Analisaremos a transposição fílmica da lenda do boto cor-de-rosa no longa-
metragem Ele, o boto, destacando as relações assimétricas de poder entre o popular e o
massivo. Discutiremos a interseccionalidade entre gênero, raça e classe social, associadas à
tropicalidade do Brasil, amplamente explorada neste filme. Abordaremos também, a partir da
noção de colonialidade, os estereótipos e preconceitos que são expostos nessa narrativa
fílmica em relação à mulher ribeirinha, assim como o seu embranquecimento para o cinema