III Encontro de Iniciação Científica da Unila “Pesquisa no século XXI: desafios e possibilidades”
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Item Desdobramentos do estruturalismo cepalino para a análise da economia paraguaia: exporações preliminares(2014-11-06) Barboza Alvarez, Larissa Carolina; Silva, Rodrigo Luiz Medeiros daSi bien desde 1940 el estructuralismo histórico cepalino integra en América Latina el conjunto de paradigmas más influyentes del análisis económico, el Paraguay aún no ha recibido un tratamiento histórico consistente relacionado a los ejes fundadores de esa corriente de pensamiento. Su condición de mediterraneidad es uno de los puntos de partida para analizar a la economía paraguaya, ya que al verse forzada a comercializar en primer lugar regionalmente, tales relaciones terminan influenciando directamente su evolución a lo largo del tiempo. La “herencia de las dos guerras”, (1864-1870) y (1932-35), significó al país un atraso en la agricultura que tardó entre 60 a 70 años para recuperar los niveles pre-1864, además de generar una súper concentración fundiaria que terminaría influenciando fuertemente su estructura económica. Una economía de “enclaves” dominada por el capital extranjero produjo una infraestructura deforme y sectorializada, que generó a su vez un mercado interno débil y fragmentado, bajos niveles de ocupación y de salarios reales, que terminaron por imposibilitar cualquier intento de industrialización. La ausencia de un “choque adverso” significativo en el Paraguay, en la década de 1930, acabaría determinando los rumbos del país. En estudios recientes acerca del Paraguay se habla de “deformación estructural” para reflejar el desarrollo económico del país mediante la seria influencia de sus economías vecinas. A esto, se debería agregar que el país sufre un “subdesarrollo súper-dependiente”, no sólo por su condición de periférico en el sistema económico mundial, sino porque además recibe las señales de los mercados mundiales mediante la intermediación de las economías adyacentes a su territorio. Agradecemos al Programa Institucional de Bolsas de Iniciación Científica de la Fundación Araucaria de Apoyo al Desarrollo Científico y Tecnológico del Paraná (PIBIC-FA) por la bolsa de Iniciación Científica concedida.Item Memória e autoritarismo: setores populares e a ditadura Stroessner no Paraguai (1954-1989)(2014-11-06) Pereira Júnior, Paulo Alves; Silva, Paulo Renato daA historiografia sobre os modos de resistência às ditaduras cívico-militares na América Latina destaca, majoritariamente, os grupos “intelectualizados” da sociedade (estudantes, intelectuais, jornalistas, escritores, artistas) e os trabalhadores urbano-industriais, organizados em sindicatos e partidos políticos. Ademais, muitos intelectuais marxistas que estudam esses governos autoritários priorizam como sujeitos históricos o proletariado. Dessa forma, como explicar o caso de resistência à ditadura existente em um país agrário-exportador como o Paraguai? Nesse caso, o conceito de proletariado se manifesta insuficiente, pois não conseguiria explicar as ações de parcelas expressivas de certos grupos sociais. Para isso, utilizaremos o conceito de setores populares. Luis Alberto Romero, em seu livro Sectores Populares, Cultura y Política: Buenos Aires en la entreguerra (1995), escrito em conjunto com Leandro Gutiérrez, desenvolve o conceito de setores populares, ao pensar na constituição dos trabalhadores para além do processo produtivo urbano-industrial e se voltando para os sujeitos e grupos que não estejam, necessariamente, inseridos neste processo produtivo (as mulheres, os idosos, as crianças, os camponeses, os indígenas, dentre outros). É importante frisar que o conceito de setores populares não exclui os trabalhadores urbano-industriais, mas procura pensar suas ações para além do processo produtivo. Além disso, na grande maioria dos estudos, as resistências cotidianas dos setores populares são “silenciadas” pelos autores, que dão prioridade aos grupos armados e às oposições político-partidárias. Para esses autores, a população paraguaia se calou diante do medo e da repressão, paralisando-se politicamente frente ao autoritarismo estatal. Assim, o presente trabalho apresenta a seguinte problemática: os setores populares foram desarticulados politicamente durante o período stronista? A partir das produções bibliográficas da década de 1980 até a de 2010 e dos tomos III e V do Informe Final da Comissão de Verdade e Justiça no Paraguai (2008), pretendemos apresentar perspectivas a essa problemática, identificando como esses textos representam a atuação política dos setores populares. Os estudos sobre o governo stronista, apesar de evidenciarem as oposições e resistências de distintos grupos sociais, reproduzem a imagem de uma população passiva, desmobilizada e apolítica. Entretanto, os livros de René Horst (2008) e de Alfredo Bocia Paz, Myrian González e Rosa Palau (1994), juntamente com os tomos do Informe Final da CVJ, representam os setores populares como um grupo politicamente ativo, que se mobilizaram e utilizaram táticas para criticarem o sistema autoritário e repressivo do governo. Como referenciais teórico-metodológicos, utilizaremos, além do conceito de setores populares, definições de memória, resistência, práticas cotidianas, representações e “silenciamento”. Agradecemos ao Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PROBIC) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana pela bolsa concedida.Item Qualidade de vida dos discentes do ILAESP da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)(2014-11-07) Cabrera Collar, Derlis Albino; Benito, Gladys Amélia Velez; Sibim, Alessandra CristianeSegundo o Whoqol Group, 1994 a qualidade de vida pode ser definida