PPGHIS - Programa de Pós-Graduação História
URI Permanente desta comunidade
Navegar
Navegando PPGHIS - Programa de Pós-Graduação História por Assunto "Favela"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Racismo territorial: uma história do tempo presente das favelas brasileiras (1974-2022).(2024) Jardim, José Antonio CamposO objetivo principal desta pesquisa consiste na investigação do fenômeno do racismo territorial na contemporaneidade das favelas brasileiras, refletindo sobre minha trajetória pessoal e a construção do eu pesquisador, um favelado pesquisador, e destacando um estudo de caso na favela do Parolin, em Curitiba (Paraná). Seu escopo consiste em investigar as representações sobre essas comunidades no período de 1974 a 2022, e compreender uma ambivalência entre as representações negativas “de fora”, em textos, imagens e fragmentos feitos pela branquitude, e as “de dentro”, em obras e passagens que expressam a experiência e o pensamento histórico produzidos pela favela, que denunciam o racismo territorial e/ou procuram revalorizar suas experiências e saberes. Analisando essa contradição aparente entre as imagens negativas das favelas e aquelas representativas do empoderamento das comunidades. Como as experiências e saberes produzidos nas favelas contribuem para uma apreensão crítica da realidade desses espaços, promovendo tanto a inclusão social como a valorização da diversidade cultural? Do ponto de vista metodológico, além da preocupação com a análise crítica e os princípios interpretativos da psicologia social, essa pesquisa dialoga com o campo da história social. No sentido de analisar fontes documentais que representam a favela e no objetivo de investigar os sujeitos históricos subalternizados, ou periféricos, procurando reconhecer e destacar suas agências no tempo e no espaço. Não obstante, essa investigação pretende ir além desses referenciais teóricos, aproximando-se de um pensamento social preto que estabelece uma guinada epistemológica: a favela e as/os faveladas/os como sujeitos de discurso, pesquisa e análise; e não mais como objetos de pesquisa ou ratos de laboratório.