name, Leo (Org.); Spyer, Tereza (Org.)inelatino – Imagens da América Latina a Serem Decifradas recolhe reflexões sobre o pluralismo do cinema latino-americano e caribenho, por meio da análise de 14 filmes. Os quatro takes (sessões temáticas) que compõem o volume são o resultado de artigos desenvolvidos por debatedoras e debatedores que participaram de mostras e ciclos de cinema latino-americano e caribenho que aconteceram entre 2012 e 2017, na cidade de Foz do Iguaçu/Brasil, através do projeto de extensão Cinelatino: Imagens da América Latina a Serem Decifradas, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Neste marco, os discursos sobre violência e direitos humanos; arquitetura e cidade; gênero, poder, identidade, e cotidiano, política e sobrevivência se transformam em espaços através dos quais são discutidas questões contemporâneas e insurgentes. Esta obra coletiva contribui à visibilidade do cinema latino-americano e caribenho e ao autoconhecimento da região, partindo da ideia de olhar para as produções em sua diversidade e em sua capacidade de encarar as diferenças através do Outro.Item Trânsitos e subjetividades latino-americanas no cinema(EDUNILA, 2020) Fonseca, Eduardo Dias (Org.); Ramalho, Fábio Allan Mendes (Org.)Trânsitos e Subjetividades Latino-Americanas no Cinema surge do desejo de delinear algumas linhas de força em torno de inquietações que marcam nossa atuação como pesquisadores do campo do cinema e do audiovisual na Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Responde, portanto, não à pretensão de um panorama da produção da área em nosso contexto institucional, mas ao estabelecimento de alguns diálogos possíveis em torno de questões que nos interessam e interpelam especialmente. Do esforço de traçar pontos de articulação entre pesquisas gestadas em diferentes contextos territoriais, institucionais e mesmo a partir das distintas subjetividades implicadas em propostas de escrita, surge uma série de eixos tais como a memória e o passado; os marcadores de gênero e raça como dispositivos imagéticos e críticos; os entrecruzamentos entre o cinema e outras artes, tais como a literatura e a música; a alteridade e as dinâmicas relacionais intersubjetivas que se estabelecem entre sujeitos políticos e comunidades diversas; os territórios, paisagens e geografias – existentes ou sonhadas – que desenham o subcontinente; a colonialidade e os deslocamentos políticos, espaciais e imaginários que fundam o exercício do olhar e da escuta a partir de posições latino-americanistas que são, elas mesmas, heterogêneas e em disputa. Entre as contribuições de docentes da UNILA, o volume inclui textos de Francieli Rebelatto, Ignacio del Valle Dávila e Virginia Osorio Flôres. Por sua vez, quanto aos autores e autoras convidadas que atuam em outras instituições e países como Brasil, Chile, Argentina e Colômbia, contamos com as contribuições de Andrea Molfetta, Andrea Salazar Vega, Ângela Prysthon, Cecilia Gil Mariño, Ceiça Ferreira, Cristian Vargas Paillahueque, Maria Fernanda Osorio Arias e Pablo Piedras. Temos consciência de que a publicação está longe de esgotar a diversidade de perspectivas sobre o cinema e o audiovisual que informam nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão na unila, e preferimos que seja assim. Como afirmamos na apresentação do livro, trata-se antes de mais nada de um começo de conversa; uma maneira de nos colocarmos em contato e em movimento. Não apenas reconhecemos a parcialidade do recorte, como também nos agrada constatar a impossibilidade de fazer corresponder os textos e seus respectivos autores a qualquer um desses eixos exclusivamente. Cada trabalho é por si só um ponto de convergência entre os elementos que elencamos acima, consistindo, portanto, em modos de formular respostas – parciais, contingentes – às tensões que atravessam nossa atuação na universidade, bem como o campo cinematográfico em sentido mais amplo. Isso significa dizer que o arranjo proposto aqui é, em certa medida, intercambiável. Convidamos os leitores e leitoras a retraçar conexões entre os capítulos, temas e propostas teórico-metodológicas que compõem o livro. Além de organizadores, somos responsáveis pela tradução para o português do capítulo que abre o volume, “História e Memória em Primeira Pessoa”, de autoria do pesquisador argentino Pablo Piedras. Publicado inicialmente na obra que resulta de sua pesquisa de doutorado, o texto aborda a produção argentina contemporânea que se agrupa sob a designação de “documentários subjetivos” e que, como tais, confrontam uma série de interrogantes estéticos, éticos e políticos em torno do passado recente do país. Trata-se de uma referência importante para a articulação do pensamento audiovisual centrado nas tensões históricas que atravessam o subcontinente e, de modo muito particular, o cone sul. Traduzi-lo foi uma maneira que encontramos de acionar o bilinguismo como potência de circulação e diálogo, inclusive em nossa instituição. O texto já circula bastante aqui, mas acreditamos que sua versão em português pode ampliar o acesso e, com isso, subsidiar debates que consideramos fundamentais. De fato, é o que desejamos com a proposição desse livro como um todo: que ele cumpra sua função de divulgação científica e de estímulo ao pensamento crítico.