como a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. O objetivo principal desta pesquisa é avaliar a qualidade de vida dos alunos do Instituto Latino Americano de Economia, Sociedade e Política (ILAESP) especificamente matriculados no período 2013. Conhecendo a população de estudo calculamos o tamanho amostral para estimadores de proporção, considerando 95% de confiança. Sorteou-se aleatoriamente os alunos vinculados ao ILAESP e aplicou-se um questionário readequado do Whoqol-bref de 1994 para coletar os dados, o mesmo ainda permitiu traçar um perfil socioeconômico e demográfico dos alunos. Com relação aos aspectos éticos todas as diretrizes e normas da Resolução no 466/12 foram contempladas assegurando a confidencialidade de todas as informações. Todos os entrevistados assinaram TCLE concordando com sua participação. Os dados foram analisados utilizando o programa Epi-info7. Concluímos que os mais satisfeitos com a qualidade de vida são os colombianos, seguidos dos chilenos e argentinos. Os venezuelanos apontaram ter a menor média de qualidade de vida. Avaliamos também que paraguaios possuem altos níveis de satisfação na realização de tarefas, argentinos estão satisfeitos com seu sono e insatisfeitos com sua capacidade de locomoção. Equatorianos, salvadorenhos e peruanos estão satisfeitos com suas capacidades de locomoção, mas insatisfeitos com o sono e energia no dia a dia. Venezuelanos, bolivianos, brasileiros e colombianos são os que mais necessitam de tratamento médico, o que influência negativamente no desempenho das atividades do dia a dia e trabalho. Chilenos, brasileiros, colombianos e venezuelanos estão satisfeitos com a vida em termos de significado. Uruguaios, equatorianos, salvadorenhos, paraguaios e especialmente bolivianos possuem as maiores auto-estimas. Argentinos e chilenos aproveitam a vida e possuem elevada auto-estima. Peruanos, equatorianos, brasileiros e colombianos estão satisfeitos com o apoio que recebem dos amigos e com exceção dos colombianos, apresentam menores satisfações com suas vidas sexuais. Uruguaios, venezuelanos e principalmente bolivianos apresentam as menores satisfações em suas relações pessoas com amigos e familiares. Paraguaios e salvadorenhos apresentam as maiores satisfações com suas vidas sexuais. Com esta pesquisa pode-se concluir que existe uma necessidade de se estudar em maior profundidade cada uma das concepções do que defina a qualidade de vida para os estudantes, abrindo-se temas de debate que serão fundamentais para toda comunidades acadêmica, contribuindo para o planejamento de ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida dos discentes, apontando as limitações físicas, psicológicas, o nível de independência, as relações sociais, o meio ambiente e a espiritualidade. Agradecemos ao Probic da Unila pela bolsa de iniciação científica concedidaItem Qualidade de vida dos discentes do ILATIT da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA): estudo preliminar(2014-11-07) Hertzog, Kimberlly Grignet; Benito, Gladys Amélia Velez; Sibim, Alessandra CristianeA Organização Mundial da Saúde define a qualidade de vida como a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. São uma ampla variedade de conceitos que são afetados de maneira complexa pela saúde física, estado psicológico, crenças pessoais, relações nos aspectos sociais e a sua relação com as características gerais do seu meio ambiente. O objetivo desta pesquisa é avaliar a qualidade de vida dos discentes da UNILA matriculados no período de 2013 especificamente pertencentes ao Instituto Latino-Americano de Tecnologia Infraestrutura e Território (ILATIT). Conhecendo a população de estudo, calculou-se o tamanho amostral para estimadores de proporção, considerando 95% de confiança. Os alunos foram sorteados aleatoriamente e a estes foram aplicados dois instrumentos para a coleta de dados, em um primeiro momento foi aplicado um questionário que permitiu traçar um perfil socioeconômico e demográfico, e em seguida os discentes vinculados ao ILATIT responderam às questões que são apontadas pra medir a qualidade de vida, conforme ao questionário readequado Whoqol-bref de 1994. Com relação aos aspectos éticos todas as diretrizes e normas da Resolução no 466/12 foram contempladas assegurando a confidencialidade de todas as informações. Dos 137 estudantes entrevistados 30,66% são do sexo feminino e 69,34% são do sexo masculino. A média das idades é de 23 anos. Questionados sobre a percepção de sua qualidade de vida 54.02% avaliam como boa, 6.57% como ruim e 39.42% nem ruim e nem boa. Quanto à nacionalidade 30,66% são Brasileiros, 31,39% são Paraguaios, 7,30% são Uruguaios os demais provêm dos outros países da América Latina. Avaliou-se se há relação destas variáveis com aspectos que definem a qualidade de vida dos acadêmicos do instituto estudado. A diversidade de nacionalidades, atrelado à faixa etária e a sua formação escolar nos aponta a complexidade e diversificação quanto à concepção do que seja a qualidade de vida para estes estudantes. Com relação à satisfação com a saúde, os chilenos são os mais satisfeitos seguidos dos paraguaios. Os mais insatisfeitos com a sua saúde são os colombianos, em relação às outras nacionalidades. A partir desta pesquisa realizada, contribuiremos com o delineamento de diretrizes por parte dos diversos setores da UNILA de forma a melhorar a convivência e o rendimento escolar dos discentes nos cursos que vêm desenvolvendo. Acredita-se também que a pesquisa abrirá um leque amplo de temas a serem pesquisados com as comunidades discentes de outras universidades a fim de conhecer diversos aspectos que possam influenciar na qualidade de vida dos estudantes. Agradecemos ao Probic da Unila pela bolsa de iniciação científica concedida